A professora de piano III

Um conto erótico de Daniela
Categoria: Heterossexual
Contém 3903 palavras
Data: 03/01/2025 06:10:40

Os dias passaram rapidamente, e minha rotina na mansão tornou-se confortável, quase familiar. Praticamente me sentia em casa, o tratamento de Gustavo e os vários empregados da casa sempre me deixavam completamente à vontade. As aulas de piano também estavam indo cada vez melhores, mas não só isso, me a vida em fim parecia ter entrado em uma constante calmaria por alguns dias. Apesar de muitas vezes enquanto estava sozinha, me pegava pensando em Daniel , e como ele estaria. Peguei o telefone para ligar, mas ele não atendeu minha chamada aquele dia. Resolvi dar seu tempo a ele. Aqueles sonhos com Gustavo, graças a Deus tinham acabado.

Henrique continuava a progredir no piano, e eu me via cada vez mais envolvida com aquele pequeno refúgio de paz, era tão dócil, e apesar de viver muito tempo sozinho, via em mim uma figura materna. Eu sabia que ele tinha uma mãe, pelo que ele me falou, mas ela vivia longe, e não tinha certeza se ela ainda estava envolvida com o senhor Gustavo. Mas isso não era muito da minha conta. O que sabia, é que eu me sentia cada vez mais envolvida naquela família, com Henrique, e claro, com Gustavo. No entanto, minha tranquilidade seria interrompida de uma forma que eu jamais poderia imaginar.

Era uma tarde comum, e eu havia terminado mais uma aula com Henrique. Ele saiu correndo para brincar no jardim, e eu me levantei para ir junto com ele. Henrique gostava da natureza, e adorava ver a empolgação nos olhos dele quando estava fora daquela mansão. De repente, um único amiguinho que ele tinha acabou chegando na mansão e os dois se distraíram, e como ainda me restavam duas horas para ir embora, aproveite aquele momento para explorar um pouco a casa enquanto esperava Gustavo para nossa habitual conversa sobre o progresso do filho. A mansão era imensa, com corredores que pareciam labirintos. Foi então que me deparei com uma porta entreaberta no final de um corredor pouco iluminado.

De início, pensei em dar de ombros e ignorar, mas a curiosidade me venceu. Eu hesitei por um momento, mas acabei empurrando a porta. Dentro, o ambiente era completamente diferente do restante da casa. Fiquei de boquiaberta, tentando processar tudo que eu havia acabado de ver. Era uma sala decorada de maneira opulenta, mas havia algo mais: correntes presas às paredes, móveis de couro, velas dispostas em candelabros antigos e uma mesa de madeira maciça no centro, com adereços que eu só havia visto em filmes. Meu coração disparou enquanto a compreensão me atingia. Aquela sala era dedicada a práticas que iam muito além do convencional.

Fiquei paralisada por um momento, tentando processar o que via. Era intrigante e desconcertante ao mesmo tempo. As correntes, as algemas e os chicotes eram elementos que pareciam retirados de um universo completamente diferente do meu. Toquei a mesa de madeira, sentindo a textura fria sob meus dedos, como se isso pudesse comprovar que era tudo real. Seria então Gustavo adepto a essas coisas? Se... Por um acaso ele me tomasse, ele teria coragem de me levar até aqui? Aquilo me deu medo, e pensei em imediatamente fugir, sair daquela sala. Mas antes de tomar uma atitude, percebi que era tarde demais.

— Eu vejo que você encontrou meu espaço particular. — A voz grave de Gustavo ecoou atrás de mim, fazendo-me girar no lugar. Ele estava encostado no batente da porta, os braços cruzados e um leve sorriso no rosto, como se minha intrusão o divertisse. aquele homem estava com aquele seu jeito confiante, cheio de controle, e confesso que aquilo me deixava desconsertada.

— Eu… eu não sabia. A porta estava aberta… — gaguejei, sentindo o rosto corar violentamente. — Me... Me desculpe senhor Gustavo. Eu fiquei curiosa, só isso, e... Eu prometo que não me aproximo mais daqui! — Me coloquei para ir embora imedatamente dali, porém fui impedida por ele.

