A professora de piano XII

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Heterossexual
Contém 3040 palavras
Data: 24/01/2025 19:36:39

Nunca em meus piores pesadelos, eu poderia imaginar a cena que estava presenciando. Minha mãe estava ali, completamente paralisada, enquanto Gustavo agia sem nenhuma preocupação. Eu não conseguia respirar direito. A raiva e a mágoa subiam pela minha garganta como um veneno prestes a explodir. Vi Gustavo com aquele sorriso cínico no rosto, enquanto ele comentou.

— Eu não sei porque esse show todo, amigo. Sua mãe é uma senhora adulta, e veio buscar prazer e bem.. Apanhar um pouco. Eu só fiz o favor de sossegar o fogo dessa senhora.

— Cala a boca, Gustavo! Ah meu Deus... — Disse ali minha mãe, enquanto eu fui tomado pela raiva.

— Seu filho da puta! — E ali, tudo ficou vermelho. Não pensei duas vezes: parti para cima dele, pronto para arrancar aquele ar de superioridade à força.

Mas é claro que ele não estava sozinho. Dois brutamontes que eu só tinha visto de relance na mansão se colocaram entre nós, como dois muros de carne, prontos para impedir qualquer coisa. Minha mãe entrou no meio também, segurando meu braço com uma força que eu nunca achei que ela tivesse.

— Daniel, por favor! Não faz isso! — ela implorava, mas eu mal ouvia. — Se afasta, por favor!

— Por que esse cara?! — gritei, alternando o olhar entre ela e Gustavo. — Me diz, mãe! Me explica agora! Por que fazer isso com o Pai?

— Daniel, não é assim que vamos resolver algo. — Ela disse.

— Bom, eu vou entrar, tenho mais o que fazer. — Disse Gustavo, saindo e deixando seus seguranças para fora, para protege-lo.

— Volta aqui seu filho da puta. — Disse, cheio de raiva, se voltando para minha mãe em seguida. — E você, mãe. O que me diz?

Ela hesitou, tentando encontrar as palavras, mas eu sabia que qualquer coisa que ela dissesse não seria suficiente.

— Nós conversamos em casa, tá bom? Mas não... não fala nada pro seu pai. Ele não pode saber disso. Seria o fim de tudo.

Eu ri, uma risada amarga e incrédula. Não conseguia crer que minha mãe queria manter meu pai fora disso. Respondi:

— Não falar nada pro meu pai? Você tá de brincadeira, né? Ele vai saber de tudo. Sabe de uma coisa, mamãe? Você é uma traidora. Igualzinha à Daniela!

Ela arregalou os olhos, confusa.

— Daniela? Como assim? O que você quer dizer com isso?

— Nada, minha mãe. Vou ir falar pro meu pai. — Eu não ia falar. Nem tinha forças para explicar o que eu quis dizer.

— Pelo amor de Deus, Daniel. Se o Maurício ficar sabendo disso, eu não sei o que pode acontecer!

Dei de ombros com a súplica dela, e virei para ir embora. Ela só podia estar brincando, se acha que meu pai não iria saber. Antes de ir embora, balancei a cabeça e encarei Gustavo de novo.

— Você ainda vai pagar por isso.

Gustavo cruzou os braços e sorriu, como se nada daquilo o afetasse.

— É claro que vou, Daniel. Com mais do que você pode imaginar.

Eu queria pular em cima dele, mas me segurei. Não valia a pena. Dei as costas e saí da mansão, minha respiração pesada, as mãos tremendo.

No portão, quase trombei com Jordana. Ela estava chegando na mansão, e acabou me pegando indo embora. Enquanto eu estava de cara fechada, ela, estava com aquele olhar sério que sempre parecia estar tentando desvendar algo.

— Daniel? O que aconteceu? — perguntou, olhando para mim.

— O que aconteceu? — soltei uma risada nervosa. — Minha mãe. Gustavo. Eles... — Eu não conseguia nem terminar a frase, enquanto minha mãe passa por nós, sem falar nada, com seu carro para ir embora.

