Meu filho e eu - Parte 03

Da série Meu filho e eu
Um conto erótico de Olecran
Categoria: Gay
Contém 1908 palavras
Data: 04/09/2024 12:08:09

Erick e eu nunca estivemos tão próximos um com o outro. Durante aquela semana, ele dormiu comigo todas as noites. Não fizemos nada além disso. Estranhamente, não era como se precisassemos gozar todos os dias. Após o episódio da sala, demorou muito para ocorrer uma nova aproximidade como aquela.

Nosso contato físico aprimorava mais ainda a nossa proximidade como pai e filho. Fora isso, nossa vida seguia normalmente... trabalhava durante o dia todo, Erick fivava em sua escola integral e a noite a gente se atualizada sobre o que ocorrera durante o dia.

Aproveitei a baixa do trabalho numa sexta e planejei minha tarde, considerando ir fazer algumas compras de mercado. Almocei mais cedo, dei uma avisada para meu chefe e peguei o carro.

Ao chegar no mercado, inicei conferindo a lista que fiz. Percorri alguns corredores em busca de um amaciante e meio perdido escuto um...

-E aí, Caio! Tá sumido, parceiro.

Olhei para trás já meio que reconhecendo aquela voz. Era Pedro, pai de Felipe. Não passsava outro pensamento na minha cabeça, se não a de que escondíamos um segredo em comum,

-Fala Pedrão, como que tá? Tem tempo que não te vejo.

-Ah, tu sabe como é a vida de um pai solteiro, né?- Disse Pedro.-Igual você, escondido em casa, lavando uma vasilha aqui, outra ali...

"comendo seu filho aqui, mamando ele ali", pensei.

-Pois é, Pedro. A gente fica tanto em casa que esquece de viver, né? Nunca te vi com mais ninguém.- Falei enquanto cheirava o amaciante.

-E nem eu te vi com outra. Quem quiser a gente, vai ter que brotar em casa, né? Por que se depender de sair...- Disse Pedro, rindo de leve.

-Verdade! Haha. Mas bora marcar algo, beber... temos que aproveitar nossas similaridades. Pais solos de filhos da mesma idade e amigos.- Disse quase usando de um tom irônico.

Saber que Pedro era tão culpado como eu me aliviava. Acho que seria bom tentar uma próximidade a mais com ele. Se um dia ele me falaria mais sobre seu filho? Não faço ideia. Tal qual não sabia se teria coragem para me abrir com ele. O que sabia era que, Pedro levava uma vida normal, assim como a minha. Ele e Felipe já estão nessa, pelo que meu filho me contou, mais de ano e nada de ruim aconteceu.

-Claro! Se quiser fazer algo esse final de semana em casa, bora lá.

-Uai, por mim pode ser. Um almoço?

-Fechado, meu amigo.- Disse Pedro.

Nos despedimos e segui com minhas compras. Pedro era um cara legal. Bonito, maior que eu alguns centímetros e com porte de atleta, uma vez que fazia musculação. Um ano mais velho que eu, parecíamos até irmãos um do outro. Felipe se deu bem, isso sim.

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Erick chegou da escola e não me aguentei em segurar a informção de que havia combinado de almoçar com Pedro.

-Mentira! Pai, pensa vocês falando sobre a gente?

-Ah, filho... meio complicado isso acontecer. Pedro até onde eu sei é hetero e é meio complicado assumir algo com o próprio filho. Já parou pra pensar também que Felipe pode estar mentindo pra você?- Disse dando de ombros.

No mesmo instante Erick tirou seu celular do bolso e disse que iria me mostrar algo. Ele me deu o celular na mão e a cena que vi me deixou sem ar.

Era um vídeo de Felipe posicionando o celular em uma especíe de escrivaninha. Em seguida ele deita na cama de barriga para cima e logo em instantes aparece Pedro. Ambos estavam de cueca. Pedro se deita por cima de Felipe e começa o beijar num ritmo frenetico. Pedro começa a tirar sua cueca e puder ver que o mastro dele combinava com seu porte. Era grande, grosso. Pedro foi subindo pelo corpo de Felipe até que seu pau chegou próximo a boca de seu filho, que tratou logo de engolir a pica de seu pai. Pedro começou a fuder a boca de Felipe numa velocidade controlada. Imagino que seria difícil para Felipe suportar tamanho monstro em sua boca.

O vídeo acaba e simplesmente não consigo falar um "A" sobre o que vi. Entrego o celular para Erick, que me olha com um riso bobo na cara.