— Não se preocupe, Daniela. Não há nada aqui que precise ser escondido. — Ele entrou na sala, seus passos firmes e decididos. — Este é um lado de mim que poucos conhecem, mas que define quem eu sou. — Ele fez uma pausa, olhando diretamente nos meus olhos. — E é exatamente sobre isso que eu queria falar com você.

— Co-comigo? Mas o que foi que eu fiz...? — Eu engoli em seco, incapaz de desviar o olhar dele. Gustavo parecia completamente à vontade, enquanto eu sentia minha mente girar. Ele sabia como usar seu olhar contra mim, eu queria fugir, mas meus pés paralisaram no meio daquela porta.

— Falar… comigo? Sobre isso? — murmurei, tentando processar a situação.

Ele deu um passo à frente, reduzindo ainda mais a distância entre nós. Quando esteve mais perto, levou uma de suas mãos até meu rosto, onde ele o tocou ali. Senti pela primeira vez um contato mais íntimo de um homem que não fosse meu Daniel, mesmo que este fosse simples. Sentir meu coração acelerar assim como sentir meu corpo entrarem labareda pelo simples toque gentil e sutil das mãos de Gustavo. Seu olhar para mim era de firmeza, de alguém que sabia exatamente como eu estava me sentindo naquele momento, e posso dizer que ele sabia muito bem as palavras que iria usar a seguir:

— Daniela, desde o momento em que você entrou nesta casa, percebi algo em você. Uma curiosidade, um potencial… algo que você mesma talvez ainda não tenha percebido. — Ele inclinou ligeiramente a cabeça. — Eu sou um dominador. E, sim, isso significa exatamente o que você está imaginando. O que eu quero saber é: você estaria disposta a explorar esse lado comigo?

— O que você quer dizer, Gustavo? Você quer...? — As palavras dele caíram sobre mim como uma avalanche. Meu corpo estava imóvel, mas minha mente era um caos. Antes que eu pudesse completar a pergunta, o som do meu celular vibrando na bolsa me trouxe de volta à realidade. Era uma ligação. Parte de mim e sentiu aliviada, pois eu quase cedi naquele momento, e isso não era o certo a se fazer. Resolvi atender a ligação:

— Com licença. Eu… preciso atender. — Murmurei, quase tropeçando ao sair da sala.

Com as mãos trêmulas, peguei o celular e atendi sem nem olhar o identificador. Quando ouvi a voz, meu coração quase saiu pela boca. Poucos segundos atrás, eu estava ali, sendo seduzida por um homem altamente imponente, charmoso, e agora, estava com aquela voz tão familiar, tão aconchegante em meu ouvido. Era Daniel.

— Dani? — A voz dele era suave, mas carregada de uma emoção que fez meu peito apertar. — Eu sei que combinamos dar um tempo, mas eu precisava ouvir sua voz. Como você está?

Meu coração quase parou. Era como se a voz de Daniel tivesse aberto uma porta dentro de mim que eu estava tentando manter fechada. Ouvir a voz de Daniel, fez todos aqueles sentimentos reprimidos por ele voltarem de uma vez só, e naquele exato momento, eu me foquei apenas em ouvi-lo, já que fazia praticamente um mês que eu não estava com ele.

— Oi, Daniel… Eu estou bem. E você? — Minha voz saiu mais baixa do que eu pretendia. Na verdade, eu estava receosa em falar mais com ele, depois de tudo que estava por acontecer aqui.

— Estou me virando. Mas, honestamente, não consigo parar de pensar em você. Esses meses têm sido… difíceis. Você acha que a gente ainda tem chance de voltar a ser como antes?

Fechei os olhos, sentindo uma onda de culpa me invadir. Não sabia o que dizer. Parte de mim queria correr de volta para ele, mas outra parte estava presa àquele novo mundo que Gustavo representava. Um Mundo Novo ao qual eu sabia que jamais teria a oportunidade de experimentar com o Daniel. Foi como Larissa havia me dito, Daniel foi meu único homem, e Gustavo era um tipo de homem que eu sabia que jamais poderia encontrar novamente, principalmente depois das revelações que fiquei sabendo sobre ele. Sabia que no fim das contas acabaria desejando voltar para Daniel, mas naquele momento eu só queria ser alguém que eu nunca fui.