— O que tem os dois, Daniel? — Perguntou Jordana, que logo em seguida, entendeu tudo. Ela ficou boquiaberta, sem acreditar no que ouvia.

— Sua mãe e o Gustavo? Meu Deus...

Eu assenti e comecei a andar para longe. Ela me seguiu, insistindo.

— Meu Deus, Daniel. Me desculpe, em nome do meu meio-irmão, eu não sabia que ele seria capaz até disso.

— Eu vou acabar com ele, Jordana! — Disse a ela, cheio de raiva, que tratou de tentar me acalmar.

— Daniel, calma. Isso é terrível, mas... eu nunca vi sua mãe aqui nos dias em que estive na mansão. Isso é muito estranho...

Fomos parar num parque próximo. Me joguei num banco, sentindo meu peito pesado. Era como se todo o peso do mundo estivesse caindo sobre mim.

— No fim, todos me traem de alguma forma. — Minha voz saiu baixa, quase um sussurro. — O que eu faço da minha vida? Eu não sei mais o que fazer.

Jordana ficou desconfortável, desviando o olhar por um momento, mas colocou uma mão no meu ombro.

— Daniel, eu preciso te contar algo...

Olhei para ela, tentando entender o tom grave em sua voz.

— Eu estou aqui no Brasil por um motivo. Não vim só visitar meu irmão, nem mesmo vir atrás de você, nem a trabalho. Eu vim ajudar a expor e prender Gustavo.

— Prender Gustavo? — Minha cabeça girou. — Tá, mas, por que você prenderia seu meio-irmão? Você nem policial é.

— Não, mas estou trabalhando em conjunto com a polícia Europeia e Brasileira. Ele está envolvido em um esquema de sequestro e tráfico de mulheres pela Europa. E eu acho que ele quer fazer isso até mesmo com Daniela.

As palavras dela me atingiram como um soco. Meu estômago embrulhou, e eu não consegui reagir.

— Isso eu realmente não esperava. — Disse, completamente perplexo com a revelação. — Mas o que Daniela tem a ver com isso?

Jordana continuou, sua voz mais baixa:

— Ele tem uma cúmplice, uma mulher, mas eu ainda não sei quem é. Gustavo deixa seus negócios muito ocultos, na verdade ele herdou muito disso de nosso pai. Infelizmente ele cresceu muito próximo daquele monstro, e não quero que meu sobrinho Henrique passe por isso. — Ela continuou. — E tem mais, Daniel. Gustavo bate na própria esposa. Ele... ele...

Ela fez uma pausa longa, evitando meu olhar. Ela então soltou, de uma vez uma revelação que nem Daniela teve coragem de me dizer.

— Daniela queria parar de encontra-lo. Conversamos, eu disse para ela sair dessa vida. Ela se negou a ficar com ele, o por que, eu não sei. Acho que estava batendo arrependimento. Mas então Gustavo a pegou a força, e Daniela foi estuprada por ele e um argentino com quem Gustavo trabalha.

Meu coração parecia que ia explodir. Raiva, nojo, tristeza, confusão. Era como se tudo estivesse misturado dentro de mim, e eu não sabia o que sentir.

— Eu... — tentei dizer algo, mas as palavras não saíram.

— Eu sinto como se parte disso fosse culpa minha. Eu não soube enxergar Daniela. Eu podia ter cedido um pouco mais para ela. Eu sinto bem mais raiva desse maldito agora.

Jordana seguia olhando para o chão, pensativa. Eu resolvi levar as minhas mãos até as dela, mas ela desviou. Se levantou depois disso, então perguntei.

— Vem pra minha casa hoje? Preciso de uma companhia. Preciso de você.

— Daniel, você precisa processar isso tudo. Vai pra casa. Fica sozinho hoje. Eu também preciso pensar.

Ela saiu antes que eu pudesse responder, me deixando sozinho naquele banco, perdido em pensamentos.

