Naquele dia eu não acordei, porque sequer dormi.
Não, não foi minha tradicional insônia. Eu estava numa escala em Stuttgart, voltando da feira do livro erótico de Amsterdã - e nunca durmo em avião, sei lá, não consigo. Mas tudo bem, apesar das infinitas horas de voo que teria pela frente. Liguei o monitor da poltrona e fiquei vendo qualquer bobagem, como costumo fazer.
Bem perto da decolagem, o sujeito ao meu lado, um cara grande com cara de que roncaria toda a noite, me perguntou se eu me incomodava em trocar de assento com sua esposa. Ora, meu lugar era bem no meio do avião, entre ele e um outro homem que tinha um cheiro bem duvidoso, logo, não tinha nada a perder.
E foi aí que conheci Alicia. Não, ela não era a esposa do cara grande. Alicia era uma magrinha com cara de trinta anos e cabelos curtos de uma cor indefinida, meio suco de laranja com cenoura, acomodada ao lado da esposa do cara grande. Ela podia não ser uma miss, mas sem dúvida passar horas ao seu lado seria melhor do que com o cara fedido.
Deve ter sido a surpresa, ou a perspectiva de ter que ficar um tempão sem ter o que fazer, mas o fato é que deitei os olhos em Alicia assim que a vi encolhida na poltrona com seu metro e setenta e cinco de altura, usando moletom preto e um casaco canguru que escondia bem o volume de seus peitos - tanto que nem dava para imaginar se ela fazia o estilo tábua ou peitudinha.
Trocamos um comprimento meio frio, eu liguei o monitor, ela abriu um livro e ficamos só nisso por um longo tempo, cada um na sua - mas eu confesso que sua presença a meu lado me distraia do filme, principalmente pela curiosidade sobre o tamanho dos seios - nossa, eu adoro uma mulher peitudinha!
Na hora do lanchinho de bordo, aproveitei para puxar assunto e descobrir mais sobre ela. Alicia era alemã e vivia viajando pelo mundo, exibindo sua arte de tatuadora profissional - e, ao descobrir isso, era impossível não começar a perguntar sobre suas tatuagens, as quais eu nem imaginava quantas eram porque seu corpo esguio estava encoberto pelas roupas.
Foi um encaixe perfeito: eu adoro tatuagens e Alícia curtia livros eróticos, então assunto não faltou mais entre nós. Tanto que deixei os filmes pra lá e ela nem voltou mais ao seu livro. Conversamos praticamente o voo inteiro, até chegar na escala de cinco horas que faríamos nos Estados Unidos - depois da pandemia é assim, a gente passa mais tempo esperando em aeroportos que voando.
Quando nos levantamos para sair do avião, eu já havia entrado em temas mais pessoais e descoberto que Alícia era solteira, sem filhos, falava sete línguas fluente, gostava mais de gato que de cachorro e era tão apaixonada por Allen Ginsberg que seria capaz de dar para ele - apesar do cara já estar morto há mais de vinte anos e ter sido feio pra caralho enquanto vivo, o que dizia um pouco do quanto Alícia era meio lindamente doida.
Dali, cada um seguiria para lugares diferentes, mas nós dois ainda teríamos que esperar um tanto por nossos voos. Eu pensei em chamá-la para um café e ficar matando o tempo - e quem sabe, ao menos descobrir se ela era peituda ou tábua mesmo, pois essa dúvida voltou à minha cabeça assim que nos levantamos no avião e eu não consegui descobrir.
Alícia negou o meu café, mas não estava me dispensando. Ela tinha uma ideia melhor: sacou um cartão estrelado de uma companhia aérea e me convidou para ir beber na sala VIP. Achei ótimo, pois além de conseguir um tempo extra para descobrir o tamanho de seus peitos, eu ainda iria beber de graça!
Enquanto tomávamos vinho californiano - não torça o nariz, era grátis - quase que por hábito levei o assunto para o campo sexual. Não adianta, se converso com uma mulher em que deitei os olhos, ainda que não seja a hora nem o lugar adequados, termino falando de sexo - e o pior é que funciona, não importa a maldita hora nem a porra do lugar!
Alícia havia começado precocemente sua vida sexual com um carinha da escola e foi ruim. Depois, seus gostos se diversificaram bastante: Alícia zerou quase todo meu formulário, trepando com homens, com mulheres, com homens e mulheres e com muitos homens e muitas mulheres - e eu preferi nem perguntar sobre animais.
Até aí, éramos almas gêmeas e eu já estava até tendo sentimentos românticos perigosos com Alicia, quando ela me fez uma confissão. Quer dizer, ela não foi confessando assim de cara, eu tive que insistir…
A coisa toda se deu quando perguntei se, com essa atividade sexual intensa, ela ainda tinha alguma fantasia, algo que tivesse curiosidade de fazer mas que nunca tivera coragem. Alícia ruborizou e deu um sorrisinho sem graça - por isso eu insisti em saber: seja lá o que fosse, devia ser algo diferentão ao ponto de deixar sem graça uma mulher tão descolada.
Não sei se foi vinho, ou intimidade, mas Alícia terminou dizendo que sua fantasia era chupar um cara. Até aí, tudo bem, isso não era nada de mais. Mas ela queria fazê-lo num lugar específico, onde se sentisse frágil e sob risco de ser descoberta: um banheiro público. Tá bom, também não vi novidade nisso, eu mesmo já fui chupado em banheiros infinitas vezes.
