Uma semana após a volta às aulas, o Luke começou a sofrer cada vez mais com os comentários e olhares dos colegas. Como eu já suspeitava, desde que ele mencionou ser bolsista e vindo de uma escola pública, ficou claro que sua vida social no colégio praticamente não existiria. Senti uma certa pena, mas ele parecia não se importar. Sempre sério e determinado, ele mantinha a postura firme, como se estivesse enfrentando uma batalha silenciosa todos os dias. E isso, de certa forma, chamou minha atenção. Era como se aquela escola não fosse apenas um lugar de ensino, mas uma espécie de campo de treinamento para prepará-lo para a vida. Mesmo com a idade que eu tinha na época, já enxergava nele algo diferente — um garoto que, um dia, se tornaria um grande homem.
Mas, apesar dessa admiração, eu jamais demonstraria nada. Não era porque tinha vergonha, mas porque ser visto ao lado do Luke não estava nos meus planos. Eu era o garoto mais popular da sala, e ele… bem, ele era só o bolsista esquisito que todos ignoravam ou zombavam. Ainda assim, observava de longe a forma como ele lidava com tudo sem se abalar. Essa admiração era um segredo apenas meu.
Enquanto isso, meu relacionamento com Camille começou a esfriar. Estávamos em salas diferentes, e eu suspeitava que ela estivesse se interessando por outro cara — um dos jogadores do time de futebol do colégio. Carlos já havia me alertado sobre isso, mas eu simplesmente não liguei. A verdade era que eu nunca amei de verdade a Camille. Nosso namoro era mais um símbolo de status do que qualquer outra coisa. No ensino médio, o que mais importa é a popularidade, e estar com ela me tornava ainda mais desejado. Caminhávamos de mãos dadas pelo pátio, trocávamos beijos em público e atraíamos olhares não apenas de inveja, mas também de meninas interessadas em mim, mesmo sabendo que eu namorava. E eu, claro, me aproveitava disso. Carlos era quem organizava esses encontros secretos, meu melhor amigo, meu parceiro de todas as tramoias.
Carlos, no entanto, não era só meu cúmplice nas conquistas. Ele também liderava a maioria das provocações contra Luke. Era ele quem puxava os apelidos, esbarrava de propósito, fazia questão de ridicularizá-lo sempre que possível. E, apesar do ódio evidente nos olhos de Luke, ele nunca revidava. Apenas engolia tudo e seguia em frente. Essa força me impressionava, mesmo que eu jamais admitisse em voz alta.
Um dia, o professor de História passou um trabalho surpresa para apresentarmos na frente da turma. Meu grupo foi um desastre completo. Eu, Carlos e mais alguns amigos éramos a típica "turma da bagunça", e sem Camille para fazer o trabalho por mim, tudo virou uma grande confusão. Já o grupo de Luke era o oposto. Ele se juntou a Yan e Isaac, dois nerds da sala, também excluídos de tudo. Mas, para minha surpresa, foi Luke quem assumiu a apresentação.
Com suas roupas surradas, óculos antiquados e um jeito sério, ele prendeu a atenção de toda a turma. Explicava cada detalhe com clareza e segurança, como se estivesse habituado a ensinar. Por alguns minutos, até os mais bagunceiros ficaram em silêncio, ouvindo cada palavra.
Foi naquele momento que percebi: Luke não era apenas forte. Ele tinha um dom.
Mais tarde, comentei isso com Carlos, que deu de ombros e riu.
— Sério que você prestou atenção nesse garoto pobre? Nem vi nada e nem quero ver.
E ali, mais uma vez, engoli em silêncio a admiração que crescia dentro de mim.
Infelizmente, meus colegas de classe eram assim: filhos de empresários e políticos que se achavam melhores do que qualquer outra pessoa. Meu pai tinha um escritório de contabilidade na nossa cidade, com grandes clientes e parcerias por todo o Nordeste, o que rendia uma boa grana. Mas ele não ficou famoso do dia para a noite. Era um legado deixado pelo meu avô, e meu pai soube dar continuidade ao negócio. Agora, ele esperava que eu seguisse pelo mesmo caminho.
Mas a verdade? Eu odiava contabilidade. Odiava matemática. Não queria, de jeito nenhum, passar a vida lidando com números e balanços financeiros. Meu sonho era outro.