No dia seguinte, ainda tentando colocar meus pensamentos em ordem, recebi uma ligação inesperada. Era da empresa onde eu trabalhava.

— Daniel, sinto muito, mas sua demissão foi aprovada. A decisão veio de cima, e não há muito o que possamos fazer.

Ouvir aquilo me atingiu como mais um golpe. Eu queria gritar, questionar, mas simplesmente desliguei. Minha mente estava tão confusa, tão saturada de tudo que havia acontecido, que nem consegui reagir. Decidi que precisava encarar tudo. Mas tinha uma pessoa que eu adoraria falar, antes de mais nada. Meu pai. Fui até a sua mansão, decidido a falar com meu ele. Quando cheguei, encontrei minha mãe no jardim, com malas ao lado.

— Daniel... — ela começou, mas eu levantei a mão, interrompendo-a.

— Escuta, mãe. Eu não vim pra te ver, e sequer quero falar com você.

— Filho, eu errei. Gustavo me manipulou...

— Eu não quero saber, mãe! Você é minha mãe. Algum dia eu vou perdoar você, mas agora... agora eu sinto nojo.

Minha mãe chorava copiosamente. Ela colocou suas malas no porta-malas, enquanto meu pai apareceu na porta nesse momento.

— Eascute, mulher. Depois você fala com ele, é melhor você ir. Agora.

Ela hesitou, mas pegou suas malas e entrou em seu carro, e saiu da mansão, sem olhar para trás.

— Não se preocupe com ela, Daniel. Sua mãe é uma mulher bem sucedida, é uma grande cardiologista, não passará nenhuma necessidade. Vem, filho. Entre, Daniel — meu pai disse, com uma calma assustadora.

Meu pai me convidou para segui-lo até seu escritório. Ele tentou não mostrar, mas estava bem mal por dentro. Porém, eu o senti um pouco feliz, e isso ficou nítido no que ele me disse á seguir.

— Pelo menos tudo isso serviu para nos unir. Você foi embora virar homem, e dificilmente vem pra cá. — No escritório, ele abriu uma garrafa de uísque.

— Quer um pouco? Ajuda a esquecer as mágoas.

— Não. Eu já bebi demais uísque a dois dias atrás, e eu acordei destruído.

Ele deu um gole antes de falar:

— Eu já soube pelos meus contatos meu filho. Fiquei sabendo que você perdeu o emprego, e também fiquei sabendo que foi por causa de Gustavo. Mas você não precisa se preocupar com dinheiro, você é meu herdeiro. Acho que já está mais do que pronto de começar a trabalhar com o seu pai.

— Eu vou pensar nisso, meu pai. Mas eu queria te falar sobre minha mãe, mas. — Meu pai então, me interrompeu, e me revelou que já soube de tudo:

— Sua mãe já me contou tudo. Não foi fácil ouvir, mas é isso. Sinceramente eu ainda estou pensando no que fazer meu filho. Mas já estou procurando os meus advogados, logo sairá o divórcio. Seu pai não quer ficar com fama de corno manso, não é? — Ele soltou uma gargalhada, logo tomando outro gole.

Assenti, sem saber o que dizer. Ele deu outro gole e murmurou:

— Mas o que eu posso garantir pra você meu filho, é que aquele bastardo não vai ficar sem uma lição. — Meu pai respondia, logo tomando outro gole. O tom de voz era sombrio. Nunca o vi assim.

Antes que eu pudesse perguntar o que ele queria dizer, o telefone dele tocou. Ele olhou para a tela e sorriu de lado.

— Justamente a ligação que eu estava esperando. Um momento.

Ele colocou no viva-voz, e era a voz do meu padrinho, que não escutava a muito tempo, que ecoou pelo escritório:

— Maurício, meu velho amigo Bastardo! Hahahahaha! Eu pensei que seria você o primeiro a botar chifres no casamento mas quem botou foi a patroa hein? Caralho. hahahaha!

— Pois é, Tércio. Até os melhores caem. Mas e então, viu minha mensagem?

