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Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Heterossexual
Contém 1832 palavras
Data: 22/11/2024 12:03:29

Eu amo meu marido.

Ele está me olhando e pergunta o que estou sentindo, se está doendo. Eu jamais pensei ser assim, nunca me senti tão amada, tão linda, tão desejada, tão feliz.

Ele me trouxe a um hotel depois que preparou um almoço horrível, algum defeito ele haveria de ter, cozinhar ele não sabia, nem sabe, mas comemos, arrumamos uma mochila e entramos no carro, ele me perguntou se eu estava empolgada com a cabeleireira, perguntei se ele tinha alguma dica pra pegar mulher, ele disse que eu não ia poder chegar roçando minha rola nela, eu achei graça, ele disse que era outra coisa, me perguntou se eu gostei de beijar meu namorado, eu corrigi, nosso, ele diz que tá se ambientando com essa coisa de chamar ele de namorado, a relação deles não era bem de amigos, ele me acusa de mudar o foco da conversa, sim eu gostei muito dele, do gosto dele, meu marido pergunta se dava pra comparar o beijo dela com beijo de homem, eu havia beijado três homens, não, era diferente, não dava para comparar.

Suíte simples num hotel quatro estrelas, nunca estive em um lugar tão lindo, fiquei de queixo caído olhando os lustres, ele mandava eu parar de fazer vergonha, perguntei se ele já tinha visto algo mais bonito, ele disse que eu era mais linda que o lustre, o casal idoso no balcão ao nosso lado solta uma risadinha, a senhora com colar de pedras que eu não cabia se eram pedras ou cristais mas eram lindas como o lustre, disse que eram cristais, como o lustre, mas concordava com meu marido, eu era mais bonita, o marido disse que eu podia ser a segunda mais linda, a esposa dele era mais, eram casados há trinta e cinco anos, lembro, era a idade de meu marido, quase falo isso, eles estavam comemorando a lua de mel, nos dez primeiros anos não puderam, comemoravam todos os anos.

Meu marido diz que nos juntamos, não deu tempo de oficializar, ele tinha pressa de ser meu, de ter alguém que cuidasse dele, me olhou e estava lacrimejando, diz que não podia me dar um segundo pra pensar, vai que eu desistisse... Beijei a bochecha dele e ele chorou. Como não amar?

Subimos, suíte muito linda, a parede toda de vidro, de frente para uma avenida, e depois da avenida uma praça enorme, ele começou a tirar a roupa, eu perguntei se ele não sentia vergonha, quem iria ver? Ele veio tirar a minha roupa, me despiu com delicadeza, minhas mãos em seu pau, não consigo resistir, não que eu já tenha tentado resistir, antes de eu perceber elas estão lá, meus olhos presos ao rosto dele minhas mãos em seu pau, ele me diz que me ama desde que pôs os olhos em mim, eu me ajoelho e o peço em casamento, digo que tenho medo de ele falar que estava arrependido, ele gargalha, sentia o mesmo medo, talvez passe com o tempo, ele sugeriu.

Eu cuspi na cabeça da pica dele antes de por na boca, queria que viesse molhadinha, estava seca, engulo o pau dele, ele interrompe, diz que se eu continuasse ia gozar e o plano não podia ser adiado nem por cinco minutos, ele pegou na mochila um paninho, estava dobrado de de forma bem esquisita me fez sentar sobre ele no meio da cama, pensei naquilo como um cuidado entendi o motivo.

Nós nos beijamos, ele me deitou, chupou meus peitos, veio me chupar, pedi por um meia nove, abri bem as pernas, ele cuspiu em meu cuzinho e coçou de levinho, disse que era dia de descanso ali, havia chegado a hora, eu estava calma, estava com tesão, com vontade, mas não sentia medo de dor, sangramento e nem nada, estava querendo sentir ele dentro de mim, abri bem minhas pernas, ele passou a cabeça da anaconda na testa de minha boceta, foi entrando devagar, meus olhos reviraram.

Doer, doeu, eu esperava uma dor, mas foi algo que queimava e de repente meu corpo queria o dele dentro de mim, se abria e eu imaginava orquídeas, flores de pétalas gigantes, papoulas e seu cabo duro, enorme clitóris, minhas unhas esmaltadas como princesa nas costas de um homem bruto, ele cochicha em meu ouvido se eu estava gostando, se estava doendo, eu dizendo que queria aquilo pra sempre, meu homem, bastava um, bastava ele, ele fica mais rápido, e termina mais rápido que nunca. Foi um pouco decepcionante, ele lamenta, diz que não pôde controlar, ele se afasta e ambos olhamos minha boceta que abocanhava o seu pau grandão, nunca imaginei que era a mulher quem tinha genitais maiores, bem maiores, é que são internos, somos maiores que os homens em tamanho, o pau dele sai como um herói quase derrotado na guerra, repleto de sangue, o cheiro era vivo de guerra, morte, prazer, gozo e vida, uma golfada de esperma, secreções minhas e quase mais nada de sangue é despejado no estranho lençol que ele havia trazido, ele põe dois dedos sem qualquer cerimônia dentro de minha vagina, a primeira pessoa a me masturbar por dentro, foram seus dedos da mão direita.

Ele faz um movimento ainda delicado traz os dedos encharcados e os cheira, acho o cheiro repugnante, mas ele os chupa mesmo assim, eu coloco meus dedos dentro de mim, sou úmida, viscosa, quente, profunda, macia, sensível, sou indelicada (com os dedos, suavizou), sinto minha outra mão em meu clitóris, faço coisas para perceber depois. Meu homem está atrás de mim, sinto suas mãos em meus quartos, ele sabe que esse momento é só meu, dei prazer a ele, ele não me alcançou, gozo sozinha, é um prazer mais íntimo e pessoal, estou feliz ele me abraça e nos deitamos de ladinho de conchinha, ele pega o paninho estranho e me limpa superficialmente, se deita em minhas costas e me abraça, eu cochilo.

Acordo no fim de tarde, tomamos banho, há uma banheira, depois... Volto com um roupão, sentamos na cama, planos idiotas para o futuro, ele nunca foi em uma roda gigante, eu tenho medo de água, não sei nadar, ele quer me ensinar a dirigir, eu conto que ele não sabe cozinhar. A gente se beija e dessa vez eu sentei sobre ele, cavalgo, é diferente, sou mulher, sou dona de mim, estou com o homem que escolhi e que me escolheu, ele me empurra, fico de quatro prendo o cabelo, ele mete forte, firme, estou recuperada, quero dar, eu me toco posso e quero sentir prazer em todos os caminhos, ele me puxa pelo cabelo, me beija, adoro sua língua, segura meus peitos, sou fêmea, mais que a putinha dele, sou sua parte, a parte viva que gera vida, onde ele planta o pau dele, toda chão, toda receptiva e realidade, dou leite, gozo, gemendo, uivando, gritando, gozo lá fora um por do sol laranja diz que sou eu, eu finalmente sou eu mesma por completo, ele me empurra, me vira bate em minha cara e me fode.

Porra, meu macho me fodendo pergunta se eu o amo, amo, pergunta qual das duas picas eu gosto mais, saiu assim sem pensar, a pergunta e a resposta, da dele, da de meu marido, mas amo as duas, quero as duas, e ele que dê conta, nosso casamento é a dois, mas nossa casa tem de ter outro homem, outra mulher, ele intensifica, digo que queria sentir meu outro macho dentro de mim, peço por outro tapa, apanho nos braços, coxas, peitos, rosto, gozo novamente, ele não aguenta mais e me enche de porra, ele me abraça, seu corpo escorrega chupa meus peitos e dorme cansado, não durmo, queria isso, esse cansaço e essa ausência daquelas emoções todas, estou exausta, mas não consigo descansar.

O sol vai desaparecer por completo, sinto um medo irracional do escuro, nunca tive, não que me lembre, sinto naquele momento, ele me agarra, diz que me ama, acorda, senta na cama com as costas na parede, me faz sentar no seu colo, seu mamilo está na altura de minha boca e mudamos de papel, ele é como uma mãe que amamenta, diz que eu tenho de por limites, exagerou, não acho, não ficam marcas, gosto, peço, estamos juntos nisso, digo que não suportaria o doutor me tratar assim, não quero essa paixão dele em outra mulher, nosso acordo, nossos limites.

Ele pergunta se quero sair e procurar um lugar para comer. Excelente ideia, jogo uma água no corpo, perfume, olho meu rosto, talvez tenhamos exagerado, talvez eu devesse aprender a usar maquiagem, sinto uma necessidade que nunca tive, falo que nunca tive brincos, mas me sinto precisar desse tipo de coisa, brinco, batom, um vestido com um decote comportado, mas com decote. Ele me abraça por trás e pergunta porque isso naquele momento, digo que não sabia, preciso de coisas que não precisava, agora eu era mulher.

Encontramos uma pizzaria estávamos decidindo entre uma média que podia não ser suficiente ou uma grande que podia sobrar, chegam a cabeleireira e o doutor, porra não! Era coincidência demais, ela havia pedido por pizza, demoraram quase meia hora para achar, ele estava diferente, perguntei e ele disse que foi deixar a preta dele (ele falou assim, minha preta) em casa, se despediram com um selinho e o padrasto dela viu, quis bancar o macho e bater na garota, nosso namorado partiu pra cima dele e acabou que lhe deu dois murros bem dados, recebeu um e devolveu outros dois, mas ela foi expulsa de casa, perguntei o que ele estava pensando, ele disse que estava pensando em terminar a pizza e voltar pra casa, estava faltando o chatinho para falarmos sobre a cabeleireira, porque ele não ia deixar isso apenas acontecer.

Demos uma pausa na lua de mel mais estranha que jamais houve. Voltamos para casa, mas eu queria voltar para o hotel, tinha uma banheira e eu nunca usei uma.

O chatinho estava em casa, contou que entraram em contato com ele, a oferta melhorou, pagariam o restante da faculdade e a moradia nos primeiros anos, os três se olhavam, era uma coisa de muita coisa sendo dita sem palavras, sem som, de repente os três se abraçaram.

A cabeleireira viu minha perna cabeluda (eram aqueles pelinhos pequenininhos, calma), ela cochichou no meu ouvido se meu cu e minha boceta eram depilados, meu Deus, que vergonha, ela me leva para meu quarto, diz que vai dar um jeito, toalha na cama, ela com uma bacia que usava para fazer unha, barbeadores de meu marido. Lâmina rente à pele, beijinhos, lambidinhas, ela louca pra me chupar, que delicia. Meu marido entra e nos flagra quando estou de quatro e ela beijando meu rabinho, ela fica parada, ele pega o celular para gravar, diz que nem é hora, mas o doutor ia gostar de ver depois. Ele manda eu prestar atenção e aprender, uma mão lava a outra.

Porra, eu amo meu marido.

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