Segredinhos - Carolina

Da série Segredinhos
Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1624 palavras
Data: 17/11/2024 11:28:26

Naquele dia eu acordei sem muitas pretensões.

Fui fazer café e me deparei com a surpresa de que o pó havia acabado - o que não era realmente uma surpresa, já havia me dado conta de que acabara ontem, mas estava tão entretido comigo mesmo que me esqueci de ir até a vendinha da esquina comprar mais.

Bem, há vezes na vida em que um homem tem que estabelecer suas prioridades e seus limites. O café está para mim como a gasolina está para um carro, é meu combustível - e um dia inteiro sem tomar essa bebida era o meu limite máximo.

E lá fui eu, ainda sonolento, até a vendinha comprar café. Para minha surpresa, foi ali que conheci Carolina - e dizer que foi uma surpresa é totalmente verdade, afinal, quem espera conhecer uma loira alta, de peitos generosos e com uma bunda firme e redondinha, mas com uma cinturinha fina, às oito da manhã na vendinha da esquina?

Meu sono passou assim que deitei os olhos nela - e eu sequer havia tomado café!

Vestida com uma sainha leve de dança e um topzinho azul turquesa que contrastava com a brancura de sua pele mas combinava com aquele par enorme de olhos azul piscina, Carolina, apesar do horário e do local, já estava toda maquiada e penteada, um sinal de quem possui a auto-estima nas alturas.

Nos conhecemos na fila do caixa, eu com o pacotinho de pó de café na mão e ela com uma latinha de energético. “Energética”, essa seria uma boa definição para Carolina. Nosso primeiro assunto veio dela, ao começar a contar-me de um artigo na internet que havia lido sobre as vantagens dietéticas de tomar energético em vez de café.

Para falar a verdade eu nunca dei a mínima para dietas, mas naquele momento eu comecei a perguntar tudo sobre o assunto à Carolina só para mostrar que eu estava muito interessado. Até chegarmos ao caixa, eu já sabia um monte sobre low-carb, detox, proteína isolada, paleolítica e uma série de outras coisas que eu nem sonhava existirem.

Ao sairmos da vendinha e nos despedirmos, nos demos conta de que íamos na mesma direção, para minha sorte. Durante o caminho, eu diminuí o passo extraordinariamente, até quase o ponto de começar a andar para trás, enquanto Carolina agora me falava sobre aulas de zumba e a diferença entre fazer cardio ou musculação.

Seguindo minha rotina, eu agora fazia perguntas sobre ela e seguia demonstrando muito interesse nas respostas - isso era essencial, fazê-la sentir-se importante, escutada, o centro das atenções. Esse é o segredo para ganhar a confiança das mulheres.

Descobri que Carolina era designer de páginas na internet, que passava dias em frente ao computador e que, por isso, sabia tanto de dietas e se arrumava toda até para ir na vendinha da esquina: Sua profissão era um convite ao sedentarismo e ao desleixo, o que ela fazia questão de combater com esses pequenos cuidados.

Por mais que eu arrastasse o passo, infelizmente chegamos em frente ao meu prédio. Fiquei na dúvida se me despedia ou se fingia que nem morava ali, só para seguir conversando com Carolina. Antes mesmo que me decidisse, a mulher tirou uma chave da bolsa e abriu a portaria…

Essa era boa, alguém lá em cima devia me amar: Carolina morava no meu prédio e era minha vizinha!

Enquanto esperávamos o elevador, decidi que, se eu fosse mesmo tentar algo com aquela mulher, devia passar ao próximo nível fazendo perguntas mais pessoais. Ela tinha namorado? Tinha. Moravam juntos? Moravam. Era feliz com ele? Era.

Merda, alguém lá em cima devia me odiar: Carolina era mais comprometida com o namorado que um pastor com a bíblia.

Mas, ainda assim, sempre resta uma esperança - ainda que a esperança não seja nada mais do que uma mera esperança. O elevador não chegava nunca, fazia uns quinze minutos e permanecia no oitavo andar, devia ser alguma mudança ou aquilo estava quebrado de novo.

Decidimos subir pela escada de incêndio, para meu desespero - sinceramente, eu esperaria o elevador mais duas horas só para não ter que subir seis andares andando até meu apartamento.

Durante a subida, eu olhava as polpas daquela bundinha linda por baixo da sainha de dança enquanto seguimos conversando. Agora era hora de tentar a bala de prata, pois Carolina estava escorrendo pelos meus dedos - assim como eu estava quase escorrendo pela escada tentando acompanhar seus passos ágeis de mulher fitness.

Eu comentei que isso de encontrar um companheiro para a vida era excelente, apesar de…

Na verdade eu estava tomando fôlego, mas fingia que estava na dúvida se deveria ou não dizer o que pensava. Ela mordeu a isca, parou a subida e ficou me encarando com um ar de desconfiança e curiosidade, como se me encorajasse a falar.

Aproveitei a deixa e fui para o tudo ou nada, argumentado que um compromisso tão firme como o dela, na verdade, impedia as pessoas de viverem suas fantasias e que, para mim, uma vida sem a possibilidade de realizar minhas fantasias era uma vida vazia. Ainda perguntei, como se quisesse que Carolina refletisse, se, por exemplo, ela não possuía nenhuma fantasia que ainda não houvesse concretizado.

