O sol do final da tarde queimava o pátio quase vazio da faculdade, criando sombras alongadas que pareciam engolir tudo ao redor. Antônio estava sentado no muro baixo que delimitava o estacionamento, as pernas estendidas, o corpo relaxado como sempre. Ele observava o horizonte, os olhos semicerrados sob o calor intenso, a expressão despreocupada de quem não devia nada a ninguém.
Então Jorge apareceu.
Antônio percebeu a aproximação antes mesmo de levantar os olhos. Os passos eram firmes, o som dos sapatos batendo seco contra o concreto. O tipo de andar de quem tinha uma missão, mas não queria anunciá-la. Quando olhou para cima, Jorge já estava parado a poucos metros dele.
— Perdeu alguma coisa, professor? — murmurou Antônio, um sorriso torto nos lábios.
Jorge não respondeu de imediato. O homem estava sério, o olhar firme, mas havia algo mais ali: raiva contida, ciúme mal disfarçado. Por dentro, ele queimava, mas a voz saiu controlada, bem grave, quase fria.
— Espero que esteja recuperado de ontem. — disse Jorge, direto, sem rodeios.
O sorriso de Antônio diminuiu um pouco, mas ele manteve a pose.
— Do que você tá falando?
Jorge deu mais um passo à frente, encurtando a distância. O calor parecia pesar no ar entre os dois, mas ele não se importava. Tirou o celular do bolso devagar, o gesto calculado, e ergueu o aparelho apenas o suficiente para que Antônio o visse.
— Eu estava lá, Antônio. No banheiro.
Antônio franziu o cenho por um segundo, a máscara de despreocupação vacilando imperceptivelmente. O celular brilhou sob a luz do sol, a tela preta como um espelho.
— Eu vi tudo. — continuou Jorge, o tom mais baixo agora, quase um sussurro. — E filmei.
Antônio ficou em silêncio. Não havia sinal de desespero, não havia nenhuma explosão de raiva — ele não era esse tipo de pessoa. Mas a respiração dele ficou mais lenta, e os olhos, que antes eram uma poça de tédio e insolência, se afiaram. Jorge percebeu. Por trás da pose, o garoto estava calculando as consequências.
— Você tem certeza disso? — Antônio perguntou, a voz ainda carregada de arrogância, mas mais cuidadosa agora.
— Absoluta. — respondeu Jorge, sem piscar. Ele deslizou o celular de volta para o bolso do paletó, deixando a promessa no ar. — Imagino o escândalo que isso causaria, não? O aluno prodígio, flagrado... naquela posição.
Antônio finalmente sorriu de novo, mas era um sorriso mais tenso, mais forçado. Ele sabia que Jorge tinha razão. A faculdade inteira, os grupos de WhatsApp, a reitoria — todos veriam. A imagem dele, tão cuidadosamente construída, desabaria como um castelo de cartas.
— E o que você quer, Jorge? — perguntou ele, finalmente, soltando a pergunta com uma falsa indiferença.
Jorge se inclinou ligeiramente, a sombra de um sorriso surgindo no canto dos lábios. O olhar dele era calculado, frio, mas havia um brilho perigoso ali, algo que queimava por trás do controle.
— Você vem pra minha casa hoje.
Antônio arqueou uma sobrancelha, fingindo surpresa.
— Pra sua casa? É isso?
— Exatamente. — Jorge se afastou um passo, ajustando a camisa com calma. A voz continuava grave, mas a raiva e o ciúme ainda estavam ali, queimando como brasas. — Quero você lá hoje à tarde. E não me faça esperar, Antônio. Você sabe o que pode acontecer se me decepcionar.
O silêncio que seguiu foi denso. Antônio encarou Jorge por um momento longo demais, os olhos tentando medir o homem à sua frente. Pela primeira vez, ele percebeu algo em Jorge que não esperava encontrar: fome. Uma fome perigosa, sombria, de quem já tinha decidido o que queria.
Finalmente, Antônio riu. Foi um som curto, quase nervoso, mas ele se levantou do muro, os músculos do peito se contraindo sob a camiseta preta. Ajustou a mochila no ombro e olhou para Jorge, a máscara de insolência voltando ao lugar.
— Tá bom, professor. — respondeu, o sorriso provocativo retornando. — Pode deixar.
— Não é uma escolha, Antônio. — Jorge rebateu, o tom seco, definitivo. Tirou do bolso um pedaço de papel que continha o endereço e um número de celular, deu as costas e começou a se afastar, deixando o garoto ali, parado sob o sol escaldante.