-Viu? Não menti.

-Eu sei que... bem... desculpa ter duvidado.- Disse meio envergonhado.

-Também duvidaria, pai! Haha. Eu só acreditei quando Felipe me mostrou um vídeo parecido com esse também.

Fiquei pensando o motivo de eles se gravarem. Não era arriscado? Mas vendo os dois, com tanto tesão, também gostaria de ver isso em vídeo.

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Na manhã seguinte recebo mensagem de Pedro no Whatsapp.

"hey, tudo bem?

não tá esquecendo de hoje não, né?

ceis podem chegar umas 11h

cerveja tá daquele jeito"

Confirmei minha presença e a de Erick e confesso que estava ansioso. Ainda mais depois de ver o vídeo. Como esconder essa informação dentro de mim?

Apesar da ansiedade, estava animado. Na casa de Pedro tem uma piscina, então logo tratei de separar uma sunga. Quanto tempo não fazia isso. Parecia adolescente indo encontrar um melhor amigo.

Estava com a barba feita, cabelo bem ajeitado. Vestia uma bermuda que vinha até metade da minha coxa, uma regata mais justa. Não querendo me gabar, mas eu tenho porte também. Me considero bonito.

Olhando no espelho comecei e me indagar: estou me arrumando para um macho? Estou me arrumando para também parecer digno de estar pegando meu filho?

Coloquei as coisas no carro, Erick entrou e me direcionei para casa de Pedro. Não era muito longe da minha. Foi o prazo apenas de comentar com meu filho sobre algumas aventuras quando adolescente, o que tirou algumas boas risadas de Erick e curiosidade sobre detalhes de quando, na faculdade, beijava outros rapazes.

Ao chegar na casa Pedro fui recebido de forma muito amistosa. Erick já tinha mais costume com o local, já foi entrando e indo no rumo de Felipe, que estava na sala vendo TV. Pedro logo já foi me oferecendo uma cerveja gelada, que logo tratei de aceitar, pois estava muito quente aquele sábado.

Fomos para a cozinha, Pedro estava cozinhando uma mandioca e fazendo um vinagrete para acompanhar o churrasco, que naquele momento também já invadia minha narina num cheiro muito agradável.

Enquanto nos atualizamos sobre nossos trabalhos, Erick e Felipe passam pela cozinha já apenas de sunga, em direção a piscina.

-Passou protetor, meninos?- Disse preocupado pelo sol que fazia.

-Já sim, pai! O senhor não vem?- Perguntou Erick.

-É Kaká, vem pra cá!- Disse Felipe me chamando pelo apelido que me deu uns anos atrás.

Mencionei que ficaria com Pedro, ajudando no que pudesse. Eles seguiram pra priscila e logo já se escutava barulho de água e risadas.

-Eles cresceram tanto, né?- Disse Pedro, dando um gole em sua cerveja em seguida. -Porra, lembro da gente levando nossos meninos juntos pra creche e hoje tão aí, de cabelo no saco. Olha o tamanho de Erick, tá puxando você!- Prosseguiu Pedro.

Dei uma risada com seu comentário e concordei. Pedro e eu sempre nos topavamos nesses rolês infantis. Literalmente nossos filhos cresceram juntos e vê-los daquela forma, na piscina, rindo e compartilhando momentos, era algo muito bonito de estar presenciando.

Pedro se aproximou mais, puxou uma cadeira e se sentou a meu lado.

-Posso te pergunta uma coisa?- Disse Pedro.

Muitas coisas passaram pela minha cabeça após a pergunta anunciada de Pedro. Apenas acenei a cabeça concordando com a pergunta.

-Tu acha que Felipe e Erick... bem, você sabe... será que eles... são namorados ou algo assim?

Aquela pergunta me desceu seco. Nunca tinha pensado ou cogitado na hipotese de nossos filhos estarem juntos, além de amigos. Claro, obsevando com certos detalhes que sei de Erick e Felipe e somando com o fato de ambos compartilharem o desejo por outro homem, daria para ter uma conclusão similar a de Pedro.

-Bem, Pedro...- Dessa vez eu quem dei um gole na cerveja antes de falar.-Eu acho que se nossos filhos tem ou já tiveram algo, não sobrassai a amizade que eles carregam.

Me deixava confortável ouvir de Pedro um questionamento de forma tão natural. Claro que ele já estava tomado um pouco pelo alcool, desinibindo-o um pouco mais.

