Eu amo meu marido.
Desde que ele assumiu gostar do portuga e foi comido por dois e me fez dar para o francês e chupou o pau dos três caras aqui de casa e pediu leite de macho na boca pra sentir o gosto, caramba, muita coisa mudou.
Minha namorada nem acreditou, meu marido ficou acabado, dormiu como um bebê, acordou como um desenganado, teve uma crise de consciência moral, foi hora de meu urso chegar cheio de músculos, pelos, macheza e carinho dizer que passou pelo mesmo que meu marido e podia repetir tudo o que ele fez que o ajudou, baixou as calças e colocou a mão de meu marido em seu pau e disse que aquilo estava a seu serviço e que, portanto, meu marido era um idiota em não relaxar e confiar nisso. E lhe beijou, disse que isso nunca ajudou, mas a confiança de meu marido quando ia fechar a porta e lhe dava uma piscadela de olho... isso o fazia duvidar do medo. Meu marido foi até a porta e repetiu o gesto, depois entrou e disse que depois orava para que o urso ficasse bem. Estávamos longe da religião, erro, erro, erro. Vinha da fé nossa coragem.
Bem os dois estavam me comendo mais do que eu gostaria, tinha hora que eu achava que estavam me usando para competir sobre qual dos dois me fodia melhor, não que isso fosse um problema, eu não achava um problema ser pega pelo cabelo e “obrigada” a sentir uma pica endurecendo com o contato de minhas coxas, ser “obrigada” a sentir o hálito quente deles entre meus seios, que recebiam chupadas, mordidas, lambidas, mais chupadas, ser “obrigada” a não usar calcinha em casa, sutiã eu gostava, sempre gostei e isso foi uma coisa que não abri mão.
O urso, o doutor e minha namorada resolveram fazer esterilização, ela descobriu um pólipo e foi um sacrifício, mas o doutor conseguiu através de seu chefe alguém que fizesse histerectomia. Sem absorventes em casa. O francês já estava acostumado a todo mundo chupar o pau dele, delicioso por sinal, cabeça sem charme, não era um cogumelo, sempre sonhei em um pau de cabeça cogumelo... Enfim, era uma cabeça meio sem graça, da mesma cor que o resto da pele do pau, judeu por parte de mãe, ateu niilista por parte de pai, era circuncidado, enfim uma rola nude grande e grossa, veiuda envergada pra baixo, que leitava amargo, isso eram coisas maravilhosas, o pau e sua grossura, o tamanho exagerado, praticamente impossível de uma pessoa engolir por completo sem algum arrependimento, ou sem muito arrependimento, porra amarga, cheiro forte e numa quantidade de boa pra baixa. Uma coisa legal com o desenhista era que ele deixava minha namorada e eu fazermos fio terra nele, os meninos não, mas ele passou a gostar pra cacete de beijar homem.
O doutor queria muito comer o cu dele, muito, muito, muito, muito. Dizia isso abertamente, era seu desejo, contudo o francês era meio vacilão, por conselho dos advogados não casou com meu portuga, preferiu, por orientação, deixar o país, ir para o Paraguai e ficar lá por um mês e meio e voltar ao Brasil, usar a história do namoro, que foi orientado a não casar para evitar forçar uma barra, que estava assumindo a vaga de porteiro de uma escola em breve e que, esse é o pulo do gato, estava requerendo, não um visto de permanência, mas a cidadania brasileira.
Estávamos já em março de dois mil e vinte e dois, eu já estava bem mais adaptada ao ritmo de estudo, menos culpa por matar uma aula quando precisava de ficar em casa, ou seja uma vida maravilhosa em que eu continuava deitando no peito de meu marido o ursinho se agarrava às minhas costas. E uma manhã comum onde absolutamente nada parecia que iria acontecer a mulher do doutor diz que pediu o dia de folga, iria fazer as malas e voltar a morar com a mãe, o padrasto estava restrito ao leito, havia sofrido um derrame ou sei lá o quê, o importante é que ela não queria mais ser mulher de um homem que mamava rola, entendia que ele não havia mudado de repente, ela acompanhou, ela não se sentia traída, e ela queria fazer parte disso com o mesmo interesse que eu, mas ela não conseguia, o doutor perguntou se ela tinha certeza porque não haveria volta, não seriam amigos, não que não pudessem ter uma boa relação de amizade, mas a proximidade e a intimidade... implorou para que ela ficasse em casa, mas ela disse que queria retornar a ser a garota que me reencontrou na praça, achou tudo lindo até ali, o problema era dali por diante, ele a abraçou e apressou meu marido e eu, a gente não podia se atrasar para a faculdade e o hospital.
Foi um dia difícil para eu me concentrar, porque aquela nova fase de meu casamento me atraia tanto e era suficiente má para que minha amiga chorasse copiosamente enquanto o doutor ia embora sem soltar uma lágrima, sem fazer alarde, meu marido insistiu e conseguiu fazer ele não dirigir naquele dia, ele foi calado, chorou no carro, rapidamente, foi como um luto intenso de curtíssima duração, ele gira no banco da frente e olha pra mim, diz que a única coisa boa foi que foi ela a ir embora não eu. Não entendi aquilo nem na hora e nem agora. Talvez... talvez esteja relacionado com o motivo de eu estar aqui falando com você.
Enfim, a noite ela não estava, naquela semana ele passou a dormir com meu marido apenas os dois, deve ter sido bom, ele provou ser passivo, disse que é bom, mas não queria, na semana seguinte o francês voltou, estava arrasado com a casa como estava meio triste, sem jogos de tabuleiro ou de cartas, sem música na hora do jantar, sem alegria, passei a consumir pornografia naquela semana, acho que assistia antes, mas não tanto quanto como naquela fase. Eram vídeos sobre dominação, anal ou garganta profunda, nada além disso.
