Mar e Rick, uma ficção baseada em fatos.

Um conto erótico de Mar Bap
Categoria: Heterossexual
Contém 3579 palavras
Data: 15/08/2024 13:14:38
Última revisão: 08/09/2024 10:54:18

Vou compartilhar com vocês alguns momentos felizes da minha vida. Coisas que fiz e gosto de lembrar. Me considero uma mulher bonita e atraente ( meu marido diz que sou "estupenda"). Recebo muitos elogios de minhas amigas pelos meus cabelos e os meus seios. Tenho 50 anos, sou professora e sou casada. Aliás, muito bem-casada. Meu marido também é professor e 10 anos mais velho do que eu. Moramos numa cidade média no interior do Rio Grande do Sul.

Temos uma turma de amigos com aproximadamente 12 ou 13 casais que nos encontramos praticamente todos os sábados para um churrasco acompanhado de vinhos e cervejas em abundância e muita música. Todos os meses fazemos a festa dos aniversariantes do mês no salão de um clube da nossa cidade. São festas bem animadas – com banda, luzes, decoração caprichada, petiscos, chopp e destilados variados – e concorridíssimas, que sempre dão o que falar, só acabando no outro dia com sol alto.

Nessa turma vários amigos já se insinuaram para mim, elogiando minha beleza, minha graça, minha alegria e alguns até vieram com cantadas explícitas e descaradas. Nunca dei mole e, mesmo levando na esportiva, sempre cortei qualquer aproximação e deixei claro que sou casada e não aceito infidelidade.

Tem um amigo, com quem criei uma grande afinidade, o Rick, casado com uma colega do meu marido e que se tornou uma amiga muito próxima minha. Eu e o Rick nos aproximamos na organização das festas (ambos adoramos montar playlists e decorar o ambiente) e fomos descobrindo vários pontos em comum. Nós gostamos muito de dançar, apreciamos samba, tango, MPB e música latino-americana, adoramos descobrir novos cantores e cantoras, gostamos de sol e mar e somos grandes apreciadores de literatura. Assim, com o passar do tempo começamos a trocar mensagens com clipes de música, trechos de livros, poemas e fotografias. Uma bela amizade sem maldade nem segundas intenções. Como o meu marido só gosta de rock inglês e não sabe dançar ele não se importa que eu dance com o Rick nas nossas festas e como a mulher do Rick é minha amiga e morre de pena de me ver sentada no baile, sempre me “empresta” o Rick para dançar e todos na turma dizem que formamos um par de dançarinos de primeira, merecedor da aplausos e elogios quando rodopiamos pelo salão.

Com o passar dos anos essa afinidade com o Rick foi aumentando, passamos a nos abraçar mais forte durante as danças e a passar mais tempo conversando. Confesso que ele é uma tentação e que quando dançamos, sentir o seu corpo junto do meu me dá um calor e quase me tira do sério, mas sempre fui fiel ao meu marido e nunca pensei em traí-lo, muito menos com o marido de uma grande amiga, embora muitas vezes tenha imaginado que seria uma delícia beijar o Rick. Houve uma vez, na festa dos aniversariantes de maio, que não consegui evitar e acabei fazendo o que não devia. Estávamos dançando bem colados, com ele me apertando forte pela cintura, me fazendo sentir todo o calor do seu corpo e seu pau duro encostando na minha virilha. Nesse momento começou a tocar uma música do Chico Buarque (“Você só dança com ele / E diz que é sem compromisso / É bom acabar com isso.”) e nós nos olhamos sorrindo em total cumplicidade. Ele aproximou a boca, eu entreabri a minha e trocamos um beijo. Foi muito rápido e logo me dei conta do que estava fazendo, me afastei do Rick e procurei meu marido com os olhos. Ele estava perto da lareira do salão ajeitando o fogo e não viu nada. Me dirigi rápido até ele, apertei o seu braço, me encostei no seu corpo e o beijei, cheia de culpa e arrependimento. Eu não quero trair, meu marido não merece, eu abomino infidelidade, não aceito de jeito nenhum. Nesta noite não dancei mais com o Rick nem saí mais do lado do meu marido.

Na manhã seguinte tinha uma mensagem do Rick pedindo desculpas pelo beijo, mas dizendo que tinha adorado e queria mais. Não respondi. Ele mandou outra mensagem pedindo desculpas novamente e dizendo que não queria que aquilo estragasse nossa amizade, que ele respeitaria os limites e que aquilo não iria se repetir. Na próxima vez que nos encontramos ele nem olhou direito para mim e parecia bem envergonhado por ter avançado o sinal. Depois disso lhe mandei uma mensagem dizendo que não tinha ficado braba com ele, que tinha adorado o beijo, mas tinha me assustado e estava confusa.

