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Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Heterossexual
Contém 1968 palavras
Data: 16/11/2024 17:54:52

Eu amo meu marido.

Jantamos as sobras do almoço, saímos para um sorvete. Perguntei se já rolou de algum dos três transar com uma mulher que o outro já havia... o doutor pergunta quem estava fodendo o casal lésbico e a casada, o caçula diz que acha uma injustiça não ter recebido nada do espólio, diz que come tudo pelas beiras, ia começar outra discussão, pergunto ao chatinho se ele os amava, ele disse que os dois mais velhos tinham muito mais experiências juntos, sofreram coisas parecidas ou juntos, eram mais unidos, não era o caso de não receber amor, recebia, muito, bastante, mais que merecia, mas era menos que o que os outros tinham um pelo outro. Meu marido disse que não ia rolar um boquete de indenização, antes de ele protestar o telefone do doutor tocou.

Atendeu, era a casada, disse a ela que estava cuidando do irmão que estava se sentindo preterido, escaneado; ele diz que se pudesse levar o maninho pra plantar chifres maiores no corno seria melhor, a gente estava voltando depois da sorveteria, sentados num banho de praça, nada em nós chamava a atenção. A mulher na linha fala algo, meu marido entrega as chaves do carro e diz para usarem preservativo, a mulher era doída.

Pergunto se seriam três com a adultera se não fosse por mim, ele diz que não sente falta disso, pensei comigo, não sentia falta ainda. Ele diz que era um jeito leviano de falar adultera, eu digo que estavam chamando o marido de corno, ele fala que ele casou por conta da sociedade, era um gay passivo que se apaixonava fácil para perder rios de dinheiro com o próximo que o iria humilhar e se desfazer dele por ele ser velho, gordo, ele ficava na pior e batia nela, ela ficava péssima e o fazia de corno com caras mais jovens que ela, que ele, ele diz que ela o ama de verdade, não consegue se imaginar longe dele, ele também do jeito dele, ele nunca conseguiu se assumir, era complicado dizer quem sofre mais, certamente ela, era injusto colocar o nome de adultera, meu marido me pergunta se não era ele e seus comparsas os adúlteros. Certamente.

Ficamos meio tristes com esse assunto. Duas garotas, nem idade para isso tinham, chegam até mim e me pedem para ser apresentadas ao novinho, pergunto as idades, eu já sabia, meu marido manda voltarem em um ano, elas perguntam se ele estava namorando, não, em um ano podia estar, então não era pra ser. De repente ao redor de nós havia umas sete ou oito meninas de até a minha idade loucas pra casar, perguntavam o trabalho, a idade, se estavam namorando, meu marido se divertia, ele falava que estava no último ano de faculdade, estava para pegar o diploma no próximo novembro ou dezembro. Disse que era seu ano de investimento no futuro, pergunta quem estava fazendo isso, porque para passar um tempo se divertindo todas eram lindas o bastante, podia apresentar todas e depois da novidade era tchau pra todas elas, namoro era para o futuro, qual delas estava se preparando para o futuro. Era só pra ficar mau falada, periferia era como interior, ficava mau falada mesmo. Eu a conhecia, era manicure, disse que estava fazendo curso para ser cabeleireira, na verdade já fazia isso, mas era bem amadora, estava sendo bem custoso separar a grana para o curso, mas ia melhorar de vida.

Uma outra disse que ela não ia deixar de ser pobre de toda forma, meu marido disse que o loirinho tatuado foi servente de pedreiro, sabe disso porque ele era o pedreiro, comiam pão com mortadela todas as noites, odeiam mortadela, odeiam pão francês. Era médico, três empregos, porque não podia apresentar a manicure ao ex-ajudante de obra, eles se orgulhavam muito da trajetória deles, meus olhos se encheram de lágrimas, ahhh, sou boba.

A manicure me deu seu nome, eu disse que lembrava dela na escola a noite, a gente fez os mesmos anos em séries diferentes, ela era de minha altura, mais quadril, mais peito, mais escura, perguntei se ela era da umbanda, ela diz que sim, um monte de meninas faz um xi, como se eu tivesse autoridade para discriminar alguém, pergunto se um dia ela podia ir lá em casa e explicar como eram seus deuses, como eram as magias, ela disse que era assim, uma evangélica chama uma filha de Oxum pra conversar, isso é um milagre pra mim e um feitiço de sua mãe pra ela, eu nunca faria isso antes de meu marido, sou a mulher que dá o cu gritando, ora no templo e conversa com uma politeísta na praça, eu era a mesma, mas estava aumentando por dentro, só isso.

Voltamos pra casa com um telefonezinho só, meu marido ria quando olhava pra mim, era umas oito, ele e eu dormimos cedo, entramos jantamos com meus pais que na sequência foram dormir. Perguntei o que tanto ele via de engraçado em mim.

Ele perguntou se eu já havia pensado em abrir o relacionamento, nunca dá certo depois de um tempo, mas construindo desde a base a poligamia podia ser uma coisa boa. Ele diz que uma vez o doutor e ele tentaram se beijar e chupar o pau um do outro, não rolou, não sentiam atração foi muito ruim, parecendo violência contra eles mesmos, o chatinho disse que numa festa deixou um cara o beijar e passar a mão na bunda dele e depois disso surtou, quis partir pra porrada, mas segurou a onda se cumprimentaram quando ele se desculpou, não rolava. Ele pergunta se eu pensei em chupar a buceta da manicure enquanto ele me comia. Eu disse que ele estava maluco, ele sorriu. Abriu o chuveiro e disse que eu não devia me precipitar em dizer nada, de um lado eu não tinha aberto para mim a possibilidade de sentir outra mulher comigo, por outro lado eu também não perguntei como ele ia se sentir em estarmos a três com outro homem.