Naquela época, eu queria ser atleta olímpico. Jogar vôlei, ganhar dinheiro com isso. Afinal, parecia o caminho mais fácil para um garoto de 16, que sempre teve tudo na vida. Eu achava que tinha nascido em um "berço de ouro". Mas, dentro do meu próprio ciclo social, meus pais nem eram os mais ricos.
Minha mãe, arquiteta, tinha um certo nome na cidade, mas os pais do Carlos… esses sim eram podres de ricos. A mãe dele era dona de uma rede de farmácias de manipulação, e o pai, desembargador. Eles tinham conexões em todos os lugares. Outros amigos nossos eram filhos de políticos, donos de redes de hotéis, empresários de alto escalão. Todo o meu círculo era formado por pessoas esnobes, que acreditavam que o dinheiro falava mais alto do que qualquer coisa. Pessoas que se achavam no direito de pisar em quem fosse "pobre". E era exatamente isso que acontecia com o Luke.
Talvez vocês estejam se perguntando por que estou contando tudo isso. Mas calma… lá na frente vocês vão entender.
Naquela noite, quando cheguei em casa depois do treino de vôlei, meu pai estava radiante. Algo grande tinha acontecido.
Eu entrei no apartamento suado, com a mochila jogada no ombro, e encontrei meus pais brindando com taças de vinho, um sorriso de satisfação estampado no rosto de cada um.
— Boa noite, família. Que comemoração é essa? — perguntei, curioso.
Meu pai se virou para mim com entusiasmo.
— Boa noite, filhão! Estávamos te esperando! Vai tomar um banho e se arrumar, porque vamos jantar fora hoje!
— Opa! Qual o motivo? Ganhamos na loteria ou algo do tipo?
Ele riu, ajeitando os óculos.
— Quase isso. Fechei um contrato muito importante hoje!
Minha mãe completou, empolgada:
— Seu pai acabou de conseguir a contabilidade da rede de supermercados LOUD.
Meus olhos se arregalaram.
— Sério, pai? A maior rede do estado? Como conseguiu isso?
— Contatos, filho. Quem tem amigos, tem tudo. O pai do Carlos é amigo do presidente da rede LOUD. Fomos jantar juntos, conversamos, e ele mencionou que não estava satisfeito com a empresa de contabilidade que cuidava dos negócios dele. O pai do Carlos recomendou minha empresa, ele se interessou, eu mostrei meu portfólio, e então começamos a negociar. Hoje finalmente fechamos o contrato!
Abri um sorriso largo.
— Isso significa que vou ter aumento na mesada e que nossas férias nos EUA estão garantidas?
Meu pai riu e ergueu a taça.
— Com certeza, filhão! O que você quiser, o pai vai te dar!
Minha mãe, sempre mais reservada, balançou a cabeça, mas sorria satisfeita. Meu pai continuou, animado:
— A rede LOUD tem 50 mil funcionários no estado. Além dos supermercados, eles têm centros de distribuição, fábricas, escritórios… tudo isso vai representar um bom aumento na nossa renda. Vou precisar ampliar o escritório e contratar mais gente.
— Caramba, pai… Vai ser um trabalhão!
— E tem mais — ele disse, com um brilho nos olhos. — A esposa do presidente adorou sua mãe e pediu para ela desenhar uma nova fachada para o mercado, além de um projeto de reforma. Se ela aprovar, sua mãe pode fechar um contrato para reformar todas as lojas da rede!
Arregalei os olhos.
— Uau… Eles são muito ricos mesmo.
— Muito! — meu pai confirmou. — É uma empresa gigantesca, essencial para o estado.
Eu sabia que aquela noite seria de comemoração. Mas, no fundo, nem imaginava como esse contrato mudaria muitas coisas na minha vida.
Ainda fiquei conversando com meus pais. Meu pai estava radiante, como eu nunca o havia visto antes, e minha mãe também compartilhava da mesma alegria. Acho que chegou o momento de falar sobre eles. Sempre foram ricos esnobes — meu pai mais que minha mãe. Ele se chamava Jorge e gostava de ostentar, de se cercar de coisas caras, de deixar claro para todos ao redor que o sucesso estava estampado em seu sobrenome “Maia”. Nossa família era composta por ele, minha mãe, meu irmão caçula, Luciano, e o nosso cachorro, um Golden Retriever chamado Thanos. Éramos nós quatro e meu fiel escudeiro Thanos.