Antônio o observou ir, o sorriso diminuindo aos poucos. Ele sentiu um arrepio percorrer a espinha, algo entre ansiedade e excitação. Jorge não era como os outros. O professor sabia o que queria, e Antônio tinha acabado de perceber que aquele homem não pararia até conseguir.
— Desgraçado... — murmurou ele, para si mesmo, enquanto saía em direção ao estacionamento.
***
Antônio parou em frente à casa de Jorge. O sol começava a se esconder, mas o calor ainda pairava no ar, denso e abafado. Ele tirou o celular do bolso e digitou rápido, os dedos firmes contra a tela.
— "Cheguei."
Quase instantaneamente, a resposta apareceu:
— "A porta está aberta. Entre."
Antônio riu baixo, balançando a cabeça. Cadela maldita. Jogou o celular no bolso da calça e empurrou o portão devagar. A casa era grande, elegante demais para alguém como Jorge, mas algo ali parecia fora de lugar. Ele subiu os degraus da entrada e abriu a porta, que se moveu sem resistência.
— Já tô aqui. — murmurou baixo, para ninguém ouvir além de si mesmo.
O corredor estava silencioso, com aquele cheiro de casa limpa misturado ao leve aroma de uísque. Ele caminhou com calma, os sapatos pesados sobre o piso, até que chegou à sala e parou.
A cena o pegou desprevenido.
Jorge estava sentado no sofá, as pernas abertas, o corpo relaxado, vestindo apenas uma cueca branca.
O tecido fino não escondia nada. O pau duro pressionava contra a malha, e o peito largo, coberto por uma fina camada de pelos, subia e descia devagar, como se o homem não tivesse pressa. Os músculos dos ombros e das coxas saltavam sob a pele clara, fortes e definidos. O professor estava um espetáculo.
Antônio arqueou uma sobrancelha, mas manteve o tom insolente, como sempre.
— Tá confortável aí, professor?
Jorge não respondeu de imediato. Ele ergueu os olhos, analisando Antônio dos pés à cabeça. A respiração dele era lenta, mas os olhos queimavam com algo diferente — algo perigoso.
— Tire a camisa.
A voz de Jorge soou firme, sem espaço para recusa. Antônio franziu o cenho, surpreso por um segundo, mas o sorriso voltou rápido. Com um movimento preciso, puxou a camiseta preta por cima da cabeça e a jogou de lado. O torso bronzeado e definido brilhou sob a luz suave da sala, cada músculo rígido, cada detalhe como se tivesse sido moldado para pecar.
— Tá bom assim? — Antônio provocou, o peito inflando enquanto cruzava os braços.
— Você sabe por que está aqui. — Jorge respondeu, inclinando-se para frente. A cueca esticada contra o pau duro denunciava o desejo que o homem nem tentava esconder. — Vamos resolver logo isto.
Antônio riu, um som rouco, quase divertido.
— Você é cheio de surpresas, hein, Jorge?
— Cala a boca e vem logo. — A voz saiu mais grave, quase um rosnado.
Antônio não precisou de outro convite. Em dois passos, estava em frente a Jorge. O professor inclinou-se para trás no sofá, os braços estendidos sobre o encosto, as coxas abertas em um convite que não precisava de palavras. A maldita cueca branca deixava tudo à mostra, o membro pulsando sob o tecido.
— Tira essa porra. — murmurou Antônio, os dedos já puxando a cintura da cueca.
Jorge obedeceu sem hesitar. Ele ergueu os quadris e deixou que Antônio arrancasse a peça com um puxão firme. O pau grosso saltou, duro e brilhando com o pré-gozo. Em seguida rolou no sofá e assumiu a posição como a cadela que era, mas sem tirar os olhos de Antônio. O garotão olhou para ele por um segundo, mordendo o lábio de leve, e então abriu o zíper da própria calça.
O pau do garoto pulou para fora, rígido, latejando. Uma máquina.
Jorge sorriu, os olhos fixos nele.
— Agora enfia tudo. Me estoura. Quero sentir isso amanhã.
Antônio inclinou o rosto, o sorriso predador se alargando.
— Então aguenta, professor.
Antônio segurou firme nos quadris largos de Jorge, os dedos grandes afundando na carne macia, marcando a pele branca. O garoto alinhou o pau grosso e pulsante contra o buraco contraído do homem à sua frente, a glande quente pressionando devagar, testando a entrada como um predador saboreando a presa.