— Pois é, eu te avisei que devia ter saido comigo pra farra nas minhas viagens pra São Paulo. Iamos comer muitas putas, mas você vive sendo certinho.

— Mas agora você sossegou o facho com aquela sua mulher gostosa que se casou. — Vi meu pai descontraído, virando mais um gole de vinho e me assustei com a frieza que ele encarava a situação.

— Pois é, meu consagrado. Mas ó! Eu li sim sua mensagem. Pode deixar que iremos entregar a encomenda essa semana ainda.

— Muito bom. — Respondeu meu pai.

— Gustavo deve ser corajoso ou burro. Aposto na segunda opção.

Meu pai riu, mas sua voz ficou mais fria:

— Ele tá brincando com fogo, meu amigo. Mas o cretino não sabe com quem se meteu, não é mesmo?

— É isso, porra! Hahahaha. — Respondeu meu padrinho, que logo mudou de assunto. — Cadê meu afilhado? Tá ai?

— Oi, Padrinho. — Respondi, com a voz meio cabisbaixa, e o velho respondia, com aquele ânimo e sarcasmo de sempre.

— Porra Daniel, que voz de bunda mole é essa? Vem pra Curitiba que aqui tem muitas putas pra mim te apresentar. Aproveita que vai ter casamento na família.

— Vou pensar, meu padrinho. Pai, preciso ir.

Meu pai seguia a conversa com meu padrinho, enquanto ia deixando a mansão. Pensei em dar uma força para meu pai, mas na verdade ele se mostrou ainda mais forte que eu. Eu deixei a mansão com a sensação de que algo estava prestes a acontecer. E eu não sabia se queria descobrir o que era.

Depois de tudo o que aconteceu, minha mente parecia uma tempestade que não cessava. Decidi sair para caminhar, tentando escapar das paredes que pareciam me sufocar. Era noite, e as ruas estavam calmas, iluminadas apenas pela luz amarelada dos postes.

Sem perceber, meus pés me levaram até o parque onde tudo começou. Onde eu e Daniela tivemos nosso primeiro encontro. Meu coração apertou ao lembrar daquele dia, como se fosse outra vida.

Enquanto caminhava, meus olhos pararam em um banco familiar. Lá estava Daniela, sentada sozinha, com o rosto escondido nas mãos. Mesmo à distância, eu podia ouvir os soluços abafados.

Minha primeira reação foi dar um passo à frente, mas algo me segurou. Uma força invisível, talvez orgulho, talvez mágoa, me impedia de ir até ela.

Eu a observei por alguns instantes, indeciso. Parte de mim queria confortá-la, dizer que tudo ficaria bem, mas a outra parte era orgulhoso demais, e sabia que ela só estava colhendo o que plantava. Por mais que ela ocupasse ainda meu coração, aquela ocupação estava quebrada, manchada. Não poderia simplesmente ir. Não depois de tudo.

Dei um passo para trás, minhas mãos tremendo nos bolsos do casaco. Resolvi deixa-la ali com seus pensamentos, enquanto eu me fui.

— Eu não posso. Não agora. — sussurrei para mim mesmo, antes de virar as costas e ir embora.

Mais tarde, incapaz de encontrar paz, voltei ao mesmo banco. Desejei encontra-la, mas me aliviei com o que eu vi. O lugar estava vazio agora, mas parecia carregado de memórias. Sentei-me ali, como se pudesse sentir a presença dela ainda impregnada no ar.

Fechei os olhos e deixei minha mente me levar de volta ao nosso primeiro encontro.

Era um dia claro e ensolarado, o tipo de dia que fazia tudo parecer mais vivo. Daniela chegou atrasada, mas eu não me importei. Ela usava um vestido branco simples, com flores azuis estampadas. Seus cabelos brilhavam sob o sol, e ela trazia um sorriso tímido que me desarmou completamente.

— Desculpa o atraso. O trânsito estava um caos. — ela disse, ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— Sem problemas. Eu só queria te ver.