Foram poucos segundos que pareceram durar horas, com Carolina pensando naquilo. Eu quase podia ver os disparos neurais dentro de sua cabeça, pensando em suas fantasias e calculando se devia estar conversando na escada do prédio sobre isso com um completo desconhecido que, para piorar, era seu vizinho.

No patamar entre o quinto e sexto andar, meio sem jeito e nervosa, Carolina ainda hesitava em entrar no assunto de sua fantasia secreta. Dei um empurrãozinho dizendo que aquilo ficaria entre a gente e que eu nunca contaria para ninguém: aquele seria nosso segredinho.

Nesse ponto, esclareço uma verdade a vocês: fazer uma mulher contar sua fantasia sexual sendo um completo estranho não é algo casual - e, se ela decide contar, é porque já está pensando em realizar a tal fantasia com você. Não é fácil, eu sei, vocês viram todo o trabalho que deu para chegar nesse ponto: vim fazendo-a falar de si desde a vendinha e ainda tive que subir quase seis andares de escada, até arriscar tudo com essa cartada final.

Olhando para o piso sem conseguir me encarar enquanto falava, sentindo vergonha a ponto de suas bochechas ficarem coradas, Carolina enfim disparou a falar. Sua fantasia era estar nua com um homem vestido. Ela queria que ele a segurasse, que a explorasse, que ficasse colado a seu corpo enquanto ela se movia sensualmente, provocando-o.

Mas… Era só isso, não haveria penetração e ela sequer desejava que ele tirasse alguma parte de seu corpo para fora!

Porra, Carolina, não podia fantasiar com uma bela de uma trepada na frente do namorado, ou alguma coisa mais simples que me permitisse comê-la? Tinha que ser essas coisas moderninhas onde ninguém penetra ninguém? O que está acontecendo com as pessoas?

Será que o excesso de pornografia na internet está deixando todo mundo complicado e meio doido? Será que daqui pra frente todo mundo só vai querer essas esquisitices? Será que estamos condenados a um mundo só de punhetas, esfregações, látex, mijadas e animais? Será o derradeiro fim do velho e bom papai-mamãe?

Ôpa, desculpem a pausa filosófica sobre o futuro da sexualidade humana. Às vezes eu me distraio.^O fato é que, enquanto eu pensava todas essas baboseiras lá no patamar entre o quinto e o sexto andar da escada de incêndio, Carolina já havia tirado a roupa - e sua nudez era algo estonteante.

Prensando-me contra a parede, a loira tesuda puxava minhas mãos sobre seus seios volumosos de bicos grandes cor-de-rosa e ensaiava um requebrado com a bunda durinha roçando a minha rola escondida na calça, gemendo e me chamando de safado.

Minhas mãos grandes começaram a deslizar por seu corpo, envolvendo seus seios, segurando sua barriga chapada de academia, apertando as nádegas brancas e enrolando os dedos em seus pêlos pubianos loiros, o perfume de Carolina era inebriante e eu estava completamente embriagado com as sensações que despontavam entre nós.

Pude sentir quando sua mão de dedos finos e esmalte vermelho agarrou minha rola sob a calça e começou a esfregá-la, enquanto Carolina me dizia que sempre havia sonhado com algo assim: entregar sua nudez e o tato de sua pele a um completo estranho para que ele desfrutasse a suavidade de seu corpo. Caraco, gozei só de ouvir sua voz me agradecendo por proporcionar-lhe esse momento íntimo!

Três semanas depois, encontrei Carolina na vendinha da esquina, comprando hidrolitico. Ela vinha de mãos dadas com o tal namorado, então fiz que não a conhecia. Ao passarem pelo corredor estreito na minha frente, sem que ele percebesse, a loira esfregou a bundinha na minha rola, olhou para trás enquanto se afastava e piscou o olho sorrindo para mim.

Mas tudo bem. Tudo muito bem.

ARQUIVO MENTAL:

Angélica: falsa tímida, boquinha de ouro, gosta de fazer garganta profunda em banheiro de bar.

Débora: prática e objetiva, peitos fantásticos, gosta de pagar espanhola atrás da padaria depois do café.

Olívia: mãe de dois pentelhos, dentes extraordinários, gosta que masturbem seu grelinho dentro do carro.

Amandinha: advogada estelionatária pseudolésbica, magrelinha e tesuda, gosta de ser chupada no parque.

Penélope: secretária vidrada em celebridades, alta e bonitona, gosta de tomar cervejada no depósito do barzinho.

Patrícia: criativa eróticamente, magrinha do bocetão, gosta de esfregar suas partes íntimas numa bela rola.

Gisele: bem casada, elegante, rica e chique, um corpo deliciosamente lindo, gosta de ser sarrada no cinema.

Alícia: Tatuadora desinibida, esguia e exótica, gosta de levar mijada na cara no banheiro do aeroporto.

Carolina: Atlética e energética, loira do corpo fantástico, gosta de ficar nua e ser manuseada por estranhos na escada de incêndio.

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Comentários

Foto de perfil genérica

Cara, adorei. Se eu tivesse talento pra escrever textos completamente originais, eu iria por esse caminho.

Ah, vi algo seu e-mail outra plataforma e peço que traga logo pra cá: A Modelo. Um absurdo de bom.

Abs.

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