— Vai logo. — rosnou Jorge, olhando para trás por cima do ombro, os olhos semicerrados, o suor já escorrendo pela têmpora. — Me estoura de uma vez.
Antônio não precisou de outro comando. Com um movimento seco e brutal, ele empurrou tudo de uma vez, a glande abrindo caminho enquanto a carne quente e apertada de Jorge se rendia ao pau grosso. O som foi abafado, um gemido rouco vindo do fundo da garganta do professor, acompanhado pelo impacto surdo do quadril de Antônio batendo contra as nádegas expostas.
A dor misturou-se ao prazer em uma onda quente que subiu pelo corpo de Jorge. As mãos dele se cravaram no couro do sofá, os dedos abertos, buscando algo para segurar enquanto o pau do garoto o preenchia por completo. Era demais. Era o que ele queria.
O pau de Antônio era rígido como ferro, grosso o suficiente para forçar o caminho com violência, esticando-o até o limite, as veias latejando contra as paredes quentes e apertadas do buraco. Jorge arqueou as costas, um grunhido baixo escapando entre os dentes cerrados, a pele das coxas tremendo com o impacto.
— Caralho... — murmurou Antônio entre dentes, a voz grave e arrastada. Ele olhou para baixo, os olhos fixos onde seu pau havia desaparecido por completo. A visão era suja e perfeita: Jorge, arreganhado, engolindo cada centímetro dele como se tivesse nascido para aquilo.
A carne de Jorge pulsava em volta do pau do garoto, apertando-o em espasmos involuntários, como se tentasse expulsá-lo e segurá-lo ao mesmo tempo. Antônio sentiu o próprio pau vibrar, as contrações sugando-o mais fundo, até que os quadris dele bateram novamente com força contra as nádegas de Jorge, arrancando outro grunhido abafado do professor.
— Mais forte, porra. — rosnou Jorge, os dentes cerrados, a voz quebrada pela tensão. — Me fode direito.
Antônio obedeceu sem hesitar. Segurou os quadris de Jorge ainda mais forte, os dedos deixando marcas vermelhas na pele clara, e começou a socar com violência. Cada estocada afundava mais fundo, os quadris batendo contra ele com estalos molhados, o som ecoando pela sala abafada.
O buraco de Jorge se contraía a cada investida, apertando o pau do garoto como uma viseira quente, arrancando dele grunhidos graves e roucos. Antônio inclinou-se para frente, o peito suado colando-se às costas largas de Jorge, o calor dos dois corpos misturando-se enquanto ele continuava a socar com a intensidade de uma máquina.
— Isso... porra, é isso! — Jorge gemeu, as unhas quase rasgando o couro do sofá, o corpo entregue às investidas brutais.
Antônio mordeu o lábio, os olhos fixos no ponto onde seu pau desaparecia dentro de Jorge, cada centímetro empurrando até o limite. O buraco do professor engolia tudo, como se estivesse faminto, exigindo mais a cada estocada.
— Tá gostando, cadela? É isso que você queria? — Antônio grunhiu entre as investidas, os movimentos rápidos e implacáveis.
— Cala a boca e me arrebenta! — Jorge gritou, a voz rouca e suada, o rosto pressionado contra o encosto do sofá.
O garoto aumentou o ritmo, o som dos corpos se chocando agora um ritmo frenético, quase desesperado. Jorge sentia cada centímetro entrando e saindo com força, cada impacto enviando ondas de prazer e dor que o atravessavam. As pernas dele tremiam, mas o corpo se abria mais a cada movimento, sugando Antônio até o fundo, como ele havia ordenado.
Ali, de joelhos sobre o sofá, os braços apoiados no encosto, olhou para trás, o rosto marcado pelo suor, o olhar firme, dominador, desafiador.
— Não me trata com cuidado, moleque. Me estoura.
Antônio riu, um som baixo e rouco, mas o sorriso desapareceu rápido. Os músculos do garoto ficaram ainda mais rígidos, os olhos escurecendo como se uma faísca tivesse acendido algo dentro dele.
Com um movimento bruto, ele empurrou tudo de uma vez, fundo, sem aviso. Jorge soltou um grunhido abafado, o corpo arqueando com a violência do impacto, mas ele não pediu para parar. As mãos dele cravaram ainda mais fundo no couro do sofá, os músculos das costas tensos, como se exigisse mais.
— Mais forte, Antônio. — rosnou Jorge, a voz grave e arrastada. — Me estoura, porra. Eu quero sentir isso amanhã.