No final do mês meu cunhado pega corona vírus, rezávamos pelo melhor, era a segunda vez que ele pegava, o marido testava negativo, ele agravou, mandou dois vídeos lá pra casa, mandava eu tomar conta do irmão dele e de meu marido, dizia que eram as melhores pessoas do mundo, era um vídeo demorado, ele falava pouco, cansava muito, se despedia de cada um de nós, pediu para eu mostrar quando ele morresse, no segundo ele pedia ao irmão para cuidar de seu marido, a razão pelo qual a vida mesmo sendo uma grande bosta valia muito a pena. Fomos buscar o oftalmo, ele estava mais magro, ainda gordo, mas mais firme, era a academia. Principalmente quando sentia medo por perder o marido, ele não queria vir, mas pediu licença do trabalho, o empregador achou melhor, era necessário muitas dispensas porque ele era muito dado a chorar do mais simples gatilho como ver um rapaz do mesmo porte de seu companheiro, ou uma voz semelhante, ver o doutor fez o grandão se desmilinguir.
Quando ele chegou peguei a máquina de cabelo e raspei o cara, estava com uma coisa esquisita cheia de... sei lá química? caspa? mau gosto? descuido? Tudo isso, raspei e dei um trato na barbona farta, grossa, era uma coisa estúpida, não sei que porra me deu que no fim pedi para ele relaxar e lhe fiz um boquete, mandei ele curtir como se eu fosse o chatinho, o cara fodeu minha boca lento e carinhosamente, teve uma parte em que ele mandou eu chupar o cu dele, depois ele colocou as pernas em meus ombros e cruzou os pés em minhas costas, eu sufoquei numa pica insuspeita, maior que a de meu cunhado e mais grossa que a de meu marido, o negão tinha uma lapa de rola que faria medo a qualquer pessoa, mas...
No fim ele me segurou pelos cabelos e encheu meu rosto de porra. Sommelier: viscosa, bastante viscosa, quantidade baixa, cheiro bom, ácida como um vinho e tinha uma coisa nela além do salgado e ácido, uma certa cor perolizada que me deixou apaixonada. Ele se tocou de que eu era mulher e eu por um ato contínuo me desculpei (!), falei que foi delicioso, que meu amigo iria aproveitar demais isso, ele disse que tinha poucas esperanças, mandei ele se ver no espelho do banheiro e ele gostou. Falei que era mentira, ele riu disse que o marido dele pedia para ser fodido demais, mas ele quase sempre era passivo, estava arrependido, queria lembrar mais de tudo, ter muito mais lembranças, eu entendi, disse que sabia que era difícil e eu não tinha tido a falta de sorte de passar pelo que ele estava passando, eu podia imaginar, mas imaginar quebrar o braço é diferente de ter um braço quebrado. Eu não sabia o que era, não sabia o que dizer, não sabia o que fazer. Ele falou que cortar o cabelo e ter recebido um boquete como o meu era um recurso muito pouco usado, mas era eficiente, eu fiquei tímida, e ele disse que finalmente me viu ficar vermelhinha, a gente deu um selinho e ele foi para o box e eu fui limpar a sujeirada. O meu ursinho disse que ele limpava me mandou tomar um banho, eu respondi sim e ele me beijou, cochichou no meu ouvido que o gosto era bom.
Aquela foi uma noite incrível, estávamos a seis, abrimos quatro garrafas de vinho, jogamos War, envitei o exército preto que era tradicionalmente da mulher que nos deixou, o francês disse estar com sono, esticou os braços alongando um tórax perfeito, ele poderia ser o próximo ator a fazer o Capitão América, não, o Shazam. Falei isso, todos riram, o francês disse que ele e eu estamos progressivamente nos tornando mais veados, outra onda de riso.
O doutor disse que ia dormir, o francês disse que queria conversar com ele antes de dormirem, fez um círculo com uma mão e colocou o dedo da outra dentro indo e voltando, o doutor disse que tentou mas não rolava com ele ser passivo, o francês disse que não estava contando com isso, e o beijou enquanto havia uma pequena bagunça naquela noite de quarta ou quinta, não sei lembrar desse detalhe.
Fomos para cama depois de guardar os jogos, colocar as taças na pia, as garrafas no lixo e o negro de pau gigante no quarto de hóspedes. Cansados só queríamos dormir, mas tive insônia, me levantei e fui para o sofá, abri as pernas e coloquei dois dedos húmidos de saliva dentro de minha xoxota, devo ter visto uns vinte vídeos de macho comendo macho, a onda gay me pegou naquela madrugada em que bati várias siriricas, homens grisalhos, gordos e peludos esfregando a barba em cus de bichinhas novas e magricelas sem nenhum pelo e sobrancelhas finas, caras que tinham jeito de macho, caras que tinham jeito de fêmea e caras bem... você sabe.
Dormi no sofá quando o celular descarregou, acordei com meu marido me beijando nos seios, aquilo pareceu errado não sei, era estranho. O pior foi quando fui para a faculdade, fui com um jeans folgado, uma camiseta dele, ficou enorme, horrível, mas lá estava eu, de rabo de cavalo, camiseta de futebol do marido e um jeans folgado a coisa mais unsexy que eu podia ser. E eu a vi e ela me viu, e ela era o oposto do que eu me apresentei naquele dia, ela era uma princesa da Disney e tinha o cabelo cor de rosa, pensei de cara, da cor da cabeça da pica de meu marido. Eu queria que ele me visse com ela.
Porra, eu amo meu marido.