-Mas eu não vou mentir.- Continuei, apoiando o copo na mesa. -Às vezes, fico pensando se essa amizade deles é só isso mesmo. Não é fácil quando a gente vê os nossos filhos crescendo, criando laços tão fortes... a gente começa a imaginar coisas.

Pedro sorriu, um sorriso meio enviesado, como quem não sabe se deve levar aquilo na brincadeira ou a sério.

-Você acha que pode ser mais que amizade, então?- ele perguntou, com os olhos ligeiramente semicerrados, tentando entender onde eu queria chegar.

-Não sei... talvez. Pode ser que seja só coisa da minha cabeça - respondi, dando de ombros. -Mas também, se for mais que isso, não acho que a gente tenha que se preocupar... eles são tão jovens, têm o mundo inteiro pela frente.

Pedro balançou a cabeça, pensativo. Ele virou o resto da cerveja no copo e olhou para mim com uma expressão mais séria do que eu esperava.

-Eu também já pensei nisso, sabe?- Ele confessou, passando a mão pelos cabelos, como se estivesse tentando colocar os pensamentos em ordem. -Mas no fim das contas, acho que o mais importante é que eles sejam felizes, de um jeito ou de outro. A gente só pode estar aqui, torcendo por eles.

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O resto do almoço seguiu normalmente, sem grandes emoções. Nossos filhos bebiam conosco, jogamos uno, nadamos um pouco. Pedro e Felipe estavam animados em estarmos lá.

Em determinado momento, no sol da tarde, estavamos os quatro próximo à piscina da casa de Pedro e só ali reparei melhor no físico de Felipe e seu pai. Felipe era levemente maior que meu filho, bronzeado, trajava uma sunga lisa na cor roxa. Seu corpo era levemente torneado, tal qual o de Erick. Ambos participavam bastante das aulas de educação física na escola, disputando alguns torneios de vôlei e futebol.

Pedro, por sua vez, com seu porte, não ficava para trás. Seu corpo era o que pode ser definido como padrão. Também com a pele bronzeada, mais que seu filho, trajava uma sunga verde em um tom verde não tão escuro. O que me chamava atenção era que aquele tecido escondia muito bem o que eu sabia que ele carregava entre suas pernas.

Erick estava na espreguiçadeira, sua sunga era preta e dava muito orgulho ver o homem que ele estava se tornando. Coxas grossas como a minha, com pelos que exalavam masculinidade. Seu peito também tinha muito volume, cheio e ótimo de apertar.

E eu, estava com minha sunga favorita, um laranja escuro, lisa. Ela caia muito bem na forma do meu corpo. Minha maior diferença com meu filho era que, eu tinha pelos entre o peito, o que sempre considerei um charme.

Eramos quatro homens que mantinham ali um segredo em comum. O desejo entre pai e filho.

Estava decidido em me aproximar mais de Pedro. Queria entender mais desse mundo e quem sabe, um dia, poder compartilhar minhas (futuras) experiências. Então, ali mesmo, antes do dia encerrar, marcamos um novo rolê.

Estava começando a exergar o mundo por novas cores. Voltei a viver, a querer sair de casa e criar novos momentos. Meu filho me deu luz novamente.

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Comentários

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Ollec, tua narrativa é calma e isso dá um toque de curiosidade e tensão entre os leitores. Capítulos sem momentos picantes em uma narrativa homoafetiva é um oásis na imensidade que é o sexo. Continue... Conte-nos mais dessa maneira gostosa com que narra tua história.

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Tá bom demais, normalmente as coisas acontecem assim quando se trata de assuntos polêmicos, "proibidos", a cautela é bem real. Exceto quando um fato fora de controle, um flagrante, etc., apressa o andamento das coisas. A construção da tensão erótica entre os 4 tá mexendo com minha imaginação...

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UM BOM CAPÍTULO MAS MENOS EXCITANTE QUE OS ANTERIORES. UMA PENA. FICO PREOCUPADO COM A CERVEJA. QUANDO SE BEBE A CENSURA ABAIXA E PODE SE FALAR E FAZER COISAS QUE NÃO DEVERIAM SER FEITAS OU DITAS. CUIDADO.

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Eu esperava mais desse encontro. Poderia ter tido uma interação maior entre eles. Nos próximos capítulos, tenta aumentar o tamanho deles, to achando mt curtos…

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Confesso que esperava mais desse encontro não estou falando de sexo mas sim de que o assunto viesse a tona e a situação fosse colocada em palavras numa conversa aberta. O momento parecia perfeito para isso.

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