— Daniel, eu… — Minha voz falhou. — Eu não sei. Estou tentando entender o que quero, quem eu sou. Eu preciso de mais tempo. Não quero passar o restante da minha vida frustrada, sentindo que nunca fiz coisas que eu gostaria de fazer. Eu sinto muito. Se depois dos próximos 2 meses eu conseguir me achar, pode ter certeza que irei voltar para você. — Após dizer aquilo, eu me senti imunda por dentro, pois eu sabia que estava apenas tentando ganhar tempo para experimentar todas as formas possíveis com Gustavo.

— Entendo. Só queria que soubesse que estou aqui. Sempre estarei, Dani. — Ele suspirou. — Cuide-se, tá? Eu te amo.

Antes que eu pudesse responder, ele desligou. Fiquei parada, segurando o celular contra o peito, tentando organizar meus pensamentos. O contraste entre Daniel e Gustavo não poderia ser mais evidente. De um lado, o amor seguro e reconfortante; do outro, a promessa de algo novo, excitante e talvez perigoso. estava entregue a 2 homens , e pela primeira vez me peguei em um triângulo amoroso entre eles.

Quando voltei à sala, Gustavo estava sentado em uma poltrona de couro, parecendo completamente à vontade. ele parecia ter me esperado esse tempo todo , me parecia ainda mais desejar ter alguma resposta .

— Então? — Ele perguntou, arqueando uma sobrancelha, com uma taça de vinho em mãos, completamente á vontade enquanto parecia me devorar com o olhar, e novamente me senti intimidade, rendida a ele. Não tinha mais jeito.

Eu inspirei fundo, tentando recuperar minha compostura. Não podia dar brechas de que aquilo havia mexido tanto comigo.

— Gustavo, isso é… muita coisa para processar. Eu não sei se sou essa pessoa que você pensa que eu sou.

Ele se levantou, caminhando até mim com a mesma confiança de sempre.

— Daniela, isso não é sobre ser ou não ser algo. É sobre descobrir. Sobre se permitir explorar partes de si mesma que talvez você nunca tenha imaginado. — Ele parou à minha frente, seu olhar fixo no meu. — Não estou pedindo uma resposta agora. Apenas pense. E, se decidir que quer tentar, estarei aqui.

— Está bem... Obrig — Foi quando fui interrompida por ele, quando ele colocou seu indicador a apoiar meu queixo, e assim aproximou o rosto dele do meu, e me tomou um beijo. Pude sentir pela primeira vez os lábios de Gustavo, tomando os meus, e meu coração acelerou. Tudo que pude fazer foi me render, abraçar o corpo másculo dele, e envolve-lo com os meus dedos ali, enquanto eu passeava minhas mãos ali. A forma como ele beijava era diferente, era carregado de vontade, mas principalmente demonstrava um controle que eu nunca vi. Ele então parou de me beijar, e se despedia de mim. Sei que fez isso de propósito, e conseguiu o que queria.

Saí da mansão naquele dia com uma tempestade de emoções dentro de mim. As palavras e aquele beijo de Gustavo ecoavam na minha mente, assim como a voz de Daniel. Eu estava dividida entre dois mundos, duas versões de mim mesma. E sabia que, qualquer que fosse a escolha, ela mudaria minha vida para sempre. Eu chorei durante meu trajeto para casa, de uma forma que eu nunca havia chorado antes, pois eu tinha medo de largar Daniel e faze-lo sofrer de vez, mas eu queria mais de Gustavo, pelo menos uma vez...

Naquela noite, mal consegui dormir. Fechava os olhos e via a sala de Gustavo, os detalhes daquela decoração quase cerimonial, as palavras dele ressoando como uma melodia hipnotizante. Eu me vi nua naquela cama, sendo vendada, algemada, sentindo seus lábios passeando pelos meus seios.