Desde pequeno, meu pai fazia questão de me lembrar que eu era o "herdeiro". Ele queria que eu seguisse seus passos e desse continuidade ao seu legado. Mas, para mim, isso sempre foi um peso, uma expectativa esmagadora. Eu não queria. Nunca quis. Sabia que esse era um assunto delicado, então evitei tocar no assunto sempre que podia. Já Luciano, mesmo ainda muito novo, demonstrava certo interesse pelos negócios da família. Talvez ele fosse o filho que meu pai esperava que eu fosse.
Nosso relacionamento era bom. Pelo menos, eu achava que era. Meu pai sempre foi meu melhor amigo. Mas isso mudou no verão daquele ano.
Ele me viu beijando um garoto.
Eu nunca vou esquecer o silêncio que se seguiu. O jeito como ele desviou o olhar, como se o que tinha acabado de presenciar fosse algo que ele não conseguisse digerir. Depois, veio a conversa. Longa, dura, cheia de pausas desconfortáveis. Ele tentou ser paciente, mas sua voz carregava um peso amargo. Disse que aquilo não estava certo, que eu não devia repetir aquilo nunca mais. Que eu era o homem da casa, que precisava me comportar como tal. No fundo, eu sabia o que ele realmente queria dizer: que eu precisava ser exatamente como ele.
Depois daquele dia, algo se quebrou entre nós. Ele continuava me tratando bem, como se nada tivesse acontecido, mas havia um muro invisível entre nós. Um silêncio sobre um assunto que jamais poderia ser mencionado novamente.
A única presença constante, a única que não mudou em nada, foi Thanos. Ele era meu melhor amigo. Meu fiel escudeiro. Meu refúgio. Eu havia ganhado ele de presente no meu aniversário de 14, e desde então, ele parecia me entender melhor do que qualquer pessoa. Quando eu chegava em casa e me jogava no sofá, exausto do treino de vôlei ou apenas cansado da vida que me era imposta, ele vinha se aninhar ao meu lado, como se soubesse exatamente o que eu precisava. Ele nunca me julgava. Nunca me olhava com desaprovação. Seu carinho era incondicional, e às vezes, nos dias mais difíceis, era ele quem me lembrava que eu não estava completamente sozinho.
Durante o jantar, meu pai estava feliz. Ria, fazia planos, sonhava alto. Mas eu? Eu apenas seguia o fluxo, fingindo que tudo estava bem, que nada tinha mudado. Comemoramos, brindamos ao seu grande contrato. E, naquela noite, enquanto Thanos deitava ao lado da minha cama, descansando a cabeça sobre minhas pernas como fazia sempre, me permiti acreditar, nem que fosse por um instante, que tudo poderia ficar bem.
Mais uma semana havia se passado, e nada de anormal aconteceu. Eu estava treinando bastante, pois em abril teríamos um pequeno campeonato. Como o melhor jogador do time de vôlei, carregava uma responsabilidade que, mesmo imposta por mim mesmo, pesava sobre meus ombros. Eu precisava dar o meu melhor. Sempre.
No sábado, passei a tarde com Camile. Era comum irmos ao cinema ou apenas ficarmos na minha casa. Nossos pais confiavam um no outro, o que facilitava tudo. Mas isso não significava que a gente não aproveitasse os momentos a sós, e damos alguns amassos quentes, eu e Camille ainda não tínhamos transado, eu insistia, mas ele se fazia de difícil, e nesses amassos quentes o meu pai fazia vista grossa e me acobertava.
Há um detalhe que não expliquei com profundidade. No verão passado, meu pai me flagrou beijando um garoto. Mas, num reflexo de sobrevivência, botei a culpa nele (no garoto) e na bebida. Meu pai fingiu acreditar. Mas, desde então, havia algo diferente em seu olhar. Uma desconfiança silenciosa que pairava entre nós. Por isso, manter um namoro com Camille era conveniente. Era uma forma de me proteger, de mostrar a ele que eu era um "homem de verdade", como ele tanto esperava. Só que ele nunca soube da verdade sobre Carlos.