Ela riu, e aquele som foi como música para mim. Caminhamos pelo parque, conversando sobre coisas simples: nossas séries favoritas, lugares que queríamos visitar, sonhos que ainda não tínhamos coragem de confessar a ninguém.

Lembro-me de como ela olhou para o céu e disse, quase sem pensar:

— Sabe, Daniel, eu sempre quis andar de balão. Imagino que lá de cima o mundo deve parecer tão pequeno, e todos os problemas, tão insignificantes.

Eu ri, prometendo que um dia a levaria para voar. E ao mesmo tempo, hoje, me entristeci, pois essa promessa, eu ainda não consegui cumprir.

Voltando ao presente, abri os olhos e encarei o banco vazio à minha frente. Tudo parecia tão distante agora, tão fora de alcance. Como aquele dia tinha se transformado nisso?

Passei as mãos pelo rosto, tentando afastar a angústia. Olhei para o céu estrelado, lembrando do que ela havia dito sobre o balão.

— Será que ainda dá pra consertar isso? — perguntei em voz baixa, como se esperasse uma resposta das estrelas.

O silêncio foi minha única resposta. Levantei-me, com o coração pesado, mas determinado. As lembranças me mostraram uma coisa: havia um tempo em que Daniela era meu mundo.

Estava voltando pra casa, e estava quase chegando ali. Minha cabeça precisava de uma pausa, e meu estômago também estava vazio. Peguei as chaves do carro e fui a um mercado 24 horas. Algo simples, um pouco de comida, talvez me ajudasse a distrair.

Passei pela seção de congelados sem prestar muita atenção no que estava pegando. Foi quando vi alguém que me fez parar no meio do corredor. Daniela.

Ela estava escolhendo algo da prateleira, com uma expressão cansada, talvez até triste. Eu congelei por um momento. Meus instintos diziam para falar com ela, mas minha razão me segurava. O que eu ia dizer? Que tudo o que Jordana revelou ainda ecoava na minha cabeça? Que eu sentia pena dela, mas não conseguia perdoá-la?

Fiquei parado ali até que ela terminou suas compras e saiu. Decidi dar espaço, mas a segui com o olhar até vê-la sair pela porta automática.

Quando fui ao estacionamento, o que aconteceu a seguir foi como uma cena de filme. Vi Daniela carregando as compras para atravessar a rua. Então, uma van preta apareceu do nada e parou ao lado dela. Dois homens desceram rapidamente, e antes que eu pudesse reagir, ela foi puxada para dentro do veículo. Suas sacolas caíram no chão, espalhando frutas e alimentos por todo lado.

— Daniela! — gritei, correndo em direção à van.

Mas eles foram rápidos demais. A van arrancou cantando os pneus, deixando apenas o cheiro de borracha queimada no ar. Corri atrás, mas logo percebi que era inútil.

Meus olhos se fixaram na placa da van enquanto ela desaparecia na distância. Peguei meu celular com as mãos tremendo e disquei a placa da van: KZE-4823.

— Eu falhei com ela... de novo.

As palavras saíram baixas, quase inaudíveis, mas carregadas de peso. Eu disquei a emergência, e comuniquei o que aconteceu, passei o número da placa, e apenas me deram um protocolo de registro. Que piada!

Quando voltei para casa, a culpa parecia uma âncora presa ao meu peito. Cada passo até meu quarto parecia mais pesado que o anterior. As palavras de Jordana não saíam da minha cabeça: Gustavo estava por trás disso. Agora, Daniela estava nas mãos dele, ou de pessoas que trabalhavam para ele. Era isso que eu tinha certeza. Ou talvez, se não for ele? Não sabia o que pensar.

Sentei na cama e encarei o vazio. Meus pensamentos eram um turbilhão. Minha mãe, Gustavo, Jordana, Daniela... parecia que tudo estava desmoronando ao meu redor.

Fechei os olhos e tentei lembrar do passado, de quando as coisas eram simples. De quando Daniela era só minha namorada, e eu acreditava que o mundo era justo. Mas agora, tudo parecia contaminado.