Eu acabei levando minhas mãos para minha bucetinha, e comecei a acariciar cada vez que eu pensava em todas as formas que Gustavo poderia me possuir. comecei a esfregar minha bucetinha bem devagar enquanto eu pensava nele mesmo tocando a minha bucetinha, com aqueles dedos fortes que ele tem enquanto ele chupava meu seio com aquela boca tão gostosa e logo se aproximava da minha ia tomava como se fosse completamente sua. Eu sonhei naquele homem me virando de bruços e usando aquele chicote em mim e marcando o meu corpo com os seus toques de amor e prazer.

Eu podia sentir ele me colocar naquele apoio onde eu ficaria de quatro e ele estaria fodendo minha bucetinha com vontade enquanto coloca um plugue anal no meu cuzinho. Eu pensava em todas essas coisas e minha bucetinha latejava de tanto tesão, e quanto mais ela latejava mais eu esfregava meus dedos ali e mais pensava em Gustavo, chegando a gemer e falar o nome dele várias vezes naquele quarto. Quando me aliviei eu consegui finalmente dormir.

Quando finalmente peguei no sono, meus sonhos eram uma mistura caótica de memórias com Daniel e cenas imaginárias com Gustavo. Eu imaginei cada coisa que passei com ele, todas as vezes em que eu e ele fizemos algo juntos, ele até me levou pra Disney, imagina uma caipira paranaense como eu, fazendo uma viagem internacional! Eu amava Daniel, sem dúvidas, mas eu estava encantada demais, quase hipnotizada, pelo desejo de conhecer o novo.

Cheguei a culpar Larissa por tudo que está acontecendo comigo, mas seria errado de minha parte fazer isso. A verdadeira responsável sempre fui eu, eu tive escolha de simplesmente não vislumbrar a forma livre que ela vive, mas não o fiz. Isso era porque no fundo, eu queria viver mais, eu sempre fui uma pessoa totalmente restrita de viver, pois lá no Paraná eu praticamente cuidava de animais no sítio dos meus pais, e quando vim para São Paulo minha tia é mal me deixava fazer algo e a única pessoa que eu me envolvi de fato foi Daniel. Essa era a primeira vez que eu tomava minhas próprias decisões e arcava com as minhas próprias consequências. mas eu não imaginava que as consequências seriam tão pesadas quanto as que estariam por vir.

Na manhã seguinte, decidi que precisava de um tempo para clarear a mente. Caminhei pelo parque, fiquei observando os casais passeando de mãos dadas. Tudo parecia tão simples para eles. Por que minha vida tinha que ser tão complicada? Eu me pegava ali, passeando de mãos dadas com Daniel, olhei um banco vazio, e nos vi ali sentados, olhando o que poderia ser nosso filho. Eu definitivamente ainda quero ser mãe, e de um filho dele.

No entanto, mesmo naquele ambiente tranquilo, minha mente voltava para Gustavo. Ele tinha uma presença que era impossível ignorar. Era como se ele visse algo em mim que eu mesma não enxergava. E isso era assustador e fascinante ao mesmo tempo. Será que no fundo, eu era tão depravada assim?

Quando cheguei para trabalhar naquela manhã, Henrique estava mais animado do que de costume, o que me ajudou a desviar um pouco a atenção dos meus próprios pensamentos. Demos continuidade à aula de piano, e ele me surpreendeu tocando quase perfeitamente uma peça que eu havia ensinado na semana anterior. Sorri com orgulho, mas minha mente ainda estava dividida.

Mais tarde, enquanto Henrique brincava no jardim, me senti tomada por uma necessidade urgente de desabafar. Peguei meu celular e disquei para Larissa. Ela atendeu no terceiro toque, a voz animada como sempre.

— Dani! Quanto tempo! Achei que tinha esquecido de mim. — A risada dela ecoou do outro lado da linha.

— Oi, Larissa. Não é isso… É que muita coisa tem acontecido. Preciso da sua opinião. Você tem um tempinho?

— Sempre para você, amiga. O que está pegando?

Respirei fundo e contei tudo: a sala que encontrei, a proposta de Gustavo e até o telefonema de Daniel. Larissa ficou em silêncio por um momento após ouvir tudo.

