Fodi a Esposa Crente do Pastor Corno! - Capítulo 1: O Primeiro Beijo

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 3427 palavras
Data: 17/02/2025 09:05:39
Última revisão: 17/02/2025 11:11:01

Se existe um lugar onde a hipocrisia veste terno e gravata, esse lugar é a igreja.

Minha mãe, como sempre, me arrastou para o culto de domingo com aquela teimosia fervorosa de quem acredita que o filho só precisa de umas horas de louvor para reencontrar a luz. Mas eu conhecia a luz. A luz de um domingo preguiçoso na cama. A luz dourada que atravessava cortinas pela manhã enquanto eu decidia se levantava ou continuava estirado, de cueca, pensando em alguma mulher que havia conhecido na noite anterior.

Só que ali, dentro da igreja, essa luz não existia. O que havia era um teto alto demais, janelas coloridas demais e um púlpito de madeira polida onde um homem suado vociferava versículos com uma intensidade que parecia compensar alguma falta grave que ele tentava esconder.

Os fiéis à minha volta murmuravam “Amém” a cada três frases, balançavam a cabeça e fechavam os olhos como se absorvessem cada palavra. Mas eu via. Eu via as alianças nos dedos de homens que desviavam olhares para as saias apertadas das moças no coral. Via mulheres franzindo o cenho para as meninas de vestido curto, mesmo quando seus próprios pensamentos não eram tão puros quanto gostariam de admitir. A igreja, para mim, não passava de um confessionário onde todos pediam desculpas apenas para pecar de novo na segunda-feira.

E foi no meio desse meu tédio existencial que meus olhos encontraram algo que valia a pena.

Ou melhor, alguém.

Ela estava sentada na primeira fileira, as mãos pousadas delicadamente no colo, a cabeça levemente inclinada para baixo em um ângulo que me fez pensar em uma escultura renascentista – uma daquelas madonas imaculadas, esculpidas para parecerem puras, mas cujo formato dos quadris denunciava intenções muito mais carnais.

O cabelo negro, cacheado e grosso, estava preso em um coque baixo e severo, com alguns fios soltos denunciando uma rebeldia que escapava ao controle. A pele, de um branco suave, parecia nunca ter sentido a ousadia do sol. Os lábios eram finos, mas bem delineados – o tipo de boca que, mesmo quando fechada, parecia esconder um gemido abafado.

E o corpo… Ah, o corpo.

Mesmo com a camisa de manga longa abotoada até o pescoço e a saia jeans cobrindo-a até os tornozelos, era impossível ignorar o que existia por baixo daquele tecido modesto. Os seios eram fartos, pesados, pressionando a camisa com um desejo inconsciente de liberdade. A curva da cintura se acentuava antes de dar lugar a quadris largos, protuberantes, que pareciam desenhados para o pecado. As coxas… Deus. Só a maneira como a saia se moldava ao formato delas me fez engolir em seco.

Ela parecia um desafio.

Uma mulher feita para ser adorada, mas mantida trancada numa redoma de regras e obediência.

— Miguel! — A voz da minha mãe me arrancou daquele devaneio profano. — Quero que conheça o Pastor Elias e sua esposa, Miriam.

Ah. Então ela tinha nome.

Me obriguei a erguer os olhos para o homem que agora se aproximava. O Pastor Elias. O dono daquele corpo que não merecia.

O sujeito era alto, forte e de traços austeros. O tipo de homem que exalava autoridade em cada movimento, mas sem a leveza de quem lidera pelo exemplo. Era o tipo que comandava pelo medo, pela imposição. Até a forma como Miriam andava ao lado dele, meio encolhida, olhando para o chão, denunciava a natureza da relação entre os dois.

— É um prazer conhecê-lo, rapaz. — A voz do pastor era grave, mas sem calor. Apertou minha mão como quem testa a força de um oponente.

— Digo o mesmo. — Respondi, sem muito esforço para parecer entusiasmado.

Miriam ficou ao lado do marido, quieta, as mãos entrelaçadas diante do corpo. Um gesto tão pequeno, mas que gritava submissão.

— Miriam, querida, cumprimente o jovem. — A ordem disfarçada de gentileza me fez querer socar aquele homem.