O jovem obedeceu sem hesitar. O garoto começou a estocar como uma máquina, rápido e brutal, cada investida arrancando um som grave dos lábios de Jorge. O sofá rangia sob o peso dos dois, e o som dos corpos se chocando enchia o ambiente junto com o rosnar baixo de Antônio.
— É isso que você queria, não é? — grunhiu Antônio, sem parar. — Ser fodido até não aguentar mais. Então toma, professor. Abre esse rabo e cala a boca.
Um gemido rouco se ouviu vindo de Jorge, um sorriso torto no rosto mesmo enquanto os movimentos o rasgavam por dentro. Ele não perdeu o controle, mesmo naquela posição. Ele o tinha provocado. Ele o tinha feito obedecer.
Antônio continuou até o corpo inteiro estremecer, o pau pulsando forte enquanto ele sentia o gozo subir, pronto para jorrar. As mãos dele cravavam nos quadris de Jorge, segurando com força, mas o homem debaixo dele ainda não havia perdido o controle.
Jorge percebeu. Sentiu o ritmo mudar, os movimentos ficarem mais frenéticos, e olhou para trás, os olhos fixos nos do garoto. O rosto suado, mas a voz firme, afiada como um comando:
— Dentro. Quero tudo dentro, caralho. Enfia fundo e me preenche.
Antônio rosnou baixo, surpreso com a ordem, mas aquilo o incendiou ainda mais. Ele tentou se segurar, mas Jorge não deu tempo. O homem uniu os joelhos com força e então contraiu o buraco, apertando o pau grosso como uma armadilha.
— Isso... porra, assim. Me enche, vai. — Jorge sibilou, os dentes cerrados, a respiração quente e entrecortada.
O aperto firme fez Antônio perder qualquer controle que ainda tinha. Ele soltou um grunhido rouco, os dedos afundando ainda mais nos quadris de Jorge enquanto o pau explodia lá dentro, esporrando com força, jorrando até não sobrar mais nada. Cada pulsada era sugada, espremida, a contração o fazendo sentir como se estivesse sendo drenado até a última gota.
— Caralho... — Antônio murmurou, ofegante, quase trêmulo, o corpo colado ao de Jorge enquanto gozava até não conseguir mais se manter firme.
O garoto finalmente parou, o peito subindo e descendo rápido, as mãos ainda agarradas nos quadris de Jorge, como se tentasse se segurar em algo sólido. Mas Jorge não havia terminado.
Com um movimento lento e calculado, ele se apoiou no sofá, os braços fortes sustentando o peso do corpo. Então, sem pressa, usou as duas mãos para arreganhar as nádegas, abrindo o caminho que Antônio acabara de preencher. O buraco, ainda contraído e avermelhado, relaxou devagar sob o comando de Jorge, permitindo que a porra quente escorresse lentamente.
O esperma desceu em fios grossos, pingando entre as coxas de Jorge e escorrendo até o sofá, marcando o couro com gotas brancas.
— Olha só o que você fez, Antônio. — Jorge murmurou, o tom baixo, quase satisfeito, enquanto observava o garoto pelo canto dos olhos. — Me fodeu tão bem que mal consegui segurar.
Antônio encarou a cena com os olhos escuros, a respiração ainda pesada. O pau dele, mesmo sensível e pulsante, parecia responder novamente. O garoto passou a língua pelos lábios, como se não acreditasse no que via.
— Você é pior do que eu pensei. — murmurou ele, ajustando a calça com um movimento brusco.
Jorge, ainda com o corpo exposto, deslizou uma mão pelo próprio quadril, espalhando os resquícios do gozo, e virou-se para encarar Antônio. O rosto estava marcado pelo suor, mas os olhos ainda carregavam aquele brilho frio e dominador.
— E você ainda não viu nada. — respondeu Jorge, com um sorriso torto, a voz firme e controlada.
Houve silêncio por um instante, como se estivesse tentando processar o que havia acontecido. Finalmente, ele riu baixo, um som rouco e divertido, e pegou a mochila no chão.
— Cadela.
— Que você adorou foder. — retrucou o homem, os lábios curvando-se em um sorriso satisfeito.
Não houve negação da parte de Antônio. Com um último olhar, ele virou-se e saiu pela porta, os passos ecoando pela casa silenciosa. Jorge ficou ali, ainda exposto, os joelhos apoiados no sofá e o corpo brilhando sob a luz fraca da sala.
Por um momento, ele apenas respirou fundo, os olhos fixos nas gotas que escorriam lentamente entre suas coxas. Aquele garoto era bom, pensou ele, mas ainda havia muito o que ensinar.