No mesmo ano, na primavera, a turma fez um happy hour numa cervejaria local e mais no fim da noite, quando a cervejaria estava fechando, parte do pessoal resolveu esticar num barzinho para a saideira. O meu marido daria aula numa cidade vizinha na manhã seguinte e precisava viajar muito cedo, então ele resolveu ir embora antes. Como ele não é ciumento e confia inteiramente em mim, não viu problema de eu ficar e até pediu que o Rick me desse carona para casa depois. Rick, que estava sozinho porque sua esposa estava terminando de escrever um artigo científico e nem tinha vindo para o happy hour, disse para o meu marido ficar tranquilo que depois ele me largaria em casa, afinal a nossa casa era mesmo no seu caminho. Quando saímos do bar, uma hora e pouco mais tarde, o Rick, sem me perguntar, pegou a estrada e parou no portão de um motel na saída da cidade, um lugar que eu frequentara diversas vezes com meu marido quando éramos namorados.

Reclamei com o Rick, mas ele disse que queria apenas conversar mais sossegado comigo para pedir desculpas e que na rua não era seguro. Ele queria explicar porque tinha me beijado e me falar dos seus sentimentos. Eu concordei, mas disse que não sairia do carro. Ele entrou na garagem da suíte, desligou o motor e ligou a música, maravilhosa como todas que ele me mostrava, seu gosto musical é inigualável. Então ele disse que estava apaixonado, que não aguentava mais me ver e não poder me abraçar, que queria me beijar mais, muito mais e que não conseguia parar de pensar em mim e nos meus seios roçando seu peito quando nós dançávamos. Ficou elogiando meu corpo e meu rosto me dizendo mil elogios. Depois ele me pediu um beijo (que eu neguei) e disse que queria ver meus seios, que ele dizia que o enlouqueciam. Eu disse que não mostraria, mas ele implorou que precisava vê-los e acabou confessando que ficava de pau duro pensando nos meus seios, que já tinha se masturbado com a lembrança do beijo e que gostaria de ter uma imagem real para se inspirar nas próximas “homenagens" que me faria.

Continuei dizendo que não, que aquilo era uma loucura e que não iria trair o meu marido, mas confesso que aquela situação me excitava muito.

- Puxa Mar, abre sua blusa, não vou tocar em você, apenas admirar seus seios, ele disse com um olhar sedutor e uma voz cheia de tesão.

Eu estava com uma saia leve bem soltinha e curta e uma blusa justa de abotoar na frente e ele não parava de olhar para os meus seios. Percebi que meus mamilos estavam duros e mesmo de sutiã os biquinhos dos seios marcavam o tecido da blusa. Resolvi então ceder, afinal, desde que ele não me tocasse, mostrar os seios não seria uma traição.

- Você promete que não vai me tocar, Rick?

- Eu juro.

Então me encostei na porta do carro com uma das pernas dobrada sobre o banco e fui abrindo os botões da minha blusa até o fim.

- Tira o sutiâ, Mar, ele disse, senão não vejo nada.

Como era um sutiã de abrir na frente, foi fácil. Quando ele viu meus seios livres ele imediatamente levou a mão até seu pau, que já fazia muito volume debaixo de sua calça jeans.

Fui fechar de novo o sutiã, mas ele pediu:

- Por favor Mar, deixe assim, seus seios são maravilhosos. Agora me deixe ver tuas coxas, mostre-me a tua calcinha.

Minha excitação era enorme. Não só por estar me exibindo para outro homem, mas também por ver ele acariciar seu pau com uma cara de tesão, aquele mesmo caralho que eu já tinha sentido roçando minha virilha quando dançávamos nas festas da turma.

Quando abri minhas pernas a saia subiu e deixou minhas coxas e minha calcinha à mostra. Eu estava adorando a situação e continuava dizendo pra mim mesma que se exibir não é trair.

Então o Rick abriu o zíper de sua calça, puxou seu pau pra fora e começou a se masturbar lentamente. Nesta altura minha buceta já estava encharcada e as pontas dos seios doíam de tão duras. Ver ele alisando seu pau enquanto eu me mostrava toda pra ele me deixava ardendo de tesão.