Ele me puxou para o chuveiro, ele diz que eu estava batendo punheta pra ele sem nem perceber, verdade, morri de vergonha novamente, cobri o rosto, ele disse que eu tinha de perder essa mania de me ver pequena sem o direito de poder segurar a rola do marido quando quiser, sem direito de dizer que se sentiu bem em estar rodeada por bocetinhas se oferecendo para nós dois, eu disse que era para os meninos, ele disse um cacete que era, esperaram eles saírem para se aproximarem falando as vantagens, mostrando as tetinhas em roupas que mal escondiam os mamilos, ele fecha o chuveiro, estávamos molhados.

Eu disse que era estranho falar sobre isso. Ele fala que eu ainda era virgem, a vizinhança deve falar de como eu sou boa de cama, como ele é sortudo, diz que estou louca para dar a bunda para ele, esfregando a traseira na sua coxa, empinando o rabo, falando pra minha mãe se oferecer novamente ao marido, mas eu ainda era virgem, ia oferecer o cabaço no dia seguinte, as coisas aconteceram mais rápido do que ele imaginava, mas ele não estava achando que estava indo rápido demais, pegou minhas tetas e as apertou, disse que eu sabia o prazer que era ter os peitos assim oprimidos, mas não sabia o que era apertar os peitinhos de uma outra menina como eu, o que era segurar um caralho em cada mão, eu não sabia.

Eu disse que era pecado, ele perguntou quantas mulheres tinha Salomão e o que elas faziam noites e noites sem serem escolhidas por ele, perguntou quem era Jonathas para o rei Davi, perguntou porque fazer o desejo se não pudesse ser consumado sem prejuízo a ninguém, fazendo as pessoas felizes. Por fim ele disse que fantasiar eu podia, mesmo que não quisesse fazer. Eu disse que fantasias são a sala de espera da realização. Ele me beija, pergunto se ele estava triste por não ter ido com os meninos foder a casada. Ele disse que estava triste por não ver o chatinho comendo a boceta, e o doutor e ele alternando entre boca e bunda; boca, bunda e boceta, bbb, e eu nua me masturbando enquanto a outra era preenchida em todos os buracos, eu colocando aquele brinquedo insuficiente, eu estava quase gozando, masturbando eleve eu tendo os peitos fustigados e ouvindo esse tipo de baixaria ao pé do ouvido. Eu precisava dar, ele abre o chuveiro de vez e me dá um banho de água fria, eu estava ainda mais precisada do gozo com o prazer interrompido, terminamos o banho, cama, ele usa os travesseiros como apoio, nu sentado de pernas abertas apoiado no espaldar de nossa cama nova comprada em dez vezes, presente de meu pai.

Ele diz que não vai fazer nada, nem se mover, era meu homem-objeto, gosto de ouvir isso, fico nua e meu corpo nu faz o caralho dele dar pulinhos para endurecer, eu o beijo, ele me toca, digo para ele não me tocar, ele desobedece, dou um tapa nele como os muitos que tenho levado, ele me sorri, porra, fico puta, quero enfiar a mão nele e comer esse macho com meu rabo, pego ele pelos cabelos, naquela época ele tinha, faço ele chupar minha boceta, ponho ele de quatro, chupo o cuzinho dele, os ovos, demoro muito ali, ele implora por um boquete, bato na sua bunda e exijo que ele rebole enquanto fodo seu rabo com a língua. Penso na manicure e no chatinho, agora – dez anos depois – penso porque o chatinho e não o doutor, mas pensei no chatinho e seu corpo magrelo sedentário, penso nele entrando em minha boceta, sinto os fluidos dela escorrendo para fora de mim, devo estar uma delícia.

Beijo meu marido, bato nele e seguro ele pela garganta, ele acompanha minha fantasia e se leva pela minha condução, “eu o jogo de barriga pra cima”, fazemos um meia nove, mando ele ficar quieto, abro a boca dele com os dedos e cuspo dentro ele chupa o fio que mantém minha boca e a dele como se fossemos aranhas, minha boceta esfregando-se na dela, duas bocetas unida, se beijando, meu grelo brincando de espadachim com o dela, eu estava enlouquecendo, netinha piroca dele em minha boca e babei, babei pra caralho, depois fui sentando naquela coisa e entrou tranquilo sem dor, sem drama, sem frescura, só o prazer, disse para ele não se mexer, ele colocou as mãos na minha coxa, deixei.

Ele ia falar e eu disse que estava pensando, ele ficou puto, segurei a boca dele e ele aí sim ficou pistola, eu ria por dentro com meus pequenos prazeres permitidos, eu disse que era para ele ficar calado, o pau dele era muito parecido com o de meu marido, mas não tinha sei lá a mesma pegada de macho, esse era meio sem sal, parecia cerveja, ele ri, pega em meu pescoço e me traz de volta pra sua bica, ele me beija e pergunta se sua putinha sentiu falta do macho dela, a gente se beija, falo que meu cu estava da largura que ele queria, pronto pra ser comido sempre que meu marido quisesse. Ele me beija e diz que essa noite era na minha velocidade, digo que não estava mais aguentando, tinha de dar a boceta, ele diz que ia acabar sem ter forças nem pra sair da cama, eu pergunto como ele ia dar conta de mim e da manicure, ele acelera , mando ele ficar tranquilo, minha velocidade, minha noite, minhas fantasias. Ele diz que quando eu quisesse que ele fizesse era só avisar ia tentar segurar até eu pedir pra encher meu rabinho ou minha biquinha com porra.

Porra, eu amo meu marido.

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