Meu pai confiava nele. Acreditava que, quando estávamos juntos, eu estava apenas me divertindo como qualquer outro garoto da minha idade. Mal sabia ele que Carlos foi a primeira pessoa a me apresentar a esse outro mundo. Foi ele quem roubou meu primeiro beijo. E foi ele quem tirou minha virgindade.
Voltando ao flagra e ao beijo. Estávamos na casa de praia, curtindo o verão. Silvio, nosso vizinho, um ano mais novo que eu, também estava lá. Bebíamos na piscina, conversávamos, e, em algum momento, comecei a observá-lo com mais atenção. Seus traços me lembraram Carlos. E, com isso, veio o desejo, a conversa seguiu, e o assunto acabou chegando em sexo. Eu já estava meio alterado pela Smirnoff Ice quando puxei Silvio para um beijo. Mas, no exato momento em que nossos lábios se tocaram, meu pai apareceu, o tempo congelou, o olhar dele queimava. Mandou Silvio ir embora e, assim que ficamos a sós, exigiu saber o que aquilo significava. Perguntou, direto, se eu era gay, havia raiva nos olhos dele, e eu menti, disse que estava bêbado, que Silvio tinha me beijado e insistido. Que foi só curiosidade, meu pai respirou fundo, me encarou por longos segundos, como se tentasse decifrar a verdade por trás das minhas palavras. Mas, no final, escolheu acreditar. Ou fingir que acreditava. Depois disso, percebi que precisava reforçar minha mentira. Precisava manter o namoro com Camile. Precisava mostrar a ele que eu era um “macho alfa”.
**
Naquela noite, saímos para jantar num restaurante japonês que minha mãe adorava. Me arrumei e fomos. Convidei Camile, e seus pais também foram. Assim como os pais de Carlos. Foi uma pequena comemoração. Meus pais estavam felizes, brindando ao novo contrato finalmente fechado e assinado, e, em meio à conversa, meu pai falou sobre a reforma da nossa casa de praia e sobre comprar uma lancha até o próximo verão. Isso nos deixou animados durante o jantar, desempenhei meu papel perfeitamente. O namorado exemplar. Em um momento da noite, Carlos e eu fomos ao banheiro. Assim que entramos, ele me puxou para um beijo rápido. Carlos gostava do risco, da adrenalina de ficar comigo a poucos metros dos nossos pais e até mesmo de Camille, e claro eu adorava, era uma dose de adrenalina que me fazia sentir bem, havia muitas coisas sobre o último verão que eu ainda precisava contar. Coisas que fariam vocês entenderem melhor a minha relação com Carlos, Mas, como eu disse antes, esse conto não é sobre ele, é sobre Luke.
E Carlos... Carlos foi apenas uma peça central no caminho entre eu e o Luke, mas calma vou relembrar uma situação que aconteceu no último verão.
Estávamos no apartamento de praia do carlos, e ele havia chamado uma menina, seus pais havia viajado, e ele estava sozinho, o que era comum, então a gente aproveitava esses dias que ele ficava sozinho para, bebermos e “brincar” era final de tarde e uma menina que ele já havia transado tinha mando mensagem, ele falou que estava comigo, e perguntou se ela topava uma brincadeira com nós dois e ela topou, ela chegou seu nome era Monique, uma branquinha estilo europeia, olhos verdes, tinha nossa idade, começamos a beijar ela, passar a mão em seu corpo, e aos poucos estávamos pelados na sala do apartamento, até que a porta se abre e entra o pai do Carlos, o que nos causou um grande susto na hora e principalmente na Munique, que era filha de um dos amigos do pai do Carlos.
— Então é isso que você faz quando eu to fora né moleque? — falou o senhor Augusto dando um aperto no seu pau e observando a gente.
— Pai, o senhor não era pra voltar só amanhã.
— Tive que vim buscar um documento aqui na casa de praia, mas podem continuar a festinha, não vou atrapalhar vocês jovens, e você hein Monique, o que seu pai iria dizer se te visse assim.
— Ele não pode nem senhor tio.
O tio Augusto se aproximou e notei que ele estava excitados, ele olhou pra Monique pelada no sofá e em seguida pra gente e disse:
— Queria deixar vocês a sós, mas acho que preciso ver se meu filho sabe comer uma mulher de verdade tem algum problema!!?