- Puxa sua calcinha pro lado Mar, por favor - ele quase suplicou – quero ver tua buceta.

Obedeci como se estivesse hipnotizada e abri os lábios da minha vagina para ele ver. Rick começou a se masturbar cada vez mais rápido e gemia muito dizendo:

- Que delícia Mar, como você é gostosa, que buceta mais linda, que peitos mais perfeitos!

Não resisti e também comecei a me tocar e a gemer baixinho.

- Isso Mar, mexe gostoso, imagina meu pau dentro de você, aaiiiii deliciaaa! Isso, abre mais, enfia teu dedo nela, enfia, que gostoso de ver!

Eu enfiava dois dedos na minha buceta e aquilo era uma delícia. Não resisti mais e quase implorei:

- Me come Rick, me fode!

Ele então reclinou o meu banco, abaixou minha calcinha e quando encostou a mão na minha buceta eu dei um pulo e gritei para ele parar.

- Para, Rick, para. Não posso, não encosta em mim! Não vou trair meu marido.

Ele ficou paralisado, sem entender minha reação. Então levantei a calcinha, fechei a blusa e, sem olhar para ele, pedi que me levasse para casa. Ele ligou o carro e fomos até a minha casa sem nos falar. Desci sem nem me despedir e entrei em casa torcendo para meu marido já estar dormindo. Ufa, ele estava mesmo. Tomei um banho, me masturbei no chuveiro lembrando do olhar do Rick e do seu pau duro apontando para mim. Tomei um comprimido para dormir e quando acordei no outro dia meu marido já havia saído.

No telefone havia uma mensagem do Rick:

- Me desculpa, desculpa, desculpa! Não sei o que fiz de errado, mas me desculpa! Não se afaste de mim, prometo nunca mais tentar nada, mas não me evite nas festas, quero ao menos poder dançar contigo.

Apaguei a mensagem e me convenci que não havia traído o meu marido, afinal não tinha deixado outro homem tocar em mim, continuava sendo uma esposa pura e fiel.

Durante a semana várias mensagens do Rick sempre pedindo desculpas e dizendo que queria conversar. Eu continuava me masturbando com a lembrança da minha exibição na garagem do motel e dele se masturbando enquanto olhava vidrado para os meus seios e minha vagina.

Então, num impulso, baixei o decote da blusa de malha que estava usando e fiz uma foto dos meus seios no espelho. Sustentando os seios com o braço esquerdo e levemente inclinada para a frente, parecia que eu oferecia os peitos para ele. Não escrevi nada, só mandei a foto. Segundos depois entrou uma mensagem dele, um emoji de olhos arregalados. Depois outra:

- Monstra! Queres me matar!

E cinco minutos depois uma foto do seu pau, duro e lindo. Tirei toda a minha roupa e fiz outra foto no espelho, dessa vez mostrando as costas e minha bunda com marquinhas de sol. Nesse momento eu já sabia que aquela esposa séria e fiel que eu havia sido por 15 anos tinha deixado de existir.

Ele me mandou outra mensagem, curta e grossa:

- Gozei sobre a tua foto!

Passei a semana toda mandando fotos nua para ele, mas evitava encontrá-lo. Mesmo sabendo que eu tinha me transformado numa adúltera, continuava tentando me convencer que, como não havíamos transado e nem mesmo nos tocado, a traição não tinha existido e eu não precisava contar nada para o meu marido.

Na semana seguinte tinha um feriadão espichando o fim de semana e como já havíamos combinado há mais de um mês, viajamos juntos, os dois casais, para passar o feriadão na casa de praia deles. Era uma situação estranha e para não levantar suspeitas eu eo Rick precisávamos agir como sempre tínhamos feito. Então, enquanto o meu marido e a mulher do Rick passavam horas bebendo vinho e “filosofando" em papos cabeça intermináveis e cansativos, debatendo o estado da arte de sua ciência, eu e o Rick ouvíamos música, fazíamos trilha, dancavamos no deck, íamos para o mar, brincávamos na água, tudo dentro da maior “normalidade”. E continuávamos trocando nudes debaixo do nariz de nossos cônjuges.

Na última noite que iríamos ficar lá, já na madrugada, depois que o meu marido e a esposa do Rick tinham apagado após três garrafas de vinho, eu já não aguentava mais e resolvi que aquela noite eu iria resolver aquela situação. Chamei o Rick até a garagem e nós dois entramos no carro dele. Eu abri a blusa e pedi um beijo. Foi um beijo intenso, forte, apaixonado. Enquanto me beijava Rick passava as mãos pelo meu corpo todo, apertava minha bunda, alisava os meus peitos. Quando ele parou de me beijar e colocou os lábios nos meus seios enquanto alisava a minha buceta, eu não aguentei mais e repeti a frase de meses atrás:

- Me come Rick, me fode!