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Comentários

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Sempre criativo o nobre autor entrelaça suas histórias, agora misturando essa com a "Mãe Russa" do poderoso e perigoso Tércio. Isso é sensacional!

Suas tramas são incomparáveis, muito bem explicadas no final.

Sobre o desenrolar da história, nem vou comentar ou fazer teorias, só espero que Daniel vire realmente um homen, como ele deve ter dito ao seu pai quando saiu de casa no passado.

O que eu mais gosto nas suas histórias nobre autor, é que os protagonistas não ficam apanhando durante todos os capítulos e se redimem somente nos últimos parágrafos da história, Na suas tramas todo mundo apanha e bate o tempo todo. "Uns" mais apanham do que batem kkkkkk mas no final da tudo certo.

Um forte abraço querido autor e o agradeço novamente!

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Nao liga pros haters, tu é top 3 desse site, so escreve conto absurdo e esse é um deles. No aguardo do desenrolar da historia e obrigado pelas historias incriveis.

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O autor sempre começa bem suas histórias, só que quando chega na hora da conclusão ao invés de fazer o básico quer inventar situações mirabolantes e a história perde todo o sentido.

#pas

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É só não ler mais.

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Se for chorar manda áudio 😂😂😂😂

Tô torcendo pra o cara melhorar os contos e sair da segunda divisão e o ingrato responde dessa forma 😂😂😂😂

Tá bom, vou ler mais não 😂😂😂😂

#pas

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Ué, só falei a verdade, eu não perco meu tempo lendo o que não gosto. kkkkk

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No mais, eu não estou aqui pra ter os contos mais lidos, os mais acessados, ser famoso ou coisa parecida. Estou aqui pra colocar minhas idéias eternizadas no site, elas tem que agradar primeiramente a mim.

Se você se cansou de me ver fazendo isso, é porque meu gosto pessoal é esse, e acabou. Não vou mudar porque você quer.

Por isso disse, não gostou, não leia mais. Fico feliz por cada pessoa que lê, assim como aceito suas críticas, mas não vou mudar meu estilo.

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Na moral Hades123 ,você que é ingrato,esta lendo o conto e fica reclamando e continua lendo,qual é a tua cara?,não gosta? Pare de ler porra,chega de mimimi,e quanto a(vai chorar),o único que estou vendo é você.

Você é o fodão,escreva seus próprios contos,você vai ver quanto é chato comentários inúteis igual você esta fazendo. Escreva melhor,faça melhor,mostra que você não é um invejoso sem noção.

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Achei estranho o Daniel anotar a placa do veículo e não ligar pra polícia, mas ao mesmo tempo compreensivel, acho que a pressão o fez não raciocinar na hora

espero que seja o diego que levou ela, mas pela brutalidade, ela foi realmente sequestrada.

E Kayrosk, esse dialogo do pai do Daniel com um padrinho dele revelou que esse senhor Mauricio ai é duro na queda

E eu já percebi quem é o outro na linha kkkkkkk

multiverso a todo vapor, obrigado por ter trazido ele de volta, era meu personagem favorito

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Esses últimos parágrafos são estranhos,nada ver.

Por que ele não falou para o pai tudo o que estava acontecendo com ele e a Daniela. Que manipulou e estuprou ela quando ela não quis mais nada.

Por não falou que ela foi sequestrada e que anotou a placa da van.

Por que esse cara é tão otário e frouxo,por que ele não foi falar com ela, pois apesar de tudo mesmo que ele não queira mais ela como namorada,ela ainda é amiga dele.

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Sua ultima frase resume a resposta de todas as suas perguntas kkkkkkk

ele é bem otario e frouxo mesmo.

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Mas sobre não falar para o pai, eu acho que ele não quis sobrecarrega-lo com um problema que não é dele. Esse problema o Daniel tem que acertar justamente com a Daniela.

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Quem sera a mulher misteriosa socia do Gustavo ?

Acho que a van preta e o Diego

O que sera que aconteceu com o Gustavo?

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