— Claro que não, eu adoro plateia — disse a Monique sem nenhum pudor.
Então puxei a Monique e a beijei e o Carlos ficou passando a mão pelo seu corpo, no peito, na xota, e íamos invertendo, o pai do carlos já estava mais solto e estava visivelmente excitado assistindo aquela cena, seu filho e o melhor amigo do seu filho e a filha do seu amigo em uma completa putaria.
— Metam com camisinha — disse o Augusto
O Carlos então foi o primeiro a meter na Monique enquanto eu dava meu pau para ela chupar e vez ou outra olhava para o Augusto, a verdade é que realmente transar com alguém assistindo dava todo um tesão a mais, a Monique gemia, e eu me deliciava vendo o Carlos meter e o Augusto amassar seu pau, não demorou e foi minha vez de meter, coloquei a capa, e meti na Monique, o Carlos chupava os peitos dela e o tio Augusto já tinha tirado seu pau para fora e tocava uma punheta, e isso me excitou e logo eu gozei dando um urro, então foi o que jamais esperaria que fosse acontecer aconteceu, o tio Augusto disse:
— Vou ensinar a vocês como se mete numa putinha como essa.
— Vai tio mostra pra esses moleques como se come de verdade igual naquele dia que você me comeu na casa do meu pai.
Fiquei chocado ali com aquela informação, primeiro que o pai do Carlos ia trair a sua esposa com a filha de um amigo e uma menina que eu e o seu filho havíamos acabado de fuder, e depois por ele já ter feito isso, depois descobrir, que havia sido a Monique que armou aquilo, ela havia mandado uma mensagem pro Augusto, e ele ficou doido, e foi bater na praia pq sabia que íamos tá na putaria.
Ó Augusto tirou seu pau, que era de um tamanho grande, e era uma grossura normal, ele foi mentendo sem capa, e fodeu a Monique na nossa frente, é claro que isso me excitou novamente, fiquei de pau duro, não pela Monique mas sim pelo pai do Carlos, era a primeira vez que assistiria um sexo ao vivo com alguém tão experiente c e então o Carlos disse:
— Pai não vai botar capa?
— Não filho, uma xota assim zero bala e até pecado meter com capa, mas vocês tem que usar, só quando você tiver mais velho e experiente que não deve usar, fora que não pode correr o risco de engravidar uma puta assim.
Ele metia na Munique e ela gemia, era lindo ver o corpo do Augusto suando, ele era branco cabelos grisalhos e um corpo sarado, era tão bonito e gostoso quanto o Carlos, posso dizer que era uma versão mais velha do meu melhor amigo, e aquilo me deixou muito excitado, eu o Carlos assistimos a cena dos dois e tocávamos punheta, minha vontade era ficar de quarto e pedir pro Carlos meter em mim, mas não podíamos dar bandeira na frente do seu pai. Logo o Augusto tirou o pau da xota, colocou a Monique de quatro e meteu no cu dela, e disse que ia gozar lá, não demorou e ele gozou dando um gemido muito alto, e claro gozamos assistindo toda aquela cena. Fomos tomar um banho e nos recompor. Ainda fudemos a Monique e depois ela foi embora e o pai do carlos preparou um jantar pra a gente e ficou conversando, dando algumas dicas, o que achei o máximo aquilo, a noite quando estávamos no quarto só eu o Carlos a gente se beijou e o Carlos me comeu até gozar dentro de mim e depois ele chupou meu pau até que eu gozasse em sua boca.
Pela manhã, tio Augusto preparou o café para a gente antes de voltarmos para Natal, tínhamos alguns compromissos na igreja, e, apesar da rotina voltando ao normal, minha mente ainda estava presa na noite anterior. foi uma noite e tanto, e foi ali que nasceu um desejo inesperado dentro de mim, era pura curiosidade, o pai de Carlos despertou algo em mim. Um desejo diferente, algo que nunca havia experimentado antes. A ideia de estar com um homem mais velho me intrigava, quando eu lembrava do seu pai entrando e saindo da xota da Monique, ou ele gemendo, aquilo me deixava completamente de pau duro.