Novamente ele reclinou o meu banco, como naquela noite na garagem do motel, e baixou minha calcinha. Então beijou de leve a minha buceta, me ajeitou de ladinho e foi entrando devagar até estar todo dentro de mim e daí começou a acelerar as estocadas. Foi maravilhoso. Ele me comia com força e falava:

- Que buceta gostosa Mar, que delícia!, ele dizia enquanto deslizava as mãos pelas minhas coxas até a bunda. Quando a frequência dos meus movimentos acelerou ainda mais mais ele enfiou o dedo em minha boca até ficar lambuzado pela minha saliva e o levou ao meu buraquinho, que se oferecia para ele e que em breve ele viria a ter por inteiro.

- Ai Rick... mete, enfia tudo, que delícia.

- Mexe, meu amor, mexe essa bunda, rebola, fode gostoso meu tesão!

- Vem... me dá sua porra, me dá, vou gozar ...

- Isso...goza Mar, goza no meu pau, delícia, tesuda, vem...aaaaauuuaiaiaiiiiiiiiiiiii.

Gozei gostoso no pau duro do Rick e logo ele também gozou, me enchendo de porra. Nos abraçamos forte e ficamos grudados, sentindo o calor do nosso tesão. Quando relaxamos, caímos na real do risco que tínhamos corrido, nos vestimos rápido e eu entrei em casa enquanto ele foi para o pátio. Entrei na casa e meu marido estava roncando jogado no sofá. A mulher do Rick tinha subido pro quarto. Tomei um banho rápido e me deitei, mas não consegui dormir me lembrando do que tínhamos feito. Já alta madrugada, quase de manhã, meu marido subiu e se deitou ao meu lado. Fingi que estava dormindo e virei para o lado. Meu marido me abraçou por trás, para dormir de conchinha e pôs a mão no meu seio. Não preguei o olho até o sol raiar, sentindo ao mesmo tempo remorso e tesão. De manhã pegamos a estrada, com o Rick dirigindo e eu dormindo no banco detrás com a cabeça no colo do meu marido. Dormi toda a viagem, não tinha coragem de olhar para a amiga que eu tinha traído.

Depois daquele dia eu e Rick ficamos viciados um no outro e temos trepado quase todos os dias. Ele já me comeu de todas as formas, até meu cuzinho, que eu nunca gostei de dar para o meu marido. Chupei o pau dele, ele me fez gozar com a língua na minha buceta e me comeu de todas as maneiras possíveis, de pé, de ladinho, por cima, por baixo, de quatro, por trás, sempre me enchendo de porra e de tesão. Mas o que mais me excita, o que me amolece as pernas, é quando ele beija os meus seios, passa sua língua quente e macia nos meus mamilos, suga de leve, dá mordidinhas nos biquinhos duros de tanto tesão. Quando ele faz isso eu me derreto toda.

Uma vez, quando estávamos transando, ele me disse:

- Mar, teus seios são uma delícia, são apetitosos, gostosos, maravilhosos. São meus, só meus!

E eu respondi, apaixonada:

- Sim, são teus, eu sou tua, toda tua. Chupa esses peitos que são teus, me beija, me come, me mata de tesão! Me pega, sou tua.

Sei que sou uma adúltera, uma vadia traidora, mas estava adorando dar para o Rick e trair meu marido. Não sentia culpa, não estava prejudicando meu marido, afinal ele não sabendo ele não sofre. Não me vejo fazendo nenhum pecado, só buscando prazer com um homem gostoso e que sabe me comer como o meu marido nunca soube fazer. Nunca tive tanto tesão, nunca fui tão bem comida.

Não queria me separar, meu marido é um bom marido, mas estava apaixonada pelo Rick e sempre dava um jeito para nos encontrarmos. Meu marido dorme cedo, não gosta de bar. A mulher do Rick passa as noites escrevendo e precisa da casa silenciosa. Eu e Rick aproveitávamos as madrugadas para namorar. No outro dia eu mando mensagens como se fosse uma adolescente:

“Ai Rick, como tu és gostoso, que delícia que é dar pra ti, que tesão que eu tenho quando tu me come. Estou apaixonada por ti, minha delícia! Te amo, meu homem! Sou tua!”