— Uau. Isso é… intenso. — Ela finalmente disse. — Mas, Dani, acho que você está em um ponto em que precisa decidir o que quer. Não pelo Daniel, não pelo Gustavo, mas por você. O que faz seu coração acelerar de verdade? O que você quer explorar?

— Eu não sei, Larissa. Estou com medo de escolher errado. — Minha voz estava trêmula. — Se eu escolher Daniel, preciso sair de uma vez dessa casa. Porque ficando aqui, vai ser muito complicado, principalmente depois do que aconteceu com Gustavo, e... — Respirei fundo, e continuei. — Se eu escolher o senhor Gustavo, se eu escolher ir para aquele quarto com ele, eu não sei se ainda conseguirei depois, voltar com Daniel, e mais... Com Gustavo, eu não sei se ele vai me querer como mulher.

— Errado é ficar parada. Errado é não tentar. Gustavo parece oferecer algo novo, algo que talvez você precise descobrir sobre si mesma. Mas só você pode decidir se quer ir por esse caminho. — Ela fez uma pausa. — E Daniel? Como você se sente em relação a ele agora?

— Eu ainda o amo. Mas… é complicado. Não sei se consigo voltar a ser a pessoa que eu era antes. Daniel tem tudo para me oferecer, mas ele jamais vai me oferecer... Essa experiência.

Larissa suspirou do outro lado da linha. Ficou pensativa por alguns segundos e não falou nada. Aqueles poucos segundos foram uma tortura, pois eu ainda não havia conseguido a minha resposta. O que fazer? Pois logo ela me respondeu:

— O importante é o agora, Dani. O depois, a gente resolve, e se quiser, eu te ajudo nessa. Se entregue ao que a vida está te oferecendo agora, você pediu um tempo no relacionamento justamente pra isso. o que você viveu nesses um mês e meio? Depois, o que você fizer aqui, não tem nada a ver com Daniel. Quando esse período passar, ai sim vocês decidem o melhor para vocês.

Agradeci pelo conselho e desliguei. Suas palavras ficaram ecoando na minha mente enquanto eu terminava meu dia na mansão. Naquele dia em especial, Gustavo não apareceu, a governanta me deixou um recado de que ele estaria fora da cidade. Aliviei por um momento, e fui para casa. No meio do caminho, eu não sei o que deu em mim, mas decidi ir atrás de Daniel.

Fui até a casa onde ele morava, e assim apertei a campainha. Ele acabou me recebendo, e meus olhos se encheram de lágrimas assim como os dele.

— Daniela? Meu amor! — Disse Daniel, que logo veio me abraçar, e eu cedi.

Acabamos então nos abraçando e quando ele ia questionar minha presença ali, tratei de calar os lábios dele beijando aquela boca que eu tanto tinha saudade de tocar. Ele não falou nada, apenas me beijou e me conduziu até a parede o corpo dele se chocou com o meu, enquanto ele levou suas mãos até o zíper de minha calça jeans, desabotoando e descendo o zíper com uma certa urgência, ele estava com saudades de meu corpo, e eu também estava com o dele.

— Daniel. Me fode. Por hoje, esqueça que estamos separados, esqueça que pedi um tempo. Eu só, estou com saudades, me fode! — Disse a ele, com a voz carregada de vontade.

Daniel se abaixou e retirou junto a minha calcinha e assim levou sua boca até a minha bucetinha, onde ele passou a me chupar, e naquele momento eu não conseguia pensar em mais nada a não ser no momento em que nós dois estávamos vivendo ali. Me entreguei completamente a vontade de sentir Daniel, sua boca era sempre carinhosa ao me chupar, passei a gemer com vontade, chamando o seu nome muitas vezes enquanto levei minhas mãos até seus cabelos, e os baguncei ali. Puxava seus cabelos ali enquanto rebolava bem gostoso para ele, logo ele parou de me chupar e me jogou no sofá onde ficou por cima.