Apesar de eu e Carlos nos pegarmos quase que o tempo todo, nunca houve sentimento da minha parte. Quero deixar isso registrado desde já. Carlos era meu melhor amigo, e as coisas simplesmente aconteciam entre a gente. Eu namorava, ele tinha seus rolos, e, quando a oportunidade surgia, a gente ficava. Para mim, era algo natural, mas, no futuro, eu entenderia que para Carlos aquilo significava muito mais. ele gostava de mim. De verdade.
E essa diferença de sentimentos entre nós fez dele o grande vilão no meu romance com o Luke.
**
No final de semana seguinte, estávamos na casa de praia dos meus pais. O pai de Carlos estava lá, bebendo com o meu pai, enquanto nós dois curtimos a piscina.
Dentro da casa, nossas mães se distraíam com uma manicure que havia ido fazer as unhas delas — um ritual que adoravam.
Por um tempo, ficamos apenas nós quatro na mesa.
Foi então que Augusto quebrou o silêncio e puxou assunto.
— Pow Jorge peguei nossos filhos no flagra semana passada — meu pai arregalou os olhos.
— Como assim!! O que esses moleques estavam fazendo?
— Estava os dois no meu apartamento da praia comendo uma guria, peguei mesmo no flagra
— Os dois juntos!?
— Sim.. Ainda observei eles meterem na guria mas eles tem muito o que aprenderem ainda.
— Ah pai para de conversar besteira — disse o Carlos tentando tirar sarro do pai.
— Mas devo admitir que não resisti e tive que meter também na guria.
— Você o que? Tá ficando louco?
— Digamos que não foi a primeira vez, a filha do nosso amigo é safadinha, mas não posso dizer quem é por motivos de sigilo, e se algum dos dois falarem pro Jorge nunca mais líbero apartamento pra vocês levarem qualquer garota pra lá!
— Augusto, Augusto, você toma cuidado com essas aventuras, e eu nem quero saber pra não ser cúmplice. Prefiro nem imaginar — disse meu pai dando um gole no copo de cerveja.
— Relaxa, você sabe que sou expert.
— Pai empresta teu carro, tem duas meninas da igreja que querem dar pra mim e pro Lucas, daí não posso comer aqui, e elas tão aqui perto, daí a gente transa no teu carro — falou o Carlos de uma forma natural.
— Claro, mas posso saber quem é?
— Obvio que não, tal hora você roubando de mim.
— Pegue a chave, mas não deixe sua mãe ver, se ela vim aqui e perguntar, eu digo que você foi no mercado, cê sabe que ela não gosta que você pegue o carro.
— Te amo pai, bora Lucas já já a gente volta.
Então o carlos pegou o chave do carro do pai e fomos no caminho eu disse:
— Quem são essas que não to sabendo?
— Uma puta ali que é viciada na minha pica — então o Carlos parou numa rua um pouco deserta e me puxou para um beijo.
— A puta e você, imagina transar aqui no carro do meu pai, ele achando que vamos comer alguma mulher quando na verdade vou dar meu rabo pro meu melhor amigo, quero voltar com o rabo cheio de leite e gozar na sua boca, eles não vão nem imaginar.
— Você é um puto Carlos.
— Vai dizer que isso não te excita!?
— Claro.
Então o Carlos em puxou para um beijo tirou nossas roupas e somos para o banco de trás, ele ficou de quatro e logo comecei a meter, o Carlos realmente era um safado, ele adorava essas aventuras e aos poucos eu fui gostando, eu não sabia mas ali estava formando o meu “caráter” como homem onde traição seria algo completamente normal, eu digo isso novamente para que na frente vocês possam entender que nem sempre eu fui embuste. após eu meter no Carlos e gozar nele, ele me deu seu pau pra chupar, o pau do Carlos era grande, maior que o meu, é bem grosso, era uma delicia de chupar, eu tentava engolir o máximo, até que não demorou e ele gozou na minha boca, vestimos nossas roupas e voltamos para minha casa de praia, isso tudo durou quase 20 minutos, saber que o Carlos estava com meu leite dentro dele me deixou ainda mais tarado, quando voltamos o tio Augusto tirou onda:
— Já?? Vocês são rápidos demais, precisam controlar a empolgação.
— Ah pai tinha que ser rápido, a mãe das meninas ficaram ligando.
— Espero que vocês não tenha sujado o banco do meu carro.