Ela levantou os olhos, e foi aí que aconteceu.

O primeiro olhar.

Furtivo. Rápido. Mas intenso o suficiente para me deixar em silêncio por um instante.

Os olhos dela eram castanhos, profundos, e carregavam uma tristeza que me fez esquecer qualquer pensamento impuro por um segundo. Só um segundo. Porque logo depois, Miriam desviou o olhar, as bochechas corando levemente, e minha mente voltou para onde nunca deveria ter saído.

Ela sabia.

Sabia que eu a havia devorado com os olhos. Sabia que eu tinha percebido tudo que ela tentava esconder sob aquela roupa recatada.

E, o mais perigoso de tudo…

Ela não pareceu se incomodar.

Nos cultos seguintes, fui sem reclamar. Pela primeira vez na vida, minha mãe não precisou me arrastar, não precisou me lançar aqueles olhares de censura, nem soltar um longo sermão sobre como a igreja faria bem para minha alma. Mal sabia ela que minha alma estava longe de ser minha prioridade ali.

Eu queria ver Miriam.

E funcionou. Ao longo de vários cultos, minha presença se tornou constante. E, aos poucos, nossa relação foi se estreitando. Não que eu pudesse chamá-la de minha amiga. Não ainda. Mas eu notava a maneira como ela me olhava, como sua expressão se suavizava quando nos falávamos, como sua postura rígida ao lado do pastor se desfazia, por um instante que fosse, quando eu estava por perto.

Começou de maneira inocente. Comentários triviais sobre o sermão, trocas de sorrisos breves. Mas havia algo naqueles sorrisos. Algo nos olhos dela quando encontravam os meus. Um brilho, uma fagulha de curiosidade.

Certo dia, depois do culto, me ofereci para ajudar a empilhar cadeiras no salão. Era um gesto banal, algo que os jovens da igreja faziam sempre. Mas eu sabia que Miriam também ajudava na arrumação. Sabia que ela estaria ali, distraída, ajeitando os tecidos do púlpito, dobrando panos de maneira metódica. E, claro, fui até ela.

— Acho que o pastor não gostou muito do louvor hoje — comentei, fingindo arrumar algo ao seu lado.

Ela riu, baixinho. Um riso abafado, como se tivesse medo que alguém ouvisse. E aquilo me atingiu de um jeito estranho. Miriam não ria perto do marido. Mas perto de mim, sim.

— Ele é exigente — respondeu, evitando meu olhar.

— É uma forma educada de dizer que ele é um chato.

Ela segurou a risada, cobrindo os lábios com a mão. Mas o olhar que me lançou foi cheio de cumplicidade. Como se, por um instante, compartilhássemos um segredo.

E então aconteceu.

Foi um instante banal. Eu estendi a mão para pegar um pano que estava ao lado dela na mesa. Ela fez o mesmo. Nossos dedos se tocaram. Levemente. Por um segundo.

Mas foi o suficiente. Ela estremeceu.

Eu senti. Vi o pequeno arrepio que subiu por seus braços. Vi como seus olhos se arregalaram, como sua respiração falhou. E, acima de tudo, vi como ela não recuou de imediato. Como sua pele permaneceu colada à minha, quente, hesitante.

Sorri. Lentamente. Quase imperceptível.

Foi quando Miriam recuou, como se tivesse levado um choque. Escondeu as mãos no avental que usava e desviou o olhar.

— Obrigada pela ajuda, Miguel — disse, rápida demais. Como se quisesse encerrar a conversa antes que algo pior acontecesse.

Mas algo já tinha acontecido.

Nos cultos seguintes, eu notei. Notei como Miriam começou a me olhar diferente. Como, às vezes, antes de desviar, seus olhos escorriam sobre mim. Como ela inconscientemente umedecia os lábios quando eu falava. Como, ao passar perto de mim, segurava a saia com mais força, como se temesse que algo nela se desfizesse sozinho.

Miriam começava a perceber. Começava a sentir.

E eu começava a ter certeza: ela podia não saber ainda, podia lutar contra isso, podia esconder atrás de roupas largas e silêncios bem-comportados…

Mas Miriam queria ser resgatada.