=x=x=x=x

Assim vivi quase 10 anos. Agora isso tudo é passado. Uma vez, no réveillon da turma, que aquele ano foi na casa do Rick, o peguei se esfregando numa piriguete oferecida que ele havia convidado pra festa e descobri o canalha escroto que ele sempre foi. Morri de ciúmes e resolvi me afastar e mandá-lo passear. Depois de muito pensar, e precisando explicar para o meu marido o motivo daquele afastamento repentino, resolvi contar a verdade. Ou melhor, quase toda a verdade. Quer dizer, um pedaço da verdade. Disse que naquele ano, numa das festas, dançando, eu e Rick confundimos nossos sentimentos e desejamos um beijo. E que depois desse beijo nos vimos algumas vezes, demos uns amassos e num fim de noite, saindo dum bar, uma noite em que ele não tinha ido, acabamos indo para um motel e tínhamos “tido sexo”, mas que foi só uma vez e eu tinha percebido o erro e não queria mais, por isso estava me afastando do Rick.

Meu marido disse que não entendia porque eu tinha feito aquilo com ele, que nunca esperaria isso de mim, que estava decepcionado e com o coração dilacerado, mas que não queria se separar, que não saberia viver sem mim, mas que eu tinha que prometer que nunca mais iria procurar o Rick. Nos afastamos da turma de amigos, mas continuamos na mesma cidade.Com medo que meu marido procurasse o Rick para tirar a limpo o que contei, ainda mandei uma última mensagem para aquele canalha tesudo:

"Rick, quero e preciso deixar mais claro o que o meu marido sabe sobre nós: que uma noite, em março deste ano confundimos nossos sentimentos e desejamos um beijo. E é isso. E, pela intimidade e cumplicidade que eu e tu tivemos, preciso dizer que não tive coragem de revelar mais nada a ele. Mar"

Meu casamento continua. É bom, mas sem paixão nem sexo. Não tenho tesão por meu marido. Nunca mais transei com ele. Percebo que ele sofre com isso, mas não posso fazer nada, é o meu corpo que não quer, não sinto prazer quando ele me pega. Para ele parar de insistir, usei a desculpa da perda da libido na menopausa. Fora isso, nossa vida é boa, somos bons companheiros, conversamos, saímos para beber e até nos divertimos, às vezes..

Se sou feliz? Se sinto saudades do Rick, aquele canalha? Por duas vezes nos encontramos na noite. Foi muito constrangedor. Uma vez ele cumprimentou de longe, não respondi, fiz que nem vi. Na outra vez ele se aproximou e estendeu a mão. Meu marido olhou para mim e apertou a mão dele. Fiquei muito irritada. Na hora não fiz nada. Depois, discuti com meu marido e o chamei de corno. Fiquei com raiva. Achei bem coisa de corno manso.

Sim, sinto saudades do Rick. Muitas saudades. Penso nele e volta e meia me deixo levar pelas lembranças. Fico arrepiada, minha vagina fica melada. Preciso admitir que morro de tesão por aquele canalha e quase surto de ciúmes pensando que ele pode estar pegando aquela vagabunda loira que eu vi ele beijando e apertando os peitos siliconados naquele maldito reveillon.

Hoje bebi, fumei, botei um cd que ele me deu e que meu marido não sabe que guardei e não resisti, mandei um zap:

“Rick, neste momento escuto o cd de tangos, fumo um e viajo nas lembranças das nossas madrugadas. Te quero. Mais, muito mais. Tu és uma delícia. Sinto um tesão imenso por ti.

Beijos

Mar.”

E agora, o que será que acontecerá?

OBS.: Esta história é uma versão remix e estendida do conto "Não queria trair, agora não consigo mais parar". Aqui trago mais detalhes da vida da Mar e do romance entre ela e Rick.

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Comentários

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Már, tem que convencer o seu CORNO, digo marido, a aceitar os chifres e deixar você dá bem gostoso para o Rick novamente. Torço por isso. Beijos... se quiser contato, ficaria feliz de conversar mais contigo, parece uam pessoa legal: forrestgump73@outlook.com

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cara história muito bem contada, a mulher foi muito sacana com o marido, porque além da traição ter sido gigante, foi covarde em contar uma milésima parte de tudo, e o pior foi se manter ao lado do marido sem ter nenhum tipo de relação sexual com ele.

mas vamos falar a verdade, o marido é um baita corno mesmo, muito manso

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