— Relaxa pai.
Meu pai me olhava com orgulho, e isso era bom pra mim pq meu pai esqueceria o beijo que eu havia dado no silvo no verão passado.
**
Voltando aos dias atuais, depois do nosso beijo rápido no banheiro, eu e o Carlos retornamos para a mesa, como se nada tivesse acontecido. Me sentei ao lado da Camille, entrelaçando minha mão na dela, as conversas nessas ocasiões eram sempre entediantes. Eu odiava aquilo. Minha sorte era Carlos, que sempre dava um jeito de me distrair, depois do jantar, voltamos para casa. No dia seguinte, tínhamos aula e tudo recomeçaria.
E foi justamente na aula de História que aconteceu o inesperado, o professor anunciou um trabalho em dupla e disse que faria o sorteio dos pares, meu coração acelerou quando ouvi o nome do meu parceiro, Luke. Confesso que gostei. Seria uma chance de me aproximar dele. Mas, para manter minha pose, levantei a mão e perguntei:
— Professor, posso trocar de dupla?
Ele me olhou com um sorriso carregado de sarcasmo.
— Quem não quiser trabalhar com a dupla sorteada, pode simplesmente não fazer o trabalho. Não teremos prova, a nota será baseada exclusivamente na apresentação. Se não aceitarem, ficarão com zero.
Engoli seco. Peguei minhas coisas e me aproximei de Luke.
Ele me olhou e disse sem rodeios:
— Relaxa, eu faço o trabalho sozinho e coloco seu nome.
— Nada disso. Quero fazer também. Preciso aprender.
Ele riu, balançando a cabeça.
— Um babaca como você deve nem saber fazer conta.
— Você me acha um babaca?
— Sim. Você e seu grupinho.
— Vou te mostrar que não sou.
— Não precisa. Eu sei que você é.
— Minhas notas são boas.
— Não tão boas quanto as minhas.
Nos encaramos por alguns segundos, como se estivéssemos medindo forças. Cada resposta dele era certeira, e qualquer coisa que eu dissesse, ele rebatia com uma facilidade irritante. Isso me frustrava, e, sem perceber, comecei a admirá-lo por isso.
Quando o professor terminou de formar as duplas e anunciou os temas, descobrimos que ficaríamos com os anos 90. Nosso trabalho era listar os principais acontecimentos no Brasil entre 1990 e 2000 e apresentar de uma forma criativa.
— Vai ser moleza — Luke disse, já rabiscando algumas anotações no caderno.
— Quando começamos?
Ele suspirou, impaciente.
— Cara, já disse que não precisa. Eu faço isso em três dias, você estuda e pronto.
— Não acho justo. Quero fazer minha parte.
Luke revirou os olhos.
— Tá bom, tá bom. Podemos nos reunir depois da aula, na biblioteca. Pode ser?
— Fechado. Hoje tenho treino de vôlei, mas podemos sentar rapidinho só para alinhar algumas coisas.
— Beleza. Te espero lá.
Por um momento, ficamos nos olhando, os olhos dele encontraram os meus, e o mundo ao redor pareceu desaparecer. O burburinho da sala, as vozes dos colegas, até mesmo o professor explicando algo ao fundo... nada mais fazia sentido. Era como se estivéssemos presos naquele instante, numa bolha invisível onde só existíamos nós dois. Luke sustentou meu olhar, e eu senti algo desconhecido percorrer meu corpo. Havia uma intensidade ali que me desarmava. Não era apenas curiosidade ou rivalidade. Era algo mais. Algo que me atraía de um jeito que eu ainda não entendia, o tempo parecia desacelerar, cada detalhe do rosto dele se tornava mais nítido — os fios castanhos caindo levemente sobre a testa, os olhos afiados, cheios de algo que eu não conseguia decifrar. Eu queria quebrar aquele silêncio, dizer qualquer coisa, mas minha boca não obedecia. Apenas fiquei ali, preso àquele olhar, sentindo meu peito vibrar com uma sensação que eu não sabia nomear. E naquele instante, sem que nenhum de nós percebesse, algo começou a mudar, alguns segundos trocando um olhar doce e sincero, eram segundos mais parecia horas, éramos ali dois garotos, prestes a se perder um no outro, e viver a história mais intensa de nossas vidas.