Foi um jogo de paciência. Pequenos momentos, conversas triviais que carregavam muito mais do que as palavras ditas. Eu a fazia rir – não aquele riso contido e polido que ela exibia diante da congregação, mas um riso real, espontâneo. Sempre que isso acontecia, seu rosto corava ligeiramente, como se ela tivesse cometido algum deslize. O brilho nos olhos dela quando me via era uma fagulha que eu alimentava com toques discretos, gestos aparentemente casuais. Até que um dia, o toque não foi tão acidental assim.

Foi um domingo à noite, culto morno, igreja meio vazia. O pastor estava ocupado demais com outros fiéis para notar quando Miriam se afastou para a sala dos fundos. Eu a segui.

Ela se virou ao me ver entrar, hesitante. Mas não fugiu.

– Miguel... – Sua voz era baixa, quase uma confissão.

Fechei a porta atrás de mim, devagar. Dei um passo à frente. – Você sabe que pode confiar em mim, não sabe?

Ela engoliu seco. Seus olhos vagavam pelo chão, pelo móvel atrás de mim, por qualquer lugar que não fosse o meu rosto. – Não deveríamos estar aqui.

– Mas estamos.

Silêncio. Uma guerra invisível acontecendo dentro dela. Eu podia ver seus dedos se retorcendo um sobre o outro, como se estivesse tentando segurar alguma coisa que ameaçava escapar.

– Você merece mais do que... isso. – Minha voz saiu firme, mas baixa. Eu sabia que ela entenderia o que eu queria dizer.

Ela fechou os olhos por um instante, respirou fundo. Quando abriu de novo, me encarou. A respiração um pouco mais acelerada.

Dei mais um passo e a proximidade se tornou inevitável. Quando ergui a mão para tocar seu rosto, ela não recuou. Deslizei os dedos devagar, sentindo a pele quente sob o meu toque. Seu olhar oscilou entre a minha boca e meus olhos, perdida na decisão.

Foi ela quem se inclinou primeiro.

O beijo começou hesitante, como se ela temesse quebrar algo dentro de si. Mas quando segurei seu rosto com mais firmeza e aprofundei o contato, senti o momento exato em que ela se entregou.

Seus lábios estavam quentes, macios, explorando os meus com uma fome contida por anos de repressão. Suas mãos, inseguras, tocaram meus braços antes de deslizar hesitantes até meu peito. Puxei-a para mais perto, sentindo o choque do corpo dela contra o meu. Um arfar contra minha boca, um gemido engolido antes que escapasse por completo.

Minhas mãos já estavam inquietas. Primeiro na cintura, explorando a curva macia que o tecido da blusa deixava escapar. Depois descendo para a bunda, onde a realidade me frustrou: a maldita saia jeans era um castigo divino. Um obstáculo áspero e teimoso entre meus dedos e o que eu queria sentir de verdade. Mas mesmo assim, apertei. Pressionei. Quis moldar aquela barreira de tecido até que ela me deixasse sentir mais.

Miriam arfou contra minha boca. Eu sorri.

Subi as mãos. A blusa dela era mais gentil comigo. Escorreguei os dedos para cima, até encontrar o sutiã. Não havia renda, nada de detalhes delicados, só um tecido liso, prático. Mas o que importava não era a peça. Era o que havia por baixo.

Os seios estavam ali, comprimidos pelo sutiã, mas ainda assim, perceptíveis. Minha palma deslizou sobre eles, testando a firmeza, sentindo o jeito como o corpo dela reagia. Os mamilos endureceram. A respiração dela vacilou.

Foi ali que o medo voltou.

Miriam se afastou um milímetro, os olhos arregalados, a boca ainda entreaberta e úmida. O rosto dela era um livro aberto – um livro que gritava isso é errado, mas cuja capa brilhava com um desejo que ela não sabia como esconder.

Eu poderia dizer algo. Talvez tentar convencê-la. Mas não precisei. Ela ainda estava ali. Ainda me olhando daquele jeito.

O rosto corado, os lábios úmidos e ligeiramente entreabertos. O peito subindo e descendo rápido.

Ela queria mais. Mesmo que não soubesse como admitir.

— Miguel… isso não… não é certo.

