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Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Heterossexual
Contém 1692 palavras
Data: 02/11/2024 07:00:52

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Eu amo meu marido.

Amo, amo e amo. Estamos casados há mais de seis anos, ele é uma pessoa perfeita, perfeita com defeitos, defeitos que devo gostar tanto ou mais que suas virtudes. Sou uma mulher de trinta anos, ele vai fazer quarenta e três. Sou negra de pele clara, cabelos que cobrem com seus cachos médios os meus seios, seios pequenos, ele adora chupar meus peitos, beijar meus peitos, apertar meus peitos com seus dedos de forma delicada, às vezes de maneira estúpida, ele gosta de dar tapas fortes em meus peitos, às vezes de maneira boba, quase uma traquinagem.

Meu marido é loirinho, está ficando calvo usa o cabelo na máquina três, há nem sei quanto tempo, depilei minha bocetinha como ele quis, deixando um tufo em forma de triângulo em cima da xoxota, ele de vez em quando pede para eu deixar crescer mais um pouco, ele puxa quando estou quase gozando depois toca no meu grelo e eu gozo fartamente, lindamente, mornamente.

Ele é rosado, meu grelinho e meu marido, hahahaha, eles são rosadinhos.

Quero contar como nós nos conhecemos há quase quinze anos. Eu técnica de enfermagem recém formada, evangélica, virgem, quase noiva. Ele já havia sido pedreiro, frentista, açougueiro, feirante, era técnico, ele luta desde que nem altura tinha para parecer um rapazinho, estudava a noite, família grande, só saiam de casa para casar e ele não queria casar, fez o curso de enfermagem com a irmã, eu o conheço na segunda semana de trabalho.

Ele estava de férias e estava no segundo ano de enfermagem, estudava a noite. Era pobre como eu, nem sei se tinha quem fosse mais pobre, ele me encarou e me ignorou. Eu era péssima, não sabia de nada, tinha certeza que ia ser demitida, a minha chefe me odiava, ele chegou e chamou.

- Novata, vem cá. – chamou autoritário, marrento, odeio homem assim, não fui, ele gargalhou dentro da UTI, disse que minhas notas altas não diziam nada ali, era melhor colar nos mais antigos, um amigo mais velho que ele disse que meu marido não verá o mais antigo – Foda-se, - ele disse – sou eu que vou casar com essa morena, eu vou proteger e cuidar dela.

- Quem te disse que eu vou casar com você? Caso com você é nunca. – eu falei e ele jogou a cabeça bora traz na gargalhada. Me disse o que fazer no trabalho e foi me dizendo como fazer. Colei nele, ele era inteligente, generoso em dividir a experiência e eu era curiosa e rápida, eu precisava ser.

A nossa chefe fez de nós dois uma dupla. Ele me apresentava como sua futura esposa, nunca eu deixava isso passar, dizia que eu era noiva, ele me perguntava se meu noivo era bonito como ele. Não era.

O corpo de meu marido é forte, robusto, ele malha, é lindo, tem um sorriso que parece de uma criança, tem esses olhos que nunca sei se castanhos ou verdes, ele às vezes ri e parece um monstro perverso, outras horas um cínico debochado, um sorriso que tem cem possibilidades, ele não é bonito como um ator, como um astro da música, ele é como um pedreiro, um frentista, um feirante ou um técnico de enfermagem que se mandar você abrir as pernas você agradece a Deus pelo que vai acontecer.

Em seis meses éramos grandes amigos, ele me disse de cara que estava enrolado com quatro mulheres, uma casada (coisa sem futuro), uma que ele não queria nada com ela porque era ciumenta e meio burra, e era uma puta sem talento pra ser puta, e duas mulheres que moravam juntas, eram um casal e chamavam pra ser o pau amigo. Me contava tudo, menos a parte da cama, dizia que ia se livrar de todas elas enquanto eu me livrava de meu esquenta cadeira (ele dizia que meu noivo esquentava o lugar que era dele).

Meu noivo o odiava, mas não era deselegante, dizia que quando casássemos eu ia parar de trabalhar, eu podia ter amigo homem por enquanto. Seis meses de amizade e ele me chega com a história de frequentar a igreja, chegou lá como curiosidade, nem me deu atenção, babou o ovo de meu pau e de minha mãe.

Mentiu que eu evangelização até para paciente em cima, mentiu que eu estava trabalhando em sua conversão, foi no altar e disse que havia noites em que dormia com duas mulheres ao mesmo tempo e as satisfazia, mas não ficava satisfeito e procurava uma mulher casada pela manhã, mas renunciou a todas elas, queria ser um homem de uma mulher só, queria ser temente como era a mãe e trilhar um caminho ao lado de uma mulher valorosa.