Contudo, na fantasia de Alícia, depois dela chupar rola o cara tinha que mijar nela. É, isso mesmo, mijar na cabeça, na cara, na boca, fazê-la beber e essas coisas. Porra, Alícia me quebrou, aquilo de beber mijo acabou com o glamour! Como eu continuaria dando em cima de uma mulher que queria levar mijada no banheiro público? Entendam, não é que eu seja um santo puritano, mas sei lá, nunca curti isso de mijar nos outros.
Mas aí foi Alícia que quis saber qual era a minha fantasia, visto que ela já confessara a sua - e percebeu que não curti a história da mijada, provavelmente pela cara de nojinho que fiz. O caso é que não sou lá muito criativo. Eu me divirto com coisas simples, tipo fazer loucuras com mulheres improváveis nos lugares e momentos mais inadequados, só isso. Não tenho isso de fantasias e, portanto, não sabia o que dizer.
Meio acuado, resolvi contar uma verdade sobre mim que vinha bem a calhar naquele momento: Confessei minha tara por peitos, contando que gosto de peitos de qualquer jeito - o que é real, pois para mim não importa muito se são grandes ou pequenos, chefinhos ou magrinhos, pontudos e bicudos ou rasos, com mamilos escuros ou rosados. Tanto faz, se é peito, é comigo mesmo.
Terminei agregando como exemplo que, desde que a conheci, estava pensando em seus peitos, querendo saber como eram - mas que aquela roupa folgadona dela, que não dava sequer uma dica, estava me matando. Alicia não esperava essa relação que fiz sobre minha preferência por peitos e sua pessoa. Aquilo soou inadequado, parecia que eu estava cantando a mulher - e, pensando bem, acho que estava cantando mesmo.
Um silêncio estranho se instalou entre nós, era como se ambos estivéssemos pensando na conversa recente. Até que tomei coragem e falei para Alícia que a gente podia ir no banheiro para ver no que dava - uma oferta sincera, pois eu não sabia se seria capaz mijar nela realmente, sabem como é, depois dos cinquenta a próstata já não é a mesma.
Alicia pareceu duvidar, afinal estávamos numa escala aérea e talvez ela tivesse que seguir viagem fedendo a mijo. Contudo, antes mesmo que eu tentasse algo mais, foi ela quem tomou a iniciativa, dizendo que no banheiro destinado a portadores de necessidades especiais havia inclusive uma ducha que poderíamos usar, mas impunha uma condição: esse teria que ser nosso segredinho e nunca poderíamos contar nada a ninguém.
A essa altura, eu já havia pedido uma garrafa de água em vez do vinho e estava enchendo bem a bexiga, só por precaução!
Nua e agachada à minha frente no banheiro, Alicia lambia e chupava minha rola. Talvez por estar na iminência de realizar sua fantasia, a mulher estava caprichando no bola-gato, concentrando-se na pontinha para de vez em quando abocanhar tudo até o talo, enquanto acariciava minhas bolas. Céus, Alicia sabia mesmo chupar uma rola!
Após quase meia hora com aquilo na boca, Alicia, ainda ajoelhada, colocou a língua pra fora e ficou me olhando com cara de súplica, querendo que eu realizasse seu sonho. Olha, não foi fácil, foi quase um exercício de superação para mim. Tive que concentrar-me bastante - e quem tem rola sabe o quanto é difícil mijar enquanto se tem uma ereção.
Contudo, depois que comecei, eu não parava mais de mijar de tanta água que havia tomado. Mijei na cabeça de Alice, em seus cabelos cor de suco, desci e mijei em sua cara de safada, ela ria e se engasgava com o mijo quando mirei em sua boca, mas ainda tomou uns golinhos. O pior é que eu ainda estava mijando, então fui descendo e mijei nos peitos, na barriga em suas pernas… Caraco, eu mijei na Alicia inteira!
Ah, é claro, vocês estão curiosos para saber como eram os peitos da Alicia, afinal fiquei falando disso e criando expectativa nesse conto inteiro… Infelizmente, não posso revelar a vocês - não se esqueçam que jurei a ela que esse seria o nosso segredinho!
Mas tudo bem. Tudo muito bem.
ARQUIVO MENTAL:
Angélica: falsa tímida, boquinha de ouro, gosta de fazer garganta profunda em banheiro de bar.
Débora: prática e objetiva, peitos fantásticos, gosta de pagar espanhola atrás da padaria depois do café.
Olívia: mãe de dois pentelhos, dentes extraordinários, gosta que masturbem seu grelinho dentro do carro.
Amandinha: advogada estelionatária pseudolésbica, magrelinha e tesuda, gosta de ser chupada no parque.
Penélope: secretária vidrada em celebridades, alta e bonitona, gosta de tomar cervejada no depósito do barzinho.
Patrícia: criativa eróticamente, magrinha do bocetão, gosta de esfregar suas partes íntimas numa bela rola.
Gisele: bem casada, elegante, rica e chique, um corpo deliciosamente lindo, gosta de ser sarrada no cinema.
Alícia: Tatuadora desinibida, esguia e exótica, gosta de ir no banheiro levar mijada na cara depois de chupar rola.