A voz dela saiu trêmula, a respiração curta demais para dar sustentação às palavras. Mas ela não se afastou. Pelo contrário. A boca dela ainda estava ali, a centímetros da minha, quente, úmida, pedindo por algo que a razão tentava negar.

— Se é errado, por que parece tão bom? — Minha voz saiu baixa, carregada de provocação. Deslizei o polegar pelo canto de sua boca, sentindo o calor dali. — Você sente, não sente?

Ela fechou os olhos, balançando a cabeça.

— Eu… eu não posso.

Mas então, sem que eu precisasse insistir, os lábios dela entreabriram. Um gesto mínimo, quase inconsciente. E eu ataquei.

O beijo começou lento. Profundo. Deixei que ela sentisse a textura da minha boca contra a dela, que se acostumasse ao contato. Que se perdesse no calor. E ela se perdeu.

Primeiro foi só um suspiro contra meus lábios. Depois, a mão dela se agarrou à minha camisa, como se precisasse de algo para se segurar.

— Tão gostosa — murmurei contra sua boca, e ela gemeu baixinho.

A língua dela encontrou a minha de forma hesitante, como se experimentasse um gosto proibido. Eu a encorajei, aprofundando o beijo, puxando-a mais contra mim. As mãos deslizaram pela sua cintura, subindo devagar, sentindo cada curva oculta sob aquele maldito tecido que escondia o que eu mais queria tocar.

— Miguel… — O nome escapou dos lábios dela como uma confissão.

Eu deslizei os dedos para suas costas, sentindo o sutiã liso sob a blusa. Sem renda, sem adornos. Apenas o formato macio de seus seios, a textura do tecido apertado contra a pele.

— Você nunca foi beijada assim, foi?

Ela balançou a cabeça, os olhos brilhando de desejo e culpa.

— Nunca…

— Então sente. Aproveita. Me mostra que quer mais.

Ela tremeu quando minha mão deslizou até a lateral de seus seios, o polegar roçando a curva exposta pelo decote recatado.

— A gente não pode — sussurrou, mas sua voz já não tinha convicção.

— Não pode? — murmurei contra sua boca, mordiscando seu lábio inferior. — Então por que você está tão molhada?

Miriam ofegou, seu corpo pressionado contra o meu, quente, pulsante, entregue. Seu beijo, que começou hesitante, agora era faminto. Como se, depois de ter provado, nunca mais quisesse parar.

Nosso beijo se tornou outra coisa. Algo que não se encaixava mais na ideia de hesitação. O que começou como uma provocação sutil agora era fome.

Miriam arfou contra minha boca quando deslizei as mãos para sua cintura e a puxei contra mim. Seu corpo se moldou ao meu, quente e tenso, e eu não perdi a oportunidade de explorar. Meus dedos subiram lentamente, contornando suas curvas por cima da camisa, sentindo o volume tentador de seus seios.

Ela estremeceu.

— Você é tão gostosa, Miriam… — murmurei contra seus lábios, sentindo o jeito como ela se derretia sob minhas palavras.

— Miguel… — O nome escapou num fio de voz.

Miriam soltou um suspiro trêmulo.

Então, sem aviso, pressionei meu quadril contra o dela.

Minha ereção encontrou a curva macia de seu ventre, e ela arquejou, o corpo inteiro se enrijecendo. Mantive a pressão, movendo-me levemente, esfregando contra ela, deixando claro o efeito que estava tendo sobre mim.

— Está sentindo? — sussurrei contra sua pele.

Ela tentou recuar, mas sua própria hesitação a traiu. Suas mãos deslizaram para meu peito, como se quisessem me afastar, mas em vez disso, ficaram ali, indecisas.

— Miguel… — A voz dela saiu fraca, como se o próprio nome fosse uma confissão.

Segurei seu rosto, meu polegar roçando seu lábio inferior, já inchado pelo beijo.

— Se isso é errado, então por que está tão quente? — murmurei, pressionando minha ereção contra ela mais uma vez.

Ela estremeceu.

Soltei seu lábio e tomei sua boca de novo, dessa vez com mais fome, mais posse. Minha língua deslizou para dentro, explorando a maciez úmida, provocando, reivindicando. O beijo era profundo, intenso, sem espaço para dúvidas.

Minhas mãos começaram a se mover. Uma delas desceu pela lateral de seu corpo, os dedos roçando a curva delicada de sua cintura antes de encontrar o volume generoso de seu seio.

Miriam soltou um som abafado, um gemido surpreso que se perdeu entre nossos lábios.

A camisa era fina, gentil comigo. Sob o tecido, pude sentir o formato delicioso, o sutiã liso moldando seus contornos, mas sem esconder sua reação.

— Meu Deus… — Ela arfou, quebrando o beijo, seus olhos brilhando com uma mistura de culpa e excitação.

Deslizei os dedos por cima do tecido, provocando, testando sua sensibilidade.

— Nunca te tocaram assim, não é? — Minha voz era um sussurro carregado de intenção.

Miriam fechou os olhos, mordendo o lábio como se tentasse negar o que estava acontecendo. Mas seu corpo falava por ela.

Apertei mais, massageando o seio, sentindo seu peso, sua forma, a forma como ela reagia ao toque. Meu polegar circulou lentamente o mamilo enrijecido, mesmo por cima da roupa, e ela se arqueou contra mim, o corpo buscando mais contato.

— Miguel, a gente… a gente não pode… — Sua voz falhava, traída pelo desejo evidente em seu tom.

Eu beijei seu pescoço, mordiscando de leve, e deslizei a outra mão para sua cintura, puxando-a ainda mais contra mim.

— Então me diz para parar — desafiei, minha boca percorrendo sua pele sensível. — Diz que não quer mais…

Ela abriu os olhos. Seus lábios estavam úmidos, trêmulos.

Mas ela não disse nada.

E aquilo me disse tudo.

Seus dedos se enroscaram na minha camisa. Ela não me empurrou. Pelo contrário. Seu corpo se arqueou contra o meu.

— Me beija de novo — pedi, e ela obedeceu.

Dessa vez, não fui eu quem aprofundou o beijo. Foi Miriam.

Sua boca encontrou a minha com uma ânsia que não combinava com sua hesitação anterior. Sua língua tocou a minha, provocante, quente.

Eu gemi contra seus lábios.

— Que boca deliciosa…

Antes que Miriam pudesse reagir, agarrei-a pela nuca, meus dedos se entrelaçando nos fios de seu cabelo. Puxei seu rosto para trás, afastando nossos lábios apenas o suficiente para que ela sentisse minha respiração quente contra sua pele. Seus olhos, carregados de algo entre desejo e pavor, se fixaram nos meus.

Então, lentamente, passei minha língua por seus lábios entreabertos.

Miriam estremeceu, sua respiração se tornando errática. Sua boca se entreabriu mais, como se quisesse algo que ainda não conseguia admitir. Seus olhos estavam pesados, os cílios tremulando.

Eu sorri.

— Olha só pra você… — murmurei, roçando meu nariz contra o dela. — Olha como está entregue…

Ela arfou, os dedos apertando o tecido da minha camisa.

Não lhe dei tempo para responder. Capturei seu lábio inferior entre meus dentes, mordendo-o com firmeza antes de puxá-lo levemente.

Miriam soltou um som indefinível — um misto de surpresa e prazer.

Soltei seu lábio, apenas para tomá-lo de novo, dessa vez em um beijo profundo, faminto. A hesitação de antes estava desaparecendo. Ela se entregava mais, se encaixava em mim, se deixava consumir.

E eu queria devorá-la inteira.

Eu queria mais. Queria sentir tudo. Meus dedos foram para os botões da camisa dela, começando a desabotoar devagar, sem pressa, dando a chance para que ela parasse se quisesse.

E ela quis.

No momento em que meus dedos alcançaram o segundo botão, Miriam engasgou no próprio ar, dando um passo brusco para trás.

— Eu… — começou, mas a frase morreu antes de ser dita.

Não pressionei. Apenas observei. Porque eu via, mesmo que ela tentasse negar. Nos olhos dela, não havia apenas culpa.

Havia desejo. Havia fome.

E, acima de tudo, havia a promessa de que aquilo não terminaria ali.

Continua...

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Comentários

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Muito boa historia. Gostei da continua e persistente vontade do Miguel em seduzir a crente, reprimida e submissa Mirian. Ótimo ritmo o texto tem. Vamos ao segundo capítulo.

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