Nos beijamos enquanto eu me cedi completamente para Daniel, que passou então a me invadir. Sua boca gostosa estava ali me beijando enquanto eu podia sentir seu pau metendo em mim, onde ele me preencher completamente. Que saudades eu estava daquele homem.

Porém ele acabou me virando de quatro. E quanto ele levou aquelas mãos fortes até meu cabelo para puxar, eu não pude deixar de imaginar Gustavo fazendo isso. Daniel passou a meter em mim, eu podia sentir seu pau metendo cada vez mais na minha bucetinha enquanto suas bolas estavam ali se chocando em minha intimidade cada vez que ele metia fundo, ele puxava meu cabelo e eu só consegui imaginar Gustavo fazendo isso, mas também imaginava Daniel.

Em um momento no sexo eu quase gritei o nome de Gustavo. Eu me assustei, e por um momento acabei me policiando, e não falando nada.

Depois do sexo, ficamos abraçados no sofá por um momento. Daniel me olhou, e disse:

— Você vai ficar?

— Não, Daniel. — Disse a ele, com os olhos quase lacrimejando, mas sabia que não era o certo. — Eu ainda preciso me redescobrir. Mas quero que saiba, que nossa transa hoje, me ajudou a me colocar no caminho em que eu realmente preciso trilhar agora.

Era isso que eu pensava, mas sinceramente, só ajudou a deixar tudo mais nebuloso. Pois realmente vi que eu ainda queria Daniel para mim, mas eu precisava sentir Gustavo, ou nem mesmo um relacionamento saudavel com Daniel eu conseguiria ter mais. Talvez fosse errado, mas eu precisava explorar essa fantasia que nasceu em mim, se eu quiser realmente me sentir feliz. Minha decisão já estava tomada.

Fui embora da casa de Daniel, que ficou ali, cheio de dúvidas, mas respeitou meu momento. Eu queria falar pra ele tudo que estava acontecendo, mas ele jamais me entenderia, e talvez até não me perdoasse. Eu chorei o restante da noite, e no dia seguinte, fui trabalhar. Esqueci os problemas quando vi Henrique. Ele era um dos pontos altos do meu dia. Em um certo momento, ele me deu uma flor, e disse:

— Obrigado por ser minha melhor amiga! — Aquilo me fez desmanchar por dentro.

Gustavo estava de volta na mansão, e dessa vez, me chamou para nossa conversa habitual, e eu sabia que ele iria querer uma resposta, e eu decidi que não podia mais adiar. Eu precisava daquele homem, eu precisava sentir esse mundo que ele estava disposto a me proporcionar.

Após o jantar, bati na porta do escritório dele. Fiquei ali do outro lado da porta, trêmula, até que ouço seu pedido para entrar. Gustavo estava sentado em sua cadeira, os olhos fixos em mim assim que entrei. Aquele ar dominante me deixava rendida.

— Daniela. — Ele sorriu levemente. — A que devo a honra?

Sentei-me na cadeira em frente a ele, sentindo meu coração acelerar. Eu sabia o que precisava ser dito.

— Eu pensei sobre o que você disse. Sobre explorar. Sobre me descobrir. — Minha voz estava firme, apesar da tempestade interna. — E… eu quero tentar.

Gustavo inclinou-se para frente, seus olhos brilhando com uma mistura de interesse e aprovação. Um sorriso malicioso se formou naqueles seus lábios, e ele largou absolutamente tudo que estava fazendo, e assim me encarou.

— Você tem certeza? Não é um caminho fácil, Daniela. Mas pode ser transformador.

— Eu sei. Mas acho que é algo que preciso fazer. Por mim.

Ele sorriu, um sorriso que parecia carregar tanto mistério quanto promessas. Eu senti, em seu olhar que ele parecia estar completamente satisfeito.

— Então, vamos começar devagar. No seu tempo. Sem pressa. — Ele se levantou e estendeu a mão. — Bem-vinda a uma nova jornada, Daniela.

Aceitei sua mão, sentindo uma mistura de medo e excitação tomar conta de mim. Era o começo de algo completamente novo, e eu não sabia onde isso me levaria. Mas, pela primeira vez em muito tempo, senti que estava no controle da minha própria história.

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Comentários

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Mas você postou a parte seis, e a partes cinco e quatro?

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Verdade, eu não vi que botei 6 ali KKKKKK

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Alguns detalhes da sua história mostram que a personagem é muito mais complexa do que aparenta. Apesar de amar Daniel ela se sentia incompleta, a amizade com Larissa foi apenas o gatilho para ela perceber que queria mais da vida. Suas saídas com a amiga devassa despertaram sua sexualidade e, de uma garota que não tinha o sexo como prioridade, passou a ser mais ativa, aplicando os "ensinamentos" das histórias da amiga com seu namorado e indo além, pesquisando "novas posições" na internet.

Acredito que tais pesquisas foram mais longe que o narrado, afinal quando ela se imagina com Gustavo demostra ter conhecimento das práticas BDSM. Provavelmente essas fantasias já estavam em seu imaginário.

Ter pedido "um tempo" para se "redescobrir" foi uma saída covarde e egoísta, ela quer o mundo mas, ao mesmo tempo, quer manter o porto seguro. Em nenhum momento ela abriu seu coração para o namorado, não teve a confiança e cumplicidade de dividir com ele suas angústias.

Compreensível pela pouca experiência de vida mas, o que ela ainda não percebeu, é que existem portas que quando abertas não se fecham mais. Um exemplo: uma mulher que tem uma vida sexual ativa e satisfatória mas que nunca recebeu um eficiente sexo oral quando descobre o prazer de ser bem chupada não vai mais querer ficar sem, não tem volta. O mesmo se dá com as práticas BDSM, ela vai descobrir prazeres na submissão e na dor que nunca mais vai abrir mão. Por mais que ame Daniel ele nunca mais vai dar o prazer que ela vai passar a querer.

Claro que a história apresenta muitas possibilidades, Daniel pode mudar, entrar para o mundo que Daniela está adentrando, se tornar um corno ou partir para outra...

O autor é o deus dos personagens, tudo sabe do passado, presente e futuro!

Parabéns pela história, muito boa e escrita com elegância.

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Já me entristeci, só de saber q ela aceitou ser putinha domesticada por um dom, não sei o q o autor tem preparado pra esse conto, mas na vida real Daniela jamais voltaria a ser a mesma o voltaria a mesmice com Daniel, amor nenhum no mundo faria ela deixar o BDSM, depois q se experimenta esse mundo é quase impossível voltar a ser a mesma pessoa q antes, e Daniel nunca será capaz de proporcionar a sensação q esse da a Daniela

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O Velhaco pegou bem minha intenção nesse conto, mas vai ter ainda muito mais nuances ai, até porque Daniel também tem um envolvimento e o lado dele da história será postado em breve com muitas revelações. O que posso dizer é que ele e Gustavo tem uma certa ligação.

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Acho que s Daniela está indo por um caminho muito sombrio e se continuar o amor por Daniel já era não tem retorno

O que vejo nesse conto é que ir na onde ou conselhos de amigos duvidosos como a Larissa sempre acaba mal

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Está indo sim. E posso te garantir que muita coisa ainda está pra acontecer.

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Sua história é muito interessante.

Mas já vi a tem BDSM, então nem vou acompanhar. Não tenho estômago para isso. Apesar que as personagens feminas em 99% das histórias já sejam sempre as que não prestam, com esse tema a humilhação é sempre pior.

Boa sorte com a história meu amigo 🤝🏻

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Vai ter um pouco sim, esse Gustavo é dominador, mas serão só três capitulos nessa pegada, o que tu pode fazer é só pular as partes e acompanhar.

Eu também não sou chegado no tema, sinceramente, mas essa história eu tinha escrito a muitos anos, dai eu dei uma reformulada e to prometendo lançar ela desde 2023 KKKKK

Vai ter muita reviravolta ainda

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Kayrosk esse conto esta maravilhoso, eu ja estava imaginando que esse gustavo era um dominador, e o que posso dizer é que Daniela está entrando em um mundo que ela pode se arrepender pois se ela se apaixonar, ele claramente não ficará com ela. sinto pena de daniel

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