Um ano assim, se aproximando e se afastando de cada solteira do lugar, por isso meu noivo o odiava, queria que nós nos casássemos e ele desaparecesse. Mas eu começava a querer ele

Um dia ele me chamou para ir com uns colegas de nosso plantão para a casa dele, não podia levar esposa ou marido, aniversário dele, todos que puderam foram, almoço pode, ele mostrou o carro velho que comprou, um luxo, estava orgulhoso demais, me levou pra casa. Assim acabou meu noivado (na verdade levou umas semanas, mas acabou).

As brincadeiras de me chamar de sua futura esposa, só cresciam, eu perguntava das putas, ele se livrou da metade, era muito gostoso comer mulher que chupa boceta, ele dizia que fodia gostoso, mas chupar boceta era coisa que só mulher faz de forma perfeita.

Falávamos sobre sexo, o que ele fazia e o que eu imaginava, ele me disse como eu deveria me masturbar, me tocar, falava para pegar um sutiã velho e rasgar na área dos mamilos, usar com peitos roçando no tecido grosso de nossa roupa de trabalho, fiz isso um dia, depois entreguei para ele a peça estragada, disse que foi péssimo fiquei com os bicos duros o dia inteiro, ele disse que era assim mesmo, bom demais pra chupar. Chamei ele de depravado, ele parou o carro na frente de casa, riu do jeitinho que me deixa louca e foi embora.

Ele sempre me deixava em casa, me mandava continuar estudando. Ele se formando em enfermagem e eu entrando em medicina, louco. Mas eu estudava. Meus pais perguntando porque ele não faltava um diazinho de faculdade pra jantar conosco. Ele me deixava em casa depois do trabalho e ia para a faculdade, desviava pouco e ele queria isso mesmo, ficar um pouco comigo.

Um dia ele disse que iria pedir para mudar de setor, ficar longe de mim, estava apaixonado há anos e eu não cedia, queria casar, ser só meu e eu só dele, até o esquenta cadeira havia casado. Ele disse que não podia viver assim, eu disse que ia pensar, começamos a conversar a sério. Na verdade foi um bate boca do cacete.

Meu pai foi ver o que era, viu que éramos nós e nem ligou, ele mandou eu sair do carro dele, eu era uma mulher louca e iria roubar o juízo dele, fiquei puta, disse que ele era um frouxo, dúzia que era um garanhão mas nunca tentou nem me beijar. Ele disse que eu era pra casar, eu que tinha de pedir ele em namoro e pedir pra beijar ele, mandou eu pedir ele em namoro ou sair do carro.

Juro, eu queria bater nele, todo o ódio do mundo estava ali, e ele queria quebrar meu pescoço ou pior, era uma raiva, frustração e nervosismo, quando eu relembro essa cena ele morre de vergonha.

Mas na hora não teve isso de vergonha não, ele me expulsou do carro pela centésima vez, eu não iria sair nem amarrada, ele desafivelou a calça e baixou um pouco, baixou a cueca e colocou o pau pra fora.

Fazendo um parêntese: já vi rola pelo pornô, eu via escondido pelo computador com fone de ouvido quando terminava de estudar e me masturbava como gratificação, como ele ensinou. Eu achava lindo pau grande, e o dele era grande, grande e grosso e foi o grosso o que mais gostei. Quer dizer mais ou menos.

Minha primeira reação foi pegar, segurei e apertei um pouco, era lindo, mas era mais grosso do que eu esperava, apertei a segunda vez e vi a cara de surpresa dele na penumbra do carro, eu quis ir embora, mas ele cobriu o cacete com uma mão e me segurou com outra, colocou a mão grossa entre minhas coxas e aquilo me fez abrir e fechar as pernas, lento e depois rápido. Mortos de vergonha. Ele ia se desculpar, mas isso ia acabar com qualquer futuro nosso, ele concorda com isso.

Eu disse que não tinha muito sentido aquela inibição quando ele ia me colocar pra mamar no pau dele toda noite, ele catou meu pescoço e me chamou pra um beijo. Puta que pariu, aquilo era beijo, eu nunca havia beijado, não podia chamar antes de beijo, aquilo era beijo. Fui novamente para o pau de meu futuro marido, meu pai apareceu e ouviu ele gritar que já podia chamar de genro amado, porque iria chamar de sogrão. Meu pai soltou um aleluia e entrou.

Eu lembro de como foi o olhar dele, ele riu todo garoto feliz, diz que sabia que eu o amava, tanto quanti eu o amava, eu cocei o meu nariz, minha mão tinha o cheiro do pau dele. Depois ele olha sério pra mim e fala com uma voz que botava assombro, disse assim sério olhado nos meus olhos

- Eu te amo, me e apaixonei quando você quase chora por não saber o que era balanço hídrico e aquela doida gritou com você. Eu me apaixonei e a paixão está aqui disputando espaço com o tesão que sinto por você, mas acima de qualquer sentimento: eu te amo. Eu vou casar com você com no máximo um mês, comecei a juntar suas coisas hoje. Vamos falar com seus pais, mas antes você vai me beijar e depois lamber a cabeça de minha rola.

Um homem desse é pra casar, é pra foder, ahhh!

Eu amo